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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tersol - Como se cura e trata?

Tersol

O tersol ou hordéolo como é chamado técnicamente, é uma infecção, de glândulas que estão na borda ou sob a palpebra, perto dos cílios.

Algumas vezes, podem infeccionar glândulas mais profundas da pálpebra, uma condição denominada hordéolo interno, a dor e os outros sintomas geralmente são mais intensos, e como nesse caso ele raramente rompe espontaneamente, drenar cirúrgicamente o pus é o procedimento mais eficaz.

Os tersois internos tendem a voltar, e enquanto algumas pessoas desenvolvem um ou dois terçois durante a vida, outras pessoas aprasentam essa infecção repedidamente.

Sintomas de tersol

Os sintomas mais comuns em casos de tersol e que ajudam no sua identificação são:

  • sensibilidade e dor na borda da palpebra,
  • surgimento de uma pequena área arredondada, dolorosa e edemaciada, com um diminuto ponto amarelo no centro;
  • aumento temperatura da zona (Hiperemia),
  • formação de um abcesso que tende a romper, algumas vezes liberando pus
  • Em geral o olho lacrimeja e fica sensível à luz intensa, devido a esta infecção, que se manifesta na borda,sob a pálpebra ou perto dos cílios, nos olhos.

Remédio caseiro para tersol

Um excelente remédio caseiro para combater o tersol é aplicar algo quente sobre ele como por exemplo um anel, colher ou faca aquecidos por fricção.

Outra forma de tratar o tersol é lavar os olhos 2 a 3 vezes por dia com uma infusão de flor de camomila e alecrim, durante 5 dias.

Para preparar a infusão coloque 5 talos de alecrim juntamente com 60g de flores de camomila em um litro de água fervente. É importante utilizar a infusão ligeiramente aquecida.


Fonte: Tua saúde


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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vestibular UFRN 2010 - Prova de Biologia Show

Hei pessoal ... estou muito feliz com a prova desse ano de Biologia ... caiu Evolução, Genética, Ecologia e muita coisa de Doença de Chagas ou Tripanossomíase ... valeu a pena ... boa sorte...

Depois vou colocar as questões e as respostas ...
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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Atividade de Sistema Endócrino

1. Quais os três tipos de glândulas quanto a presença de canal para liberar sua secreção? Exemplifique.

2. Como se origina uma glândula?

3. Marque todos os ítens contendo material de origem glandular:

( ) Células estomacais produtoras de suco gástrico;
( ) Células estomacais produtoras de gastrina pelo estômago;
( ) Células estomacais produtoras de pepsina;
( ) Adenohipófise ou lobo anterior da hipófise;
( ) Neurohipófise ou lobo posterior da hipófise;
( ) Porção do cérebro chamada de Hipotálamo;
( ) Tireóide;
( ) As 4 paratireóides;
( ) Células alfa e beta do pâncreas;
( ) Corpo pineal;
( ) Suprarrenais ou adrenais;
( ) Testículos e ovários (Gônadas);

4. Qual a situação das glândulas hipófise, tireóide, paratireóides, pâncreas e suprarrenais?

5. Coloque V ou F:

( ) A adenohipófise produz seus hormônios assim como armazená-os e secreta-os.
( ) A hipófise se chama glândula mestra, pois produz hormônios que controlam todas as outras glândulas.
( ) A adenohipófise produz os hormônios tróficos como o STH, FSH, LH, ACTH e TSH.
( ) A prolactina induz a produção de leite pela mãe lactante e sua produção é estimuladapela sucção do mamilo pelo bebê.
( ) O TSH, tireotrofina ou Tireotrófico estimula a tireóide a produzir o T3 e T4.
( ) O ACTH ou adrenocorticotrófico controla o córtex das suprarrenais na produção de seus hormônios.
( ) O STH é o somatotrófico ou do crescimento e sua taxa é elevada durante a infância e chega a zero na fase adulta.
( ) Caso haja aumento da taxa na infância provoca gigantismo e a sua baixa provoca nanismo.
( ) Caso seja liberado hormônio do crescimento no adulto ocorrerá crescimento das extremidades do corpo chamada de acromegalia.

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Sistema nervoso - Vídeos do youtube

Vídeo 1 -



Vídeo 2 -



Vídeo 3 -



Vídeo 4 -



Vídeo 4 -



Vídeo 5 -


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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mamíferos Artiodáctilos Cervídeos I - Veados




O VEADO (Cervus Elaphus)
Os Veados são os mamíferos de maior porte e dimensão existentes actualmente na Europa Ocidental. Segundo os Paleontologistas estes animais apareceram à cerca de 30 milhões de anos na Ásia Central, com características morfológicas muito diferentes das actuais. Por essas épocas ainda não eram providos de hastes ramificadas. A evolução para o aspecto actual só se iniciou à cerca de 10 milhões de anos, momento a partir do qual se começaram a espalhar pelo resto do mundo. Apresentam o aspecto actual desde à 250 000 anos. Os cientistas explicam o aparecimento das hastes (baseando-se no modelo evolucionista de Darwin), pela necessidade destes mamíferos se defrontarem à cabeçada, facto que primeiro levou ao endurecimento do osso frontal e à formação de protuberâncias (calos) que evoluíram, ao longo dos séculos, para as formações ramificadas que actualmente conhecemos. Revelam ainda uma outra característica, designada por dimorfismo sexual, isto é, há características físicas diferentes nos machos e nas fêmeas: só os machos são portadores de hastes. E esta é uma característica patente em todos os cervídeos (gamos, corços e restantes subespécies de veados).

Na sua proliferação espacial ao longo de milénios, os veados aproveitaram-se da existência de um continente único ( Pangêa) para se difundirem através de todo ele. Mais tarde com a separação das diferentes placas continentais que originaram os actuais continentes, o veado adaptou-se às características de cada biótipo e originou várias subespécies, todas elas derivadas do mesmo padrão biológico. É o caso do Wapiti (Elk), do Cervo Mulo (Mule Deer), do Cervo de Cauda Branca (White Tail Deer) existentes ao longo de todo o continente americano, para referir apenas algumas subespécies existentes.

Na Europa as subespécies são, para além do padrão original, o gamo e o corço, as quais revelam características físicas e comportamentais muito semelhantes à do Cervus Elaphus.

E na origem do aparecimento das diferentes subespécies esteve (mais uma vez segundo Darwin) a capacidade de adaptação do nosso veado. Preferindo as zonas florestadas ou de coberto vegetal denso, onde tem protecção contra o clima e a alimentação variada que necessita como herbívoro ruminante, encontrou no bosque mediterrânico da península ibérica e nas matas florestais da Europa Central o biótipo ideal para a sua fixação e desenvolvimento. Este mamífero atinge um peso bruto médio, em vivo, de cerca de 150 kg na Europa Ocidental podendo este valor atingir os 300 kg nos países da Europa Central e de Leste. Aliás, no que se refere às diferentes espécies de caça maior, o factor clima e consequentemente os factores qualidade e disponibilidade de alimento fazem com que a corpulência dos diferentes animais aumente progressivamente à medida que, no espaço Europeu, se caminha para Oriente. Vive em média cerca de 15 anos e atinge a maturidade sexual por volta dos 16/20 meses de idade. As fêmeas parem, normalmente, uma cria por ano, não sendo raras as parições gémeas; contudo, a taxa de sobrevivência dos gémeos e bastante baixa quando comparada com a das crias únicas.

