Ponto de encontro para se discutir e aprender mais sobre esse belo mundo da biologia!!!
domingo, 6 de maio de 2012
Atividades de Digestório
Nutrientes
1 – Observa atentamente o seguinte quadro que mostra a quantidade de
alguns nutrientes por cada 100g de alimento.
ALIMENTO PRÓTIDOS (g) GLÍCIDOS (g) LÍPIDOS (g) VIT. C (mg) FERRO (mg) CÁLCIO (mg)
Carne de vaca 20 - 10 1 3 10
Bacalhau 70 - 2 - 4 250
Óleo vegetal - - 100 - - -
Laranja 0,7 10 0,2 50 50 50
Leite 3,5 5 4 2 120 120
1.1 – Relativamente aos alimentos do quadro, indica:
1.1.1 – um alimento rico em prótidos;
1.1.2 – um alimento rico em vitamina C;
1.1.3 os alimentos com maior quantidade de cálcio.
1.2 – Explica por que razão se pode afirmar que os óleos vegetais são
alimentos pobres.
2 – A figura ao lado mostra o balanço hídrico diário no nosso corpo humano.
Observa-a atentamente.
2.1 – Indica de que forma:
2.1.1 – o organismo humano obtém água;
2.1.2 – o organismo humano perde água.
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2.2 – Faz o balanço hídrico diário do corpo humano, calculando:
2.2.1 – as entradas diárias de água;
2.2.2 – as perdas diárias de água.
3 – O organismo humano necessita dos nutrientes que retira dos alimentos.
3.1 – Estabelece as correspondências possíveis entre os nutrientes da coluna I
e as características da coluna II.
Coluna I Coluna II
A – Prótidos
B – Glícidos
C – Lípidos
D – Sais minerais
E - Vitaminas
1 – Constituído por oses.
2 – Constituídos por ácidos gordos.
3 – Constituídos por aminoácidos.
4 – São orgânicos.
5 – São inorgânicos.
6 – Apresentam glicerol na sua constituição.
3.2 – Apresenta uma razão que justifique a necessidade do processo de
digestão.
4 – Observa a figura seguinte, onde se representa a digestão química de
vários tipos de nutrientes.
4.1 – Define o que é um nutriente.
4.2 – Dá exemplos de nutrientes e
refere o seu papel no organismo.
4.3 – Em cada um dos casos que se seguem, selecciona a opção correcta.
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A – A digestão dos prótidos tem como produto final:
a. a glicose.
b. os ácidos gordos.
c. o glicerol.
d. os aminoácidos.
B – Os glícidos sofrem digestão química:
a. no intestino delgado.
b. na boca e no intestino delgado.
c. na boca e no intestino grosso.
d. no estômago.
C – Em relação aos lípidos, forma-se o seguinte par enzima-nutriente:
a. lipase-glícido.
b. lípido-lipase.
c. lipase-lípido.
d. lipase-ácidos gordos e glicerol.
D – Os prótidos são digeridos quimicamente nos seguintes órgãos do tubo
digestivo:
a. estômago e intestino delgado.
b. boca, estômago e intestino delgado.
c. boca e intestino delgado.
d. fígado e pâncreas.
Digestão na boca
1 - Observa atentamente o quadro seguinte que resume a digestão na boca.
ACÇÃO MECÂNICA ACÇÃO QUÍMICA
Língua Ajuda a ensalivar os alimentos, a
formar o bolo alimentar e na deglutição -
Dentes Cortam, rasgam e trituram os alimentos
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em porções mais pequenas. -
Gandulas salivares -
A saliva possui uma enzima
(amilase salivar) que actua sobre o
amido, transformando-o em maltose
1.1 – Relativamente à digestão na boca, indica quais são:
1.1.1 – os órgãos que contribuem para a acção química;
1.1.2 os órgãos que contribuem para a acção mecânica.
2 – Relativamente à saliva, refere:
2.1 – a sua origem;
2.2 o nutriente sobre o qual actua quimicamente.