Apesar da sua capacidade de adaptação esta espécie é também muito sensível ás condições fitossanitárias, sofrendo intensamente as consequências de uma alimentação insuficiente ou sem qualidade. Os animais perdem peso com muita facilidade, tornam-se débeis e padecem das maleitas mais vulgares dos animais bravios - parasitismos internos e externos, tuberculose, etc . A recuperação destes desequilíbrios é por sua vez lenta e deixa, frequentemente, sequelas irreparáveis. Estes factores do meio reflectem-se na qualidade dos troféus: uma população cervídeos confinada a uma área fechada em que a alimentação seja insuficiente ou deficiente, nunca terá animais com troféus de qualidade.

Outra condicionante da qualidade dos troféus, esta frequentemente esquecida pela maioria dos gestores de caça, é a consanguinidade. Este factor é frequente nas áreas fechadas onde as populações se reproduzem, anos a fio, através de animais do mesmo sangue. Para superar esta condicionante recomenda-se a introdução de novos indivíduos (machos e ou fêmeas) provenientes de regiões diferentes da origem dos primeiros indivíduos, a cada 5 anos. Por outro lado, dado a mobilidade da espécie, em zonas abertas este factor não actua, sendo de descorar a sua influência na qualidade dos troféus.

Os veados evidenciam ainda um carácter gregário, patente na constituição de grupos sociais separados por sexos. Os machos juntam-se em grupos de indivíduos de diferentes idades, enquanto as fêmeas se reúnem em grupos familiares mais ou menos extensos, constituídos pelas mães e respectivas crias do ano e ano anterior, liderados pela cerva mais velha, a qual conduz e protege o grupo.

Em Portugal, a espécie esteve extinta - em zonas abertas - durante os primeiros 3/4 do século XX. As poucas e raras observações de veados, em terreno livre (assim se designou até à bem pouco tempo), ocorriam em zonas fronteiriças com Espanha ( Bragança, Castelo Branco e Barrancos), enquanto nalgumas áreas muradas os exemplares existentes e até então aí conservados definhavam à mingua de gestão, de alimento em qualidade e de sobredensidade. No entanto, na vizinha Espanha, a espécie esteve sempre presente e o veado foi a principal captura de caça maior ao longo de todo o século passado, fosse em Montaria fosse em caça de aproximação ou eventualmente de espera.

Enquanto espécie de caça, o veado fez e satisfez as emoções de milhares de caçadores, primeiro pela qualidade da sua carne e depois pelo tipo e qualidade do seu troféu. Volta a salientar-se que a caça maior é, fundamentalmente, uma caça de troféu e não uma caça de abastecimento de carne. E sobre este assunto cabe fazer a distinção entre os países da Europa do Norte ( Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca) e os da Europa Central e do Sul. Para os primeiros a caça maior constitui uma fonte primordial de alimentação (baseada no armazenamento temporário para consumo próprio), acima de tudo por questão cultural e de gestão de recursos naturais disponíveis, (mas também porque nestes países a caça é propriedade do dono da terra e há neles um respeito enorme pela propriedade privada), e nos segundos a importância é posta na qualidade do troféu e no acto de caça, pelo que o valor comercial pende para a vertente turística. Nos países do Norte, o valor da carcaça do animal caçado é bem superior (felizmente para nós turistas cinegéticos) ao valor que cobram ao caçador pela sua taxa de abate. No resto da Europa a carne, actualmente, pouco ou quase nenhum valor tem e a qualidade do troféu é paga (taxa de abate) a peso de ouro. E este modelo turístico é característico dos continentes europeu e africano, enquanto que no continente americano (Canadá, América do Norte e Central e América do Sul) se adopta um modelo misto de caça de troféu (para turismo cinegético) e de consumo de carne na prática da caça não comercial.

Em Portugal, a caça ao veado tem um valor comercial e emocional elevado. Os processos de caça a esta espécie são, fundamentalmente, a Montaria - aqui o valor comercial dos postos duplica quando se pode atirar aos veados - e a Aproximação, normalmente destinada á caça de troféus na época da brama (cio) - e nesta os valores por unidade animal cobrada são ainda mais elevados. Estes factos levam-nos a considerar cuidadosamente a evolução do troféu (só existente nos machos, repete-se), tal como a observação no campo e no momento de caça já que, de acordo com a posição em que o animal se encontra, se torna mais fácil ou difícil a sua apreciação e julgamento (são vulgares os erros de julgamento, quando não se tem muita experiência nesta área).



LEGENDA

1 - Tronco Principal ; 2 - Coroa; 3 - Estoque; 4 - Contraestoque; 5 - Ponta Intermédia; 6 - Pivot; 7 - Roseta; 8 - Tronco

a e b - 1ª Cabeça (Vareto); c e d - 2ª Cabeça; e, f e g - 3 ª Cabeça; h - 4ª Cabeça; i - 5ª Cabeça; j - 6ª Cabeça


A imagem acima apresenta a constituição e a evolução do troféu do veado escalonado pelas diferentes classe de idade. Assim, quando se indica uma "2ª cabeça" estamos a referir-nos a um animal de 3 anos de idade. No primeiro ano de vida a identificação do sexo dos jovens torna-se muito difícil já que as pequenas hastes dos machos apenas se tornam visíveis entre os 8 e os 12 meses, sendo que a "primeira cabeça" identificável só se observa a partir de um ano de idade. Nestes termos uma primeira cabeça corresponderá, no mínimo, a ano e meio de de vida do animal. Atente-se no facto das hastes dos cervídeos terem a particularidade de, todos os anos, caírem ( Fevereiro/Março) e voltarem a crescer num espaço de tempo muito curto (cerca de 4 a 5 meses, dependendo da condição física e sanitária dos animais).

Face ao que se referiu, importa salientar que qualquer veado só terá um troféu de qualidade a partir dos 9 ou10 anos de idade. Apesar do crescimento das hastes atingir a sua envergadura total por volta dos 6 anos, os tempos vindouros proporcionarão ao veado um engrossar progressivo dos troncos das hastes bem como um possível aumento do número de pontas na coroa.

E como se determina exactamente a idade de um veado?

Tal como a Biologia refere esta determinação só é real e exacta através da análise dos sedimentos de crescimento dos dentes molares do animal. Para tal seria necessário extrair o dente e cortá-lo longitudinalmente para, através de uma lupa binocular, se poderem observar os sedimentos depositados em cada ano ( oito estratos = a oito anos). Por outro lado, existe um outro processo de resultado aproximado, e que nos permite conhecer, não a idade exacta do veado, mas pelo menos a sua classe de idade: se é jovem (até 3-4 anos de idade) se é adulto (4 a 10 anos de idade) ou se é maduro (mais de 10 anos de idade). Trata-se da apreciação dos desmogues (hastes que os veados perdem todos os anos) encontrados no campo e correspondente análise dos seus pivots.