3 – Identifica a substância resultante do desdobramento do amido.
Digestão química
1 – Observa o quadro seguinte, onde se resume a digestão química no corpo
humano.
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1.1 – Indica o órgão do tubo digestivo onde se inicia a digestão química dos
prótidos, dos glícidos e dos lípidos, respectivamente.
1.2 Identifica as enzimas que actuam:
1.2.1 na boca;
1.2.2 no estômago.
2 – As vitaminas não sofrem digestão ao longo do tubo digestivo. Apresenta
uma explicação para esse facto.
Absorção intestinal
1 - Fizeram-se análises ao sangue e à linfa de uma pessoa, antes e após a
ingestão de uma refeição. Os resultados estão indicados na tabela seguinte.
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SANGUE LINFA
Antes da refeição Algumas horas
após a refeição
Antes da
refeição
Algumas horas
após a refeição
Glicose * *** * *
Ácidos gordos * * * ***
Aminoácidos * *** * *
Vitaminas * *** * ***
1.1 – Compara os resultados das análises ao sangue antes e depois da
refeição.
1.2 - Apresenta uma explicação para as diferenças encontradas antes e
depois da refeição.
1.3 – Indica os nutrientes cuja absorção é feita, respectivamente, para o
sangue e para a linfa.
Constituição do sistema digestivo
1 – Observa atentamente a figura seguinte, que representa órgãos do sistema
digestivo humano.
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1.1 – Faz a legenda da figura.
1.2 - Refere quais dos órgãos representados:
1.2.1 – fazem parte do tubo digestivo;
1.2.2 – são glândulas anexas.
1.3 – Indica o(s) número(s) do(s) órgão(s) do sistema digestivo onde:
a. é produzido o suco gástrico;
b. os alimentos são mastigados;
c. são acumulados os resíduos da digestão;
d. ocorrem movimentos peristálticos;
e. tem início a digestão;
f. é armazenada a bílis;
g. ocorre a transformação do bolo alimentar em quimo;
h. ocorre a maior parte da absorção;
i. são lançados os sucos pancreático e intestinal;
j. é produzida a bílis;
k. é produzido o suco pancreático;
l. é produzida a saliva.
2 – Na figura seguinte estão representados alguns órgãos do tubo digestivo
humano. Observa-a atentamente.
2.1 – Identifica as estruturas assinaladas
pelas letras.
2.2 – Classifica cada uma das afirmações
que se seguem como verdadeira (V) ou
falsa (F).
A – O órgão C produz suco pancreático.
B – A estrutura B impede os alimentos de
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regressarem ao esófago.
C – A estrutura A controla a passagem do quimo.
D – A digestão é concluída no órgão C.
E – O suco pancreático actua no órgão C.
F – O órgão D produz suco intestinal e bílis.
2.3 – No órgão C ocorre:
a – digestão química e mecânica.
b – apenas digestão química.
c – apenas digestão mecânica.
d – não ocorre digestão.
(selecciona a opção correcta.)
3 – Estabelece a correspondência entre os órgãos da coluna I e as afirmações
da coluna II.
Enzimas
1 – Observa, com atenção, o gráfico seguinte, onde se mostra a digestão de
três nutrientes ao longo do tubo digestivo.
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1.1 – Com base na análise do gráfico, indica:
1.1.1 – o órgão onde se inicia a digestão química das proteínas;
1.1.2 – a percentagem de amido digerido na boca;
1.1.3 a percentagem de proteínas digeridas no intestino delgado;
1.1.4 o órgão onde ocorre a transformação da maior parte do amido.
1.2 – Explica o traçado que representa a digestão das vitaminas.
2 – O quadro seguinte mostra, de forma resumida, a actuação dos sucos
digestivos. Identifica as letras de A a I.
SUCO
DIGESTIVO
LOCAL ONDE É
PRODUZIDO
LOCAL ONDE
ACTUA
ENZIMAS
PRESENTES
MOLÉCULAS EM
QUE ACTUA
Saliva
Glândulas
salivares
A Amilase salivar B
C D Estômago
E Proteínas
Lípase gástrica F
Suco gástrico G Intestino delgado
H Amido
Protease I
3 – Observa, com atenção, o quadro seguinte, que resume a acção dos sucos
digestivos sobre os principais grupos de macromoléculas.
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3.1 – Identifica os locais de actuação (I;II e III) das diferentes secreções.
3.2 Faz corresponder a cada uma das letras do quadro da figura, um dos
números das seguintes designações.
1 – Amido 3 – Maltose 5 – Sacarose
2 – Lípidos 4 – Lípidos emulsionados 6 – Proteínas
3.3 – De acordo com os dados do quadro, poder-se-á afirmar que os glícidos
são degradados…
a. na cavidade bucal e no estômago.
b. no estômago e no intestino grosso.
c. na cavidade bucal e no intestino grosso.
d. na cavidade bucal e no intestino delgado.
e. no estômago e no intestino delgado.
(assinala a opção correcta)
3.4 - De acordo com os dados do quadro, poder-se-á afirmar que as proteínas
são degradadas…
a. na cavidade bucal e no estômago.
b. no estômago e no intestino grosso.
c. na cavidade bucal e no intestino grosso.
d. na cavidade bucal e no intestino delgado.
e. no estômago e no intestino delgado.
(assinala a opção correcta)
Funções do sistema digestivo
1 – Refere três funções do sistema digestivo.
2 – Define digestão.
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3 – Define deglutição.
4 – Refere a função dos movimentos peristálticos.
5 – Na figura seguinte estão representados alguns fenómenos da digestão de
alimentos (da boca até ao estômago). Os esquemas não estão ordenados na
sequência normal de acontecimentos.
5.1 – Ordena os esquemas pela sequência normal dos acontecimentos.
5.2 – Associa os acontecimentos (I a III) aos seguintes fenómenos:
5.2.1 – formação do bolo alimentar;
5.2.2 – deglutição do bolo alimentar;
5.2.3 – movimentos peristálticos.
5.3 – Identifica o órgão que transforma o bolo alimentar em quimo no esquema
I.
5.4 – Refere a importância dos movimentos peristálticos no esófago.
5.5 – Explica a importância da posição da epiglote quando ocorre a passagem
do bolo alimentar.
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6 – Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
afirmações relativas ao tubo digestivo.
a. O estômago e o intestino grosso são órgãos do tubo digestivo.
b. As glândulas salivares são fundamentais na digestão do amido e são órgãos
do tubo digestivo.
c. Ao longo do tubo digestivo vão ocorrendo processos de digestão mecânica e
química.
d. As contracções musculares involuntárias são frequentes ao longo do tubo
digestivo.
f. O ânus é a última porção do tubo digestivo.
g. Os dentes, as bochechas e a língua são estruturas anexas ao tubo digestivo.
h. O pâncreas e o fígado são dois órgãos do tubo digestivo.
7 – Selecciona a opção que melhor completa as afirmações seguintes.
7.1 – No intestino grosso são, essencialmente, absorvidos…
a. aminoácidos e glicose.
b. glicose e água.
c. sais minerais e água.
d. vitaminas e glicose.
7.2 – No estômago, o principal processo de digestão é a transformação…
a. química dos glícidos.
b. mecânica dos glícidos.
c. mecânica dos lípidos.
d. química das proteínas.
7.3 – No final da digestão gástrica, os alimentos são transformados em…
a. bolo alimentar.
b. quimo.
c. quilo.
d. macromoléculas.
7.4 – A maior parte da digestão química ocorre…
a. no estômago.
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b. no pâncreas.
c. no intestino delgado.
d. no intestino grosso.
8 – Assinala a letra da opção que preenche correctamente os espaços em
branco das frases seguintes, relativamente ao sistema digestivo.