Sobre a sua caça, remetemos os visitantes para o que se mencionou na caça de Aproximação (por ser esta a mais adequada e usada para a obtenção de veados de troféu) e na Montaria ( sendo este o segundo processo mais utilizado). Convém apenas deixar uma referência às marcas de presença, para facilitar a quem anda no campo a identificação dos sinais de existência destes animais.

Fonte: http://www.apaginadomonteiro.net/o_veado1.htm

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Cetáceos - A ordem das Baleias e parentes

Cachalote





  • Os cetáceos sem dentes (subordem Mysticeti) são caracterizadas pelas barbas de baleia, que são estruturas parecidas com peneiras localizadas na parte superior da boca e são feitas de queratina. As baleias utilizam as "barbas" para filtrar plâncton da água. Elas compreendem as maiores espécies de animais.
  • Os Cetáceos com dentes (subordem Odontoceti) têm dentes e se alimentam de peixes e lulas. Uma habilidade notável deste grupo é a de localizar a suas presas por ecolocalização.


Images: Bowheads42.jpg
Baleia-da-groenlândia (Balaena mysticetus)



Os Cetáceos são animais marinhos pertencentes à ordem Cetacea da classe dos mamíferos. O nome da ordem deriva do grego ketos que significa monstro marinho. Os cetáceos estão divididos em duas sub-ordens:

Cetáceos

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infra-classe: Placentalia
Ordem: Cetacea
Sub-ordens

Mysticeti
Odontoceti

Images: Baleen.jpg
barbas de baleia


Images: 800px-Bottlenose_Dolphin_KSC04pd0178.jpg
Golfinho


Vários Cetáceos: 1- Baleia-da-groenlândia ; 2- Orca; 3- Baleias francas ; 4- Cachalote ; 5- Narval; 6- Baleia Azul; 7- Rorqual; 8- Beluga

Anatomia


Images: anabal.png

Tal como todos os mamíferos, os cetáceos respiram ar para pulmões, são de sangue-quente (i.e., endotérmicas), amamentam os juvenis, mas têm muito poucos cabelos.


As adaptações dos cetáceos a um meio completamente aquático são bastante notórias: o corpo é fusiforme, assemelhando-se ao de um peixe. Os membros anteriores, também chamados barbatanas ou nadadeiras, são em forma de remo. A ponta da cauda possui dois lobos horizontais, que proporcionam propulsão através de movimentos verticais. Os cetáceos não possuem membros posteriores, alguns pequenos ossos dentro do corpo são o que resta da pélvis.

Debaixo da pele existe uma camada de gordura. Serve como reservatório de energia e também como isolamento. Os cetáceos possuem um coração de quatro câmaras. As vértebras do pescoço estão fundidas na maior parte dos cetáceos, o que fornece estabilidade durante a natação às custas da flexibilidade.

Os cetáceos respiram através de espiráculos, localizados no topo da cabeça do animal de modo a que possa permanecer submergido. As baleias sem dentes possuem dois, enquanto que as baleias com dentes apenas têm um espiráculo. Quando respiram, os cetáceos lançam um jacto de água, cuja forma é uma característica que ajuda à sua identificação.

O seu sistema respiratório permite-lhes ficar submersos durante muito tempo sem respirar: o cachalote, por exemplo, pode ficar duas horas sem respirar.

Especialmente notória é a Baleia azul, o maior animal que alguma vez viveu. Pode atingir 30 metros de comprimento e pesar 180 toneladas.

Comportamento

Images: whales.gif

Os cetáceos são geralmente classificadas como predadores, embora a sua alimentação possa incluir apenas organismos planctónicos, como nas baleias sem dentes, até grandes peixes.


Como todos os mamíferos, os cetáceos também dormem, mas não podem ficar completamente inconscientes para poderem respirar. A solução para este problema foi resolvido pela evolução: apenas um hemisfério do seu cérebro dorme de cada vez. Os cetáceos dormem cerca de oito horas por dia.

Reprodução


Images: mombaby2.jpg

As fêmeas dão geralmente à luz só uma cria. O tempo de gestação é longo (mais do que um ano em muitas espécies), ao que está associada uma forte ligação entre mãe e cria. Na maioria das baleias a maturidade reprodutiva ocorre tarde, tipicamente dos sete aos dez anos. Esta estratégia de reprodução faz com que elas tenham poucos filhos(as), combinada com uma alta taxa de sobrevivência.


Images: whales1.jpg

Os órgãos genitais estão retraídos em cavidades no corpo durante o seu nadar, de forma a produzirem um efeito hidrodinâmico eficaz. A maioria dos cetáceos não mantêm parceiros fixos durante o periodo de acasalamento; em muitas das especies, as fêmeas têm varios companheiros em cada temporada de acasalamento. No nascimento a cria sai primeiro com a sua cauda virada para a água, por isso o risco de afogamento é minimizado. As mães criam o bebé espremendo activamente o seu leite gordo na boca das crias.



Os cetáceos são descendentes de mamíferos terrestres, provavelmente da ordem Artiodactyla. Eles passaram para a água há cerca de 50 milhões de anos atrás.


Os cetáceos e os Humanos


Images: swim.jpg

Conservação

A maioria das espécies de grandes cetáceos estão em perigo de extinção, como resultado da caça à baleia. No entanto, a espécie mais afectada é o golfinho de rio por causa de alterações nos rios em que vivem.



Caça aos cetáceos


Images: whalehunt.gif

Os cetáceos têm sido objecto de pesca ao longo dos séculos, não só pela carne e gordura, mas também pelas barbas de baleia e pelo espermacete e âmbar cinzento dos cachalotes). Em meados do século XX, verificou-se que muitas populações de baleias estavam perto da extinção. Então, a Comissão Internacional das Baleias decretou uma moratória para a captura comercial de baleias em 1986. Apesar de serem membros da comissão, alguns países, como a Noruega, Islândia e Japão, não aderiram a esta moratória.

Além disso, os aborígenes da Sibéria, Alasca e Canadá são igualmente autorizados a caçar baleias, embora sem espírito comercial, mas apenas para subsistência, por razões culturais.


Captura acidental de baleias

Algumas espécies de cetáceos são capturadas acidentalmente em várias pescarias, especialmente na pesca de atum com rede de emalhar derivante, razão por que esta arte de pesca foi internacionalmente banida, mas também, embora em menores números, em várias pescarias de arrasto.


Sonar e morte de baleias nas praias

Images: 01WHALES1.jpg

Alguns ambientalistas têm sustentado que o sonar prejudica gravemente os cetáceos, especialmente o sistema de grande potência usado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América. Cientistas britânicos sugeriram recentemente na publicação científica Nature que o sonar pode estar ligado aos incidentes de mortes de baleias em praias, devido a indícios de que essas baleias mortas teriam sofrido descompressão .