8.1 – A ______ é um órgão que, em conjunto com as glândulas ______,
formam o bolo alimentar.
a. faringe…anexas.
b. boca…anexas.
c. boca…salivares.
d. língua…salivares.
8.2 – No estômago, forma-se o ______ a partir da mistura dos alimentos com
as _________.
a. tubo digestivo…glândulas anexas.
b. quimo…secreções gástricas.
c. bolo alimentar…glândulas salivares.
d. quimo…secreções salivares.
8.3 – O intestino________ não apresenta ________, mas é neste órgão que
ocorre a maior parte da absorção de água.
a. delgado…microvilosidades.
b. delgado…vilosidades intestinais.
c. grosso…muco.
d. grosso…vilosidades intestinais.
Digestão no estômago
1 – A figura seguinte representa uma parte do sistema digestivo humano, onde
ocorre um fenómeno importante para a digestão.
1.1 – Faz a legenda da figura.
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1.2 – Indica onde se forma a letra X.
1.3 – Identifica o processo representado.
1.4 – Explica a acção digestiva desenvolvida pelo órgão assinalado pelo
número 2.
Absorção
1 – A figura seguinte representa esquematicamente uma vilosidade intestinal.
1.1 – Faz a legenda da figura.
1.2 Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações
seguintes, relativas à absorção intestinal.
a. A absorção intestinal ocorre ao nível do intestino delgado.
b. Cada uma vilosidade é irrigada por uma rede de capilares sanguíneos.
c. Durante a absorção intestinal, os ácidos gordos e o glicerol passam para
a corrente sanguínea.
d. Durante a absorção intestinal, as macromoléculas resultantes da
digestão passam para a corrente sanguínea.
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e. A absorção intestinal consiste na passagem dos nutrientes contidos no
quilo para as correntes sanguínea e linfática.
f. A parede das vilosidades intestinais é constituída por várias camadas de
células.
g. Todos os nutrientes, durante a absorção intestinal, passam para a
corrente linfática à excepção das gorduras.
h. A absorção intestinal é selectiva.
2 – Explica a importância da absorção intestinal para o equilíbrio do nosso
organismo.
3 – A figura que se segue representa uma estrutura muito importante na
absorção de nutrientes. Observa-a com atenção.
3.1 – Identifica a estrutura representada.
3.2 – Indica em que órgão do tubo digestivo a poderemos
encontrar.
3.3 – As letras A e B representam, respectivamente:
a. um capilar e uma vénula.
b. uma vénula e uma arteríola.
c. uma arteríola e um capilar.
d. um vaso linfático e um capilar.
(Selecciona a opção correcta)
3.4 – Completa o quadro de modo a indicares o destino das seguintes
substâncias:
A. glicose; B. água; C. ácidos gordos; D. aminoácidos; E. sais minerais
Substâncias absorvidas…
…para o sangue … para a linfa
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quinta-feira, 3 de maio de 2012
Pontociência - Como funciona a inspiração e a expiração? [You-tube]
Pontociência - Como funciona a inspiração e a expiração? - Parte 1
Fácil esse passo a passo de como pode fazer o nosso pulmão artificial!!!
Objetivo: Ensinar como ocorre os movimentos respiratórios de inspiração e expiração.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Marsupiais
Características
Embora haja inúmeras diferenças
entre os marsupiais e os placentários quanto à sua biologia reprodutiva,
há algumas distinções na sua anatomia.
A caixa craniana é pequena e estreita.
Abrigando um cérebro relativamente pequeno e simples se comparado aos de
mamíferos placentários de tamanho parecido.
O palato tem aberturas em sua superfície
óssea.
A abertura do canal lacrimal é ligeiramente anterior à
órbita.
Usualmente não possuem a bula auditiva, ou podem possuí-la
de forma rudimentar.