As mortes em massa de cetáceos em praias ocorrem naturalmente em várias espécies, de tal modo que a frequência destes incidentes e o número de cetáceos mortos desta maneira, de acordo com registos dos últimos 1000 anos, tanto de escritos religiosos, como mais recentemente de observações científicas, têm sido usados para estimar as variações no tamanho das populações de várias espécies. Aquela estimação baseia-se no pressuposto de que a proporção entre o número de cetáceos mortos nas praias e a população total de cada espécie é constante em cada ano. Apesar da suspeita da influência do sonar nestes incidentes, que pode pôr em causa o referido pressuposto, este método de estimação continua a ser utilizado.

Cetáceos na cultura


Baleias na Bíblia


Images: cron02.jpg
A Bíblia menciona baleias quatro vezes: Génesis 1:21 "E Deus criou grandes baleias"; "Porventura sou eu o mar ou uma baleia, para que te ponhas em guarda contra mim?� (Job 7:12); "Eras igual à baleia no seio as águas� (Ezequiel 32:2); e "Assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites,..." (Mateus 12:40); (tradução da versão King James da Bíblia).


Herman Melville

Images: 200px-Herman_melville.jpg

A caça de baleias é o tema de um dos clássicos do canón literário da língua inglesa , Moby Dick, de Herman Melville. Melville classificou os cetáceos como "um peixe de jorro com uma cauda horizontal", apesar da ciência ter sugerido outra coisa no século anterior. Melville reconheceu "as razões porque Linnaeus teria de bom grado banido as baleias do mar", mas disse que, quando as apresentou aos seus "amigos Simeon Macey e Charley Coffin, de Nantucket [...] eles se uniram na opinião de que as razões apresntadas eram insuficientes. Charley chegou a afirmar que eram um disparate." O livro de Melville é parte história de aventuras, parte alegoria metafísica e parte história natural; é essentialmente um completo sumário dos conhecimentos do século XIX sobre biologia, ecologia e significado cultural de cetáceos, em particular dos cachalotes, a espécie de Moby Dick.


Images: Moby_Dick.jpg
Moby Dick


Captura
Uma grande atracção nos parques aquáticos (oceânicos) e Zoos que mantêm pequenos cetáceos capturados, maioritariamente golfinhos. Por causa da sua capacidade de aprendizagem, estes são tambem usados pelos militares em operações no mar.



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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pikashu do desenho Pokemon é que animal? Pika Americana





Para meus alunos que não sabem em que animal se baseia a personagem mais famosa do desenho Pokemom!!! Nem eu sabia ... vivendo e aprendendo!!!


O Pika americano

Conheces o Pika americano?
Sabias que este animal tem a forma de um ovo, tem cor castanha clara e pode ter entre 16 a 22 cm de comprimento e pesar entre 120 a 200 gramas?
pika

As alterações climáticas podem ameaçar a continuidade de algumas espécies, como é o caso do pika-americano.
O primo do coelho, como é conhecido, é uma animal que vive no Oeste americano. Passa o Verão a correr nos campos no topo das montanhas, recolhendo e armazenando alimento para se alimentar no Inverno. Parte do seu tempo é ocupado a fugir de predadores, refugiando-se atrás das rochas para não fazer parte das refeições de águias, doninhas…
Este pequeno herbívoro, habituado a viver num ambiente frio de altas altitudes, tem o corpo revestido com pêlo espesso que lhe facilita a adaptação a ambientes frios. Com a subida das temperaturas, o pika-americano sente muitas dificuldades em descer a montanha e atravessar os vales à procura de alimento, o que faz com que fique preso naquilo a que os cientistas chamam «ilhas no céu». Estas mudanças prejudicam a actividade do pika-americano: não podem descer para “arrefecer” o corpo, porque os vales são demasiado quentes para atravessar; subir a montanha pode ser um risco, pois poderão não encontrar alimento suficiente.
Se não se tomarem medidas o pika-americano pode morrer por sobreaquecimento devido às alterações climáticas.
Fontes: revista National Geographic, Janeiro 2009
Trabalho realizado por: André Filipe Ferreira Lemos 5.ºA

Pika americano (Ochotona princeps)

Descrição
Pikas americano comunica-se um com o otro usando ambas as chamadas de alarme curtas, e uns vocalizations mais longos. Igualmente marcam o território com perfume de suas glândulas do mordente. O Pika é marrom acima com lado de baixo colorido lustre. As orelhas são curtas. O corpo é arredondado com cauda curta que não é facilmente visível.

Outros nomes
Montanha rochosa Pika, Pika do sul, coelho de rocha, lebre tranqüila, Hay-maker, Rato-lebre, lebre de assobio, Cony

Tamanho
Comprimento de corpo: 16cm - 21cm. Peso: média 100g

Ambiente
habitat da montanha nas áreas de rocha quebrada com vegetação próxima, especial onde o prado encontra o terreno rochoso aberto.

Alimento
Pikas come gramas e as folhas alpinas durante o verão. Durante o verão, igualmente armazenam a grama e plantas herbáceas em pilhas do feno no aberto ou sob rochas. Estas pilhas do feno dão-lhes algum alimento para o inverno mas não as são bastante para alimentar-lhes todo o inverno - igualmente forrageiam para o outro alimento do inverno tal como plantas e líquenes do coxim.

Produção
Uma maca de uma a seis (média 3) é nascida após um período de gestação de 30 dias. Os jovens weaned após 3 - 4 semanas. Alcangam o tamanho adulto após 3 meses.

Escala
Columbia Britânica central a Califórnia South-Central e leste a Colorado

Classificação
Classe:Mammalia
Ordem:Lagomorpha
Família:Ochotonidae
Género:Ochotona
Espécie:princeps
Nome comum:Pika americano


Distribuição geográfica

Fonte 1:http://www.wildlifenorthamerica.com
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

OS Mamíferos

Classe dos Mamíferos

São os animais mais evoluídos e também originam-se a partir dos répteis primitivos.
A característica principal desta classe é a presença de glândulas mamárias desenvolvidas, nas fêmeas, para a nutrição de seus filhotes. Pelo fato de apresentarem, em sua maioria, desenvolvimento embrionário no interior no útero da mãe, o risco de serem devorados por predadores nessa fase é o mínimo possível.
São também homeotermos e vivem em todos os tipos de habitat: regiões frias, quentes, secas, úmidas, aquáticas, etc.

Sistema Tegumentário

Os mamíferos são revestidos por uma pele que apresenta pêlos e glândulas (mam rias, seb cias e sudoríparas), além de alguns anexos como: chifres, garras, unhas, cascos, espinhos, etc.

Sistema Digestivo

O sistema digestivo é completo. Na boca, além da língua, há diferentes tipos de dentes (incisivos, caninos, pré-molares e molares). O estômago é simples, pórem nos ruminantes possui quatro câmaras (pança, barrete, folhoso e coagulador). Só os monotremos possuem cloaca; os demais possuem ânus anexos do sistema digestivo: fígado, pâncreas e glândulas salivares.
Os ruminantes apresentam um estômago denominado polig strico, isto é, com 4 câmaras separadas. O trajeto do alimento inicia-se na boca onde é mastigado e misturado com saliva; após a deglutição, desce pelo esôfago e dirige-se à primeira câmara, o rúmem ou pança. Em seguida, vai para o retículo ou barrete, onde é transformado em bolinhas que serão regurgitadas. Após a ruminação, o alimento é novamente deglutido, dirigindo-se, agora ao omaso ou folhoso, onde ocorre a absorção de água. Em seguida, vai para o único compartilhamento semelhante ao dos outros mamíferos, o abomaso ou coagulador. Saindo do estômago, o bolo alimentar agora segue um trajeto igual ao dos demais mamíferos. São ruminantes: boi, girafa, camelo, lhama, veado, etc.