O esqueleto pós-craniano dos marsupiais
pode ser distinguido por meio dos ossos epipúbicos, os quais são
projetados para frente a partir do púbis. Acreditava-se, que os ossos epipúbicos,
eram uma característica única para a sustentação da
bolsa (marsúpio); mas sabe-se atualmente que eles são um traço
primitivo dos mamíferos.
Os marsupiais atualmente são encontrados
no continente americano e na região australiana. Entre as Américas,
a América do Sul concentra o maior número de espécies, muitas
podem também ser vistas na América Central, mas apenas uma espécie
ocorre na América do Norte, o gambá-da-Virgínia (Didelphis
virginianus). Na região australiana, a maioria das espécies reside
na Austrália e Nova Guiné, mas algumas são encontradas nas
ilhas Molucas, Sulawesi e ilhas adjacentes.
Os marsupiais estão presentes nos mais
variados tipos de habitats, das florestas tropicais úmidas da América
do Sul aos desertos australianos.
Os marsupiais exibem vasta
formação de comportamentos em conseqüências de sua evolução
para preencher a variedade de nichos ecológicos presentes nos continentes
americano e australiano. Sendo assim, uma generalização de seus
hábitos se torna difícil. Marsupiais podem ser arbóreos,
terrestres, fossoriais e ao menos algumas espécies são semi-aquáticas.
Quanto aos padrões de locomoção, podem incluir: andar, escalar,
cavar, correr ou nadar.
Os marsupiais não
desenvolveram o processo do vôo, entretanto, uma espécie é
planadora. Quanto ao padrão de atividades, também existe variedade,
podendo ser diurnos, noturnos ou crepusculares. Algumas espécies hibernam,
mas muitas permanecem ativas o ano inteiro. Alguns são sociais, enquanto
outros são solitários.
Os hábitos alimentares são também sortidos, podendo ser herbívoros, carnívoros, insetívoros, onívoros e nectarívoros. |
Reprodução
Marsupiais e placentários diferem fortemente
em sua anatomia e padrões reprodutivos. Nas fêmeas, o trato reprodutivo
é completamente duplo. Ele consiste de duas vaginas laterais que se unem
cranialmente, e a partir deste ponto, os dois úteros separados divergem.
As vaginas laterais são apenas para a passagem do esperma. O nascimento
dos filhotes se dá por meio de uma estrutura na linha mediana, a vagina
mediana ou o canal pseudovaginal, o qual se desenvolve no primeiro parto. Nos
machos, o pênis é bifurcado. O escroto, ao contrário dos eutérios,
localiza-se a frente do pênis.
Em muitos marsupiais, as fêmeas desenvolvem
uma bolsa abdominal, o marsúpio, onde os mamilos estão implantados,
tendo também uma função de proteção dos neonatos.
O marsúpio não está presente em alguns dasiurídeos
(camundongo marsupial) e em alguns didelfídeos (gambás do gênero
Didelphis).
Os marsupiais nascem no estágio inicial
de seu desenvolvimento, por isso as mães carregam os filhotes em seu próprio
corpo.
O período de gestação é
muito curto, de 8 a 43 dias dependendo da espécie. Os marsupiais não
mantêm o corpo lúteo, e o período gestacional é sempre
menor ou igual à duração do ciclo estral, sendo então,
os filhotes, ejetados ao final do ciclo éstrico na maioria das espécies.
A duração da gestação, nos marsupiais, é relativamente
independente do tamanho corpóreo.
O desenvolvimento durante a gestação
dos marsupiais é muito diferente do apresentado pelos monotremados e pelos
placentários. Os neonatos marsupiais apresentam membros torácicos
bem desenvolvidos, seus pulmões são relativamente grandes ao nascimento
e diversos aspectos de seu desenvolvimento craniano também são acelerados.
O desenvolvimento das mandíbulas, do palato secundário, dos músculos
faciais e da língua é avançado (enquanto o do sistema nervoso
central é retardado), de forma que um neonato marsupial possa se prender
a um mamilo e iniciar a amamentação.
Quando os filhotes nascem, eles devem deixar
a vagina para se prender a um mamilo, completando assim seu desenvolvimento. O
principal modo observado nos macropodídeos (cangurus) é aquele no
qual o neonato escala o corpo da mãe até a bolsa. A mãe adota
uma postura sentada distinta e lambe o caminho da vagina até a bolsa, mas
não ajuda o filhote de nenhuma outra maneira em sua jornada. Alguns dasiurídeos
e didelfídeos apresentam filhotes mais altriciais que os cangurus. Estes
neonatos são ejetados diretamente para as bolsas (ou então para
as áreas mamárias de espécies sem bolsa) no nascimento. Os
filhotes recém-nascidos destas espécies são passivos, diferentemente
dos cangurus.
A maior parte do desenvolvimento do filhote se
dá no marsúpio, sendo assim, o período de lactação
excede amplamente o período de gestação. A lactação
também continua, por algum tempo, mesmo que o filhote já tenha se
desenvolvido o suficiente para se desprender do mamilo da mãe. E nesse
momento que tipicamente observamos os filhotes entrando e saindo de suas bolsas.
E pode durar até um ano, ou mais em algumas espécies (como no gênero
Macropus).
|
Assim, a fêmea marsupial investe pouca
energia e recursos durante a gestação, mas a lactação
requer investimento substancial. A composição do leite tem variações
marcantes nos marsupiais. O primeiro leite é diluído e rico em proteínas,
enquanto o leite posterior é mais concentrado e rico em gorduras. A lactação
concomitante sem sincronia foi observada em alguns cangurus (como o canguru-vermelho,
Macropus rufus); ou seja, um filhote imaturo preso a um dos mamilos enquanto um
filhote mais maduro bebe em outro mamilo, e a mãe produz tipos distintos
de leite em cada um dos mamilos. A composição do leite é,
provavelmente, determinada pelo tempo que cada mamilo o produz.
Os padrões reprodutivos também
variam consideravelmente entre os marsupiais. Muitas espécies são
solitárias, encontrando-se somente na época reprodutiva. A poligamia
também pode ser observada em alguns grupos, onde machos disputam o acesso
a várias fêmeas, como nos coalas, ou então em estruturas hierárquicas
com um macho dominante em animais com vida social, como por exemplo o Macropus
parryi. A monogamia também está presente, como no Petauroides volans,
que vivem em grupos familiares que consistem no casal e suas crias.
|
Entre as maiores espécies, o macho atinge
a altura de 1,5 m, e a fêmea é de menor estatura. Todos os membros
desse grupo distinguem-se pela presença na fêmea de uma bolsa marsupial
aberta na frente, com quatro tetas no interior, das quais duas dão leite
continuamente.
Os cangurus tem
as orelhas grandes e móveis, as patas posteriores longas e robustas e as
extremidades anteriores curtas. A cauda é grande e musculosa e o animal
costuma usá-la como apoio quando caminha ou está sentado ou, ainda,
como instrumento de equilíbrio quando salta.
|
Os coalas vivem em
média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em
média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de
alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até
crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se
adulto.
É um animal herbívoro que se
alimenta principalmente de folhas de eucaliptos. Existem centenas de espécies
de eucalipto, porém o coala se alimenta somente de 20 dessas espécies.
|
O Diabo-da-Tasmânia
é um animal de aparência robusta, com pelagem castanha exceto na
zona do peito onde tem uma mancha branca.
A cabeça é relativamente grande,
com orelhas arredondadas e nariz afilado. Os músculos das mandíbulas
são bastante poderosos e, juntamente com os dentes molares especialmente
adaptados, permitem ao diabo esmagar ossos.
O tamanho destes animais varia bastante consoante
o habitat e dieta, mas os maiores atingem 80 cm de comprimento e 12 kg de peso.
As fêmeas são normalmente maiores que os machos.
|
O Tigre da Tasmânia é um marsupial
carnívoro que era considerado extinto a mais de 67 anos. Tinha o tamanho
de um cachorro grande, com listras na parte de traz do corpo.