Sistema Excretor

São urotélicos, ou seja, excretam principalmente uréia através dos rins metanefros, os ureteres desembocam na bexiga urinária, da qual sai a uretra, que conduz os produtos de excreção (principalmente a uréia) ao exterior, em geral, por uma abertura independente do aparelho digestivo.

Sistema Respiratório

Respiração pulmonar (pulmões com alvéolos); laringe com cordas vocais (exceto nas girafas); diafragma separando os pulmões e o coração da cavidade abdominal, sendo o principal músculo dos movimentos respiratórios.

Sistema Circulatório

A circulação é dupla e completa. Coração (revestido pelo pericárpio) completamente dividido em 4 câmaras (2 trios, 2 ventrículos); persiste apenas o arco esquerdo; glóbulos vermelhos anucleados, geralmente em forma de discos bicôncavos. A circulação é fechada, dupla e completa.

Sistema Esquelético

Crânio com dois côndilos occipitais, três ossículos auditivos (martelo, bigorna e estribo); boca com dentes (raramente ausentes) em alvéolos nos 2 maxilares e diferenciados em relação aos hábitos alimentares.
Coluna vertebral com cinco regiões bem diferenciadas: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal.
Quatro membros (cetáceos e sirênios sem membros posteriores); cada pé com 5 (ou menos) artelhos e variadamente adaptados para andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar; artelhos com garras, unhas ou cascos córneos e frequentemente almofadas carnosas.

- Plantígrados - apóiam toda a planta dos pés (homem, urso).

- Digitígrafos - apóiam apenas os dedos (gato, cão).

- Ungulígrados - apóiam o casco (são os Ungalata cavalo).

Sistema Nervoso

O SNC é constituído pelo incéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo é bem desenvolvido e possui dois hemisférios subdividos em lobos. O sistema nervoso periférico apresenta doze pares de nervos cranianos e nervos radiquianos que saem da medula espinhal.
Possuem ouvido interno, médio e externo, este com pavilhão auditivo (orelha). Olhos, em muitas espécies, com visão de cores. Possuem o olfato e o gosto vem desenvolvidos e, ainda, a superfície do corpo com inúmeras estruturas sensoriais.

Reprodução

Os machos apresentam pênis, testículos protegidos por uma bolsa escrotal para manutenção da temperatura um pouco abaixo da corpórea; fecundação interna e ovos oligolécitos, ou seja, com pouco vitelo.
Possuem, ainda, todos os anexos embrionários anteriores, mais o aparecimento de uma placenta com cordão umbilical, permitindo a ligação entre mãe e filho. Após o nascimento, o filhote é alimentado pelo leite produzido nas glândulas mamárias.

Sistemática

Na classe Mammalia, encontramos cerca de 6000 espécies, enquadradas em:

Subclasse PROTOTHERIA (ADELPHIA)

Aplacentados ovíparos (sem útero e sem vagina). Ordem Monotremata, exemplo: ornitorrinco e équidna.
São muito primitivos e vivem na Austrália. O ornitorrinco possui um bico semelhante ao do pato, patas com membrana natatória e cloaca. A fêmea não possui tetas: o leite sai das glândulas com o suor, empanando os pêlos do peito, que são lambidos pelos filhotes. A fêmea põe de 1 a 3 ovos com cerca de 1,3 por 2,0 cm.
A équidna possui bico alongado, cilíndrico, língua protátil, corpo coberto com pêlos grossos e espinhos, pernas curtas. Tem hábitos noturnos e alimenta-se de formigas encontradas embaixo de pedras. A fêmea põe um ovo, provavelmente carregado na bolsa (marsúpio) do abdome.

Subclasse THERIA

- Infraclasse METATHERIA (DIDELPHIA).

Ordem Marsupialia
Placentados com útero e vagina duplos. (A placenta é pouco desenvolvida ou ausente).
Fêmea geralmente com bolsa ventral (marsúpio) ou dobras marsupiais circundando tetas no abdome. Fecundação interna; começo do desenvolvimento no útero, mas, após alguns dias, os embriões "nascem" e rastejam até o marsúpio, onde se prendem, pela boca, às tetas, e aí permanecem até estarem completamente formados, exemplos: canguru, gambá, cuíca, coala, Diabo-da-tasmânia, gatos-masupiais, Bandicotos, Wombat.

- Infraclasse EUTHERIA (MONODELPHIA)

Verdadeiros placentados, com um útero e vagina única; vivíparos; sem cloaca.

As principais ordens são:

Chiroptera (quirópteros) mamíferos voadores: morcegos.

Edentata (edentados) dentes reduzidos aos molares ou ausentes: tamanduás, preguiças, tatus.

Lagomorpha (lagomorfos) 3 pares de dentes incisivos que crescem continuamente: lebres, coelhos e pikas (Ocotonas).

Rodentia (roedores) 2 pares de dentes incisivos que crescem continuamente: ratos, camundongos, esquilos, castores.

Cetacea (cetáceos) - mamíferos aquáticos: baleias, golfinhos e botos.

Carnivora (carnívoros) - dentes caninos muito desenvolvidos: cão,gato, leão, lobo, hiena, coiote, urso, tigre, quati, lontra, foca, jaguatirica.

Perissodactyla - mamíferos ungulados de dedos ímpares (1, 3 ou 5): cavalo, rinoceronte, anta, asno, zebra.

Artiodactyla - mamíferos ungulados de dedos pares (2 ou 4): boi, porco, camelo, girafa, hipopótamo, búfalo, alce, cabra, carneiro, rena, dromedário, lhama, vicunha, corsa.

Proboscidea (proboscídeos) - nariz e lábio superior formam uma proboscide muscular longa e flexível, a tromba: elefantes (africano e asiático).

Sirenia (sirênios) - corpo fusiforme, aquáticos: peixe-boi (Manati), vaca-marinha e Dugong.

Primata (primatas) - cabeça formando ângulo reto com o pescoço; ossos das pernas separados; olhos dirigidos para frente; onívoros: lêmures, macacos, homem, chipanzé, orangotango, mandril, gorila, macaco-prego, macaco-aranha, sagui, mico-leão .

Observações:
Dá-se o nome de ungulados aos animais portadores de cascos. Os unguiculados são os portadores de garras (quirópteros, edentados, carnívoros, roedores e lagomorfos).


Fonte: http://www.animalshow.hpg.ig.com.br/mamif.htm

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Esquizofrenia

O que é esquizofrenia?

Para muitos, fica mais fácil entender a esquizofrenia como uma doença de origens mágicas ou místicas, como "possessão" ou outras manifestações.