O que caracterizava esse diferente animal, era
a bolsa que a fêmea possuia, como os marsupiais (cangurus,
gambás, etc)
Também conhecido como Lobo da Tasmânia,
este marsupial carnívoro espalhou-se pela Tasmânia quando a ilha
foi colonizada, no fim do século XIX. Sua ruína foi o apetite insaciável.
Ele matou tantas aves domésticas e tantos
carneiros que os colonos passaram a caçá-lo sem piedade. Por volta
de 1914, mais de 2 000 lobos da tasmânia tinham sido massacrados, e a espécie
continuou a diminuir dentro de uma extensa área.
|
Esse animal nunca se reproduziu no cativeiro.
Sua pele marrom-acinzentada tem 16 a 17 listras negras de lado a lado do dorso. Tem dentes fortes e sua mandíbula é articulada de tal forma que pode abrir a boca mais amplamente que a maior parte dos carnívoros.
Os olhos são muito sensíveis, por
isso ele evita a luz intensa e passa o dia escondido no fundo da floresta. À
noite ele caça qualquer coisa que se movimente - insetos, peixes, moluscos,
outros marsupiais. Sozinho ou em pares, persegue cangurus e ornitorrincos. Mesmo
com pouco alimento, o lobo da Tasmânia é capaz de sobreviver.
Comprimento: até 1,80 m, mais de 60 cm de cauda. A bolsa marsupial abre para trás. Dentes tipicamente carnívoros. Pêlo curto, marrom-acinzentado, com listras negras. |
Gambá
O gambá também chamado mucura (Amazônia
e Brasil meridional), sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia
(Bahia), timbu ou cassaco (Pernambuco ao Ceará), micurê (Paraguai
e Mato Grosso) ou opossum (EUA).
O nome gambá tem origem na língua tupi-guarani - "guaambá"- que significa mama oca, uma referência a bolsa ventral (marsúpio) onde se ficam as mamas e os filhotes vivem durante o primeiro período de desenvolvimento. Uma das características principais desse animal é o odor fétido, produzido por um fluido nas glândulas axilares. Trata-se do sistema de defesa do gambá. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. Tem hábitos noturnos, mas, pode ser visto de dia também, no topo das árvores, principalmente dos coqueiros. |
"Fingir-se de morto" é uma estratégia
de defesa
um coiote faminto agarra um gambá do tamanho de um gato e dirige-se para os arbustos, com a presa flácida e aparentemente sem vida entre os dentes. Quando o coiote se acomoda, ele relaxa um instante a mordida. Imediatamente, o gambá se levanta e dispara para a árvore mais próxima, deixando o espantado coiote de boca vazia e faminto. O gambá é o único marsupial da América do Norte, e seu nome deriva da palavra indígena "apasum", que significa animal branco. Seu hábito de fingir-se de morto quando ameaçado é famoso. Com a aproximação do perigo, o gambá fica flácido, deixa a cabeça cair e abre a boca com a língua de fora. Embora pareça morto e nem sequer estremeça quando gravemente mordido, o cérebro do gambá permanece em plena atividade, pronto para identificar uma chance de fuga. Como o animal alcança esse aparente bloqueio total dos sentidos é um mistério eterno para os zoólogos. Certamente, esta frieza sob pressão é impressionante e convincente, mas fingir-se de morto, como é conhecido esse comportamento, é uma estratégia arriscada. |
Alguns gambás parecem mais macacos do
que qualquer outro bicho. Este gambá lanudo vive nas florestas tropicais
da América Central e do Norte da América do Sul. Como os macacos,
possui olhos grandes e frontais que ajudam a determinar distâncias com precisão
enquanto se movimenta pelos galhos. Tem cauda preênsil (para se segurar)
como alguns macacos sul-americanos e alimenta-se de frutos e néctar. Após
o nascimento, os bebês ficam presos às tetas dentro da bolsa. Crescidinhos,
já saem da bolsa e trepam nas costas da mãe para um pequeno passeio.
|
Gato-marsupial ou gato-tigre
Cientistas australianos anunciaram, em 14/04/2010,
ter conseguido ensinar os marsupiais, ameaçados de extinção,
a evitar a ingestão dos venenosos sapos-cururu,
uma medida que, acreditam, ajudará outras espécies ameaçadas
a sobreviver.