O fato é que a esquizofrenia é uma doença mental grave, caracterizada por sintomas psicóticos (distúrbios do pensamento, alucinações e delírios) e alteração do desempenho social e profissional do indivíduo, que pode ser tratada com medicamentos modernos e acompanhamento médico de profissionais de saúde mental. Não é preciso medo para lidar com essa doença. É preciso entender melhor o que é a esquizofrenia, para depois desmistificá-la.

Cerca de 1% da população mundial apresenta esquizofrenia. São vários os tipos dessa doença e o grau de comprometimento varia conforme a pessoa, a intensidade das crises e outros possíveis fatores. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o início do tratamento, maiores serão as chances de evitar ou reduzir a ocorrência de novos surtos psicóticos (crises), melhorando assim a qualidade de vida do paciente.

Surto Psicótico

Durante um surto, o portador de esquizofrenia pode vir a ter alucinações (ouvir vozes ou ver coisas que não existem), apresentar delírios (sentir-se perseguido, julgar ser possuidor de poderes especiais ou então que está sendo influenciado telepaticamente por aparelhos ou pessoas, ou achar que outros falam ou riem de si). Associam-se alterações de afetividade, perda de motivação ou de vontade e comportamentos estranhos. Portanto, o surto psicótico é a perda do contato com a realidade.

A psicose esquizofrênica surge geralmente na adolescência ou no adulto jovem. Algumas vezes as pessoas têm sintomas psicóticos devido a doenças clínicas não detectadas. Por isso, deve-se obter uma história clínica e realizar um exame físico e exames de laboratório durante o diagnóstico, para descartar outras causas dos sintomas, antes de se concluir que um indivíduo tem esquizofrenia. Não existem exames laboratoriais ou de raios-X, nem os mais sofisticados, que constatem o diagnóstico de esquizofrenia (na prática servem para excluir outras doenças e não para diagnosticá-la).

Não se conhece nenhum fator específico que cause a esquizofrenia. Fatores genéticos produzem uma predisposição à esquizofrenia, que integrados a fatores ambientais, contribuem para o desenvolvimento de diferentes graus da doença.

As perspectivas para as pessoas portadoras de esquizofrenia têm melhorado a cada ano. Mesmo que ainda não exista um tratamento que traga a cura da doença, muitos pacientes melhoram o suficiente para levar uma vida independente e satisfatória.

Não esqueça: os portadores de esquizofrenia são cidadãos com direitos que devem ser respeitados e amparados sem preconceito pela sociedade.

Se você conhece algum portador de esquizofrenia, não tenha receio:apóie.

Se você tem casa alguém que apresente sintomas de esquizofrenia, procure ajuda médica.

O apoio da família é fundamental. Verifique também se em sua cidade existem grupos de auto-ajuda.

Fonte: Psiquiatria Geral

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CSI Natal - Surto Psicótico

Surto Psicótico é um episódio de dissociação da estrutura psíquica do indivíduo, fazendo com que este mostre comportamentos socialmente estranhos e diferentes, devido à momentânea incapacidade de pensar racionalmente.

Ocorrência

Os surtos são comuns na esquizofrenia e podem ocorrer da fase maníaca aguda do transtorno bipolar. Também podem ocorrer devido a substâncias psicoativas, como álcool, anfetamina, cocaína, etc.

Características

Durante o surto podem ocorrer manifestações de paranóia, alunições e delírios.

O surto geralmente dura algumas semanas e pode ser encurtado de acordo com a medicação administrada. A medicação também pode impedir um surto ou torná-lo menos grave se ocorrer. Normalmente o surto é precedido por comportamentos estranhos do indivíduo, que só podem ser detectados poucos dias antes que este entre em crise. Sendo assim, é muito importante acompanhar pacientes nesta situação a fim de medicá-los antes do início do surto.

Segundo o DSM IV, um dos sintomas para se diagnosticar esquizofrenia é a duração do surto de, no mínimo, seis meses.

Não pode ser transmitida para outras pessoas, é uma desorganização mental grave e não tem poder para induzir outras mentes a fazer o mesmo.

Fonte: Wikipédia


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Histologia Animal

É a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos).

Mas o que é Tecido?

"Tecido é uma especialização morfológica, físico-químico e fisiológica de células"(GRASSE).

"Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado sentido para poderem realizar a sua função própria"(SCHUMACHER).

"Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função própria"(MENEGOTTO). Todos estão corretos. Os tecidos do corpo dos animais vertebrados desempenham variadas funções que por sua vez são formados por células especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongiários, e constituído por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de células, que devera apresentar a mesma função.

Os tecidos fundamentais nos animais são estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sangüíneo e Conjuntivo.

Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porem com organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células, apresentam entre elas substâncias intracelulares (intersticiais).

HISTOLOGIA ANIMAL

TECIDO EPITELIAL

Tecido que compõe-se quase exclusivamente de células, apresenta pouca substancia intersticial a cimentar as células (do grego, epithelein construir sobre um supor).
Do ponto de vista fisiológico, o tecido epitelial tem por função atapetar superfícies. Na função especifica, existem três tipos de tecido, mas para nós só interessa dois:

* Tecido epitelial de revestimento;
* Tecido epitelial glandular.

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO OU EPITÉLIO DE REVESTIMENTO

A superfície externa do corpo e as cavidades corporais internas dos animais são revestidas por este tecido sendo constituídas as glândulas .Sua principais característica e ser formado por células justapostas, isto e, bem encaixado entre si de modo a não deixar espaços entre elas, a fim de evitar penetração de microrganismos, e expresso (com muitas camadas de células, e, a fim de evitar a perda excessiva de água, e impermeabilizado por queratina. Nos epitélios nunca se encontram vasos sangüíneos.

Quanto ao numero de camadas celulares os tecido epitelial de revestimento são classificados em: simples ou uniestratificados (formados por uma única camada de células. Os tecidos de revestimento externo protegem o organismo contra desidratação, atrito e invasão bacteriana já o tecido de revestimento externo, podem ser classificados: Estratificado, composto ou multiestratificada (formado por várias camadas de células ); e pseudo-estratificado (uma só camada de células com alturas diferentes).Os epitélios de revestimento podem ter diversas origens embrionárias, dependendo de sua localização, e o epitélio que reveste internamente o intestino tem origem endodérmica, e o que reveste o coração tem origem mesodérmica.O tecido epitelial de revestimento forma em primeiro lugar a pele, também forma as mucosas(membranas que foram as órgãos ocos, e sua superfície e muito úmida devida a secreção de mucinogenos, que, ao hidratar-se transforma-se em muco que produz e forma uma camada protetora, e encontrada no tubo digestivo, urinário genital, fossas nasais, boca, etc.

Os epitélios ainda podem ser classificados quanto a forma de suas células as quais variam alguns casos as células são cúbicas(epitélios cúbicos ocorrendo no ovário); outros achatados com os de um pavimento (epitélio pavimentoso, ocorre, Endotélio (revestimento dos vasos sangüíneos); Mesotélio reveste as serosas: pleura (pulmão), pericárdio (coração), peritônio (estômago), etc; outros ainda são prismáticas (epitélis prismáticos ).

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR OU SECRETOR

É o segundo tipo de tecido, sua além de ser revestidora forma glândulas, produzem e eliminam substâncias necessárias nas superfícies do tecido. Estas glândulas podem ser exócrinas(eixos, fora), que tem origem através de um canal ou ducto e lança o produto de secreção na superfície ou seja eliminam suas secreções para fora do corpo ou para a cavidade dos órgãos, tais como: as sudoríparas, as lacrimais;

outras conduzem a secreção para um órgão oco com as salivares e o pâncreas.

No aspecto morfológico, as glândulas exócrinas podem ser tubulosas sendo as glândulas do aparelho digestivo;

As acinosas sendo as glândulas salivares, e as túbulo-acinosa sendo as glândulas parótidas; E as alveolares sendo as glândulas mamárias.

As glândulas também podem ser endócrinas(endo, dentro), não há formação de canal ou de ducto e a glândula não pode lançar produtos de secreção na superfície do epitélio de origem mas elimina a secreção diretamente nos vasos sangüíneos. Estas glândulas são geneticamente denominadas hormônios, pôr exemplo: são a tireóide , que produz e libera no sangue o hormônio tiroxina, e a hipófise, que libera, entre outros, o hormônio de crescimento (somatotrofina).No aspecto morfológico as glândulas endócrinas podem ser cordonais ou vesiculares.

As glândulas se formam ainda no estágio embrionário, a partir de superfícies epiteliais. Glândulas exócrinas e endócrinas formam-se de maneira parecida: células da superfície epitelial multiplicam-se e aprofundam-se nos tecidos mais internos, formando um cor dão celular.

Existem ainda glândulas que possuem ao mesmo tempo uma parte exócrina, tais como mistas ou mesócrinas ou anfícrinas, possuem funções exócrinas e endócrinas ao mesmo tempo , como é o caso do pâncreas. As unidades glandulares chamadas ácinos pancreáticos que liberam no intestino o suco pancreático (função exócrina), enquanto outras unidades secretoras, as ilhotas de Langerhans, secretam os hormônios insulina e glucagon na corrente sangüínea (função endócrina).

TECIDO CONJUNTIVO

Esse tecido forma o arcabouço que sustenta as partes moles do corpo, apoiando e ligando os outros tipos de tecido. Caracterizam-se pela grande quantidade de material intracelular e pelo distanciamento das suas células e fibras.

Outros tecidos de sustentação possuem a função importante na difusão e fluxo de metabolismo.

Por fim., os tecidos de sustentação participam ativamente nas funções de defesa do organismo.

Todos esses tecidos de sustentação têm a mesma origem embrionária: origem mesodérmica.

Os tecidos de sustentação dividem-se em vários grupos dentre eles os principais são: Tecido conjuntivo, adiposo, cartilaginoso e ósseo.

Têm como principal função o preenchimento de espaços e ligação de outros tecidos e órgãos. material intracelular é abundante e as células se mantêm bem afastadas umas da outras .material intracelular compreende uma matriz onde se encontram fibras colágenas, reticulares e elásticas.

A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água e glicoproteínas. São encontradas abaixo do epitélio e tem a função de sustentar e nutrir tecidos não vascularizados. Pode ser denso ou frouxo.

As fibras colágenas são grossas, flexíveis e resistentes; são formadas por uma proteína denominada colágeno.

As fibras elásticas, são mais finas que as colágenas, têm grande elasticidade e são formadas por uma proteína denominada elastina.

As células conjuntivas são de diversos tipos. As principais são:

Fibroblastos: com função de produzir material intracelular;

Macrófagos: com função de defesa do organismo;

Plasmócitos: com função de fabricação de anticorpos;

Adipócitos: com função a reserva de gordura;

Mastócitos: com função elaborar a histamina, substância que envolve reações alérgicas, inflamatórias e a heparina.

À variedades de tecidos conjuntivos assim com o frouxo que tem seus componentes igualmente distribuídos: células, fibras e material intracelular. Ele preenche os espaços entre feixes musculares e serve de apoio aos tecidos epiteliais, encontrando-se na pele, nas mucosas e nas glândulas. É praticamente todos os órgãos do corpo, ele por exemplo forma a derme, a camada mais interna da pele, e o tecido subcutâneo, ainda mais interno que a derme.

Tecido conjuntivo denso

É rico em fibras colagens que orientadas na mesma direção fazem com que esse tecido seja pouco flexível, muito resistente ao estiramento, foram tendões e aponevroses que unem os músculos aos ossos.

Tecido conjuntivo adiposo

É constituído principalmente por células adiposas. São acúmulos de tecido adiposo localizado sob a pele ou nas membranas que revestem os órgãos internos por exemplo no tecido subcutâneo do abdome e das nádegas, ele funciona como reservatório de gordura, amortecedor de choques e contribuiu para o equilíbrio térmico dos organismos. As células (adipócitos) são encontradas no tecido conjuntivo frouxo e ao longo dos vasos.

Tecido hemapoiético ou sangüíneo

Tem este nome hemapoiético (hematos, sangue; poiese, formação), sua função é produção de células do sangue. Localizado principalmente na medula dos ossos, recebendo nome de tecido mielóide (mielos, medula). Nesse tecido encontram-se células sangüíneas sendo produzidas, em diversos estágios de maturação.

Há duas variedades desse tecido: o linfóide, encontrado no baço, timo e gânglios linfáticos, e o mielóide, que forma a medula óssea.

Tecido linfóide produz alguns tipos de leucócito e o tecido mielóide, além de vários tipos de leucócito, produz hemácias (ou glóbulos vermelhos) e plaquetas.

Sangue é um tipo especial de tecido que se movimenta por todo o corpo, servindo como meio de transporte de materiais entre as células. É formado por uma parte líquida, o plasma, e por diversos tipos de célula.

O plasma contém inúmeras substâncias dissolvidas: aproximadamente 90% de água e 10% sais (Na,Cl,Ca,etc.), glicose, aminoácidos, colesterol, uréia, hormônios, anticorpos etc.

As hemácias apresentam, dissolvido no seu citoplasma, importante para o transporte do oxigênio.
As hemácias dos mamíferos têm a forma disco bicôncavo e não apresentam núcleo nem organelas, e os demais vertebrados têm hemácias esféricas ou elipsóides, nucleadas e com organelas, e sua forma facilita a penetração e saída de oxigênio, o que é importante para a função dessas células, que é transportar oxigênio.

Os leucócitos são células incolores nucleadas e com os demais organóides celulares, tendo quase o dobro do tamanho das hemácias. Encarregados da despesa do organismo, eles produzem anticorpos e fagocitam microorganismos invasores e partículas estranhas.

Apresentam a capacidade de passar pelas paredes dos vasos sangüíneos para o tecido conjuntivo, sem rompê-los, fenômeno este denominado diapedese. Distribuem-se em dois grupos: granulócitos e agranulócitos, conforme tenham ou não, granulações específicas no citoplasma.

Os leucócitos granulócitos são

*Neutrófilos: coram-se por corantes neutros. O núcleo é polimórfico e apresentam-se dividido em segmentos unidos entre si por delicados filamentos. São os leucócitos mais abundantes do sangue circulante (65%); realizam diapedese, indo fazer a defesa através da fagocitose.

*Eosinófilos: apresentam geralmente dois segmentos ligados ou não por um filamento delicado e material nuclear. Também realizam diapedese e fagocitose.

*Basófilos: apresentam núcleos parcialmente dividido em dois segmentos; encerram metade da histamia existe no sangue circulante e possuem também heparina. Estão relacionados com reações alérgicas.

Os leucócitos agranulados são:

# Linfócitos: apresentam núcleo arredondado e citoplasma escasso. Os linfócitos B passam para o Tecido conjuntivo e se transformam em plasmócitos que produzem anticorpos. Os linfócitos T produzidos no timo, também estão relacionados com a defesa imunitário.

# Monócitos: são as maiores células do sangue circulante normal; o citoplasma é abundante, o núcleo é arredondado, oval ou uniforme. Em células mais velhas o núcleo pode apresentar a forma de ferradura. Os monócitos têm capacidade de emitir e retrair pseudópodos; são portanto, móveis e tendem a abandonar a corrente sangüínea e ingressar nos tecidos onde fagocitam e são denominados macrófagos. Representam 6% dos leucócitos.

As plaquetas (ou trombócitos), são pequenos corpúsculos que resultam da fragmentação de células especiais produzidas pela medula óssea. Elas detêm as hemorragias, pois desencadeiam o processo de coagulação do sangue que é o fenômeno da maior importância para os animais vertebrado: quando há um ferimento, externo ou interno, forma-se um coágulo, que age como um tampão para deter a hemorragia.

Apesar de aparentemente simples, sabe-se atualmente que a coagulação é controlada por inúmeros fatores, incluindo-se aí fatores genéticos.

Tecido cartilaginoso

O tecido cartilaginoso tem consistência bem mais rígida que os tecidos conjuntivos. Ele forma as cartilagens dos esqueléticos dos vertebrados, como, por exemplo, as orelhas a extremidade do nariz, a laringe, a traquéia, os brônquios e as extremidades ósseas.

As células são os condrócitos, que ficam mergulhados numa matriz densa e não se comunicam. A matriz pode apresentar fibras colágenas e elásticas, em diferentes proporções, que lhe conferem maior rigidez ou maior elasticidade.

A cartilagem pode ser hialina quando tem somente fibras colágenas; elásticas, quando também fibras elásticas; fibrosa, quando tem ambos os tipos de fibra, com predomínio das colágenas.

Tecido ósseo

O tecido é o tecido se sustentação que apresenta maior rigidez forma os ossos dos esqueletos dos vertebrados. É constituído pelas células ósseas, os osteócitos e por uma matriz compacta e resistente.

Os osteócitos são dispostos ao redor de canais formam os sistemas de Havers, dispõe-se em círculos concêntricos ao redor de um canal, por onde passam vasos sangüíneos e nervos. As células se acham alojados em cavidades na matriz e se comunicam umas com as outras por meio de prolongamentos finos.

A matriz é constituída por grande quantidade de fibras colágenas, dispostas em feixes, entre os quais se depositam cristais, principalmente de fosfato de cálcio. A grande resistência do tecido ósseo resulta dessa associação de fibras colágenas com o fosfato de cálcio.

TECIDO MUSCULAR

O tecido muscular é constituído por células alongadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas em feixes. Essas células são capazes de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo.

Há três variedades de tecido muscular: liso, estriado e cardíaco.

O tecido muscular liso tem células mononucleadas, alongadas, de extremidades afiladas. O citoplasma apresenta miofibrilas (Miofibrila:mio, músculo, fibrila, pequena fibra),dispostas longitudinalmente, formadas por proteínas contráteis. É o tecido que forma as paredes de vários órgãos, com intestino, vasos sangüíneos, bexiga etc.

O tecido muscular estriado é capaz de contrações rápidas, sob o controle da vontade, denominado esquelético, por se prender aos ossos. Suas células são alongadas cilíndricas e multinucleadas. Apresentam estrias transversais típicas, formadas pela disposição paralela e regular das miofibrilas no citoplasma. Essas miofibrilas são constituídas por duas proteínas contráteis: a actina forma filamentos finos e a miosina filamentos mais grossos.


O tecido muscular cardíaco é um tecido estriado especial, cujas células apresentam estrias como as do tecido esquelético, mas têm apenas um ou dois núcleos e são mais curtas.
Além disso, as fibras se fundem umas com as outras pelas extremidades.

TECIDO NERVOSO

O tecido nervoso forma os órgãos dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo. Ele tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É constituído por células nervosas ou neurônios e células de apoio ou células da glia.

As células nervosas ou neurônios que é uma célula altamente diferenciada, de ciclo vital longo, sem capacidade de divisão e de regeneração, têm prolongamentos ramificados, os dendritos, e um cilindro-eixo, o axônio, geralmente mais longos que os dendritos. Muitas vezes o axônio é protegido por um envoltório denominado bainha de mielina.

Os neurônios tem uma forma especial de reação, que consiste no impulso nervoso, produzido sempre na mesma direção: dos dentritos são prolongados e partem do corpo celular, recolhem impulsos nervosos e deste para o axônio.

Os neurônios relacionam-se uns com os outros pelas extremidades de suas ramificações, que não se tocam mas ficam bem próximas. Essas áreas de conexão são denominadas sinapses. É através das sinapses que o impulso passa do axônio de uma célula para os dentritos de outra.

Feixes de axônios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos. Conforme os axônios apresentam ou não a bainha de mielina, os nervos são classificados em mielínicos ( nervos brancos) e a amielínicos (nervos cinzentos).

ORGANIZAÇÃO HISTOLÓGICA

Nas raízes e caules altamente organizados, cada célula passa por uma série ordenada de fases de crescimento. A célula cúbica produzida na região meristemática ou meristema de uma planta em desenvolvimento tem muitos vacúolos. A medida dos vacúolos aumenta e estas finalmente se fundem num só vacúolo central grande. O resto da célula acompanha o aumento de tamanho pela produção de mais material da parede celular, do citoplasma e dos vários tipos de organelas celulares.

A diferenciação ocorre, geralmente, junto com o alongamento, mas algumas vezes segue-se a este. As células externas da raiz, por exemplo, adotam uma de duas formas finais: ou se achatam e funcionam como células epidérmica com uma extensão bastante longa que absorve prontamente água e sais minerais. Durante a rápida fase de crescimento dessas células, o núcleo quase sempre se situa na extremidade do pêlo e parece ser o centro de grande atividade metabólica. Os pêlos absorventes têm vida curta, mas são produzidos em grande quantidade á medida que a ponta da raiz se aprofunda no solo. Os pêlos absorventes aumentam bastante a área da raiz em contacto com o solo.

Os tecidos centrais da raiz diferenciam-se nos elementos vasculares, uma vez que este órgão, caracteristicamente, não possui medula. Isso também ocorre nos tecidos em cultura. Bem no interior das massas de crescimento rápido de uma cultura de tecido não-diferenciada, encontramos pequenos grupos de traquéides. Por isso supomos que há alguma coisa no interior da massa de células ou falta de contacto com o solo ou outro meio externo.

Fonte: Colegio São Francisco

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