Estudiosos da Universidade de Sydney revelaram
ter conseguido treinar o gato-marsupial (Dasyurus hallucatus) a suprimir seus
instintos e se recusar a comer os anfíbios
invasores, que viraram praga em várias partes do país.
A ingestão desta espécie de sapo
é fatal para os marsupiais. Mas os cientistas conseguiram condicioná-los
a evitar se alimentarem destes animais na natureza, disponibilizando para eles
sapos pequenos salpicados com um produto químico
enjoativo.
A Austrália sofre com a praga de milhões
de sapos-cururu, dotados de uma bolsa de veneno
em suas cabeças, tóxicas o suficiente para matar cobras e crocodilos,
e foram introduzidos nos anos 1930 para controlar a população de
besouros.
"Ocorreu-me que se nós pudéssemos
ensinar os gatos-marsupiais a associar o mal-estar aos sapos-cururu,
poderíamos encontrar uma forma de preservá-los", disse o cientista
Jonathan Webb.
|
Animais de pequeno porte, cujo aspecto
lembra o de um rato.
Os filhotes do rato-marsupial penduram-se
nas tetas da mãe quando ela sai à noite em busca de insetos e outras
pequenas criaturas.
A fêmea do rato-marsupial marron,
ou rato-marsupial do pé largo da Austrália, tem uma dobra solta
de pele em torno do baixo ventre, que auxilia-a na proteção de suas
ninhadas, cujo total pode chegar até doze filhotes. Durante cerca de um
mês, ela se movimenta carregando os filhotes recém-nascidos pendurados
nas suas tetas.
Os ratos-cangurus que habitam os desertos do sudoeste dos Estados Unidos vivem sem beber absolutamente nada, a única água que obtêm vem das sementes que comem. Os ratos-cangurus têm uma incrível capacidade de conservar os fluidos. Eles não têm glândulas sudoríparas e diminuem ao máximo a perda de água exalando o ar através das cavidades nasais e absorvendo a umidade condensada. Seus excrementos são secos, e a pequena quantidade de urina é tão concentrada que contém duas vezes mais sal que a água do mar. Eles também economizam água dormindo durante o dia em tocas frias e úmidas, saindo para caçar somente à noite. |
Marsupial voador
A arte de voar permite que certos mamíferos
aumentem suas áreas de alimentação e evitem caçadores
no solo.
Os voadores marsupiais voam de árvore em árvore para se alimentarem de frutas, folhas e insetos. Usando seu rabo como leme, pode voar até 90m de uma vez. Os maiores tendem a cair abruptamente, sem controle, devido ao seu peso; mas as espécies menores conseguem manobrar para evitar obstáculos. No final do "voo", o animal chega num tronco de árvore, fazendo barulho ao aterrissar. Fotografias em câmara lenta revelam que a aterrissagem é bem pouco sofisticada; na verdade, o voador bate com força na árvore. Mas para não ser ricocheteado pelo impacto, agarra-se com as grandes garras que tem no quarto e quinto dedos.
Embora muitas vezes confundido com esquilos voadores
devido ao seu design biológico similar, voando phalangers são realmente
marsupiais que evoluíram suas membranas peludas independentemente de esquilos.
Algumas espécies, como o planador do açúcar, se tornaram populares animais de estimação exóticos.
Como a maioria dos marsupiais do mundo, voadores
phalangers só podem ser encontrada na Austrália e Nova Guiné,
onde a maioria deles também estão ameaçadas de extinção.
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Na foto ao lado o simpático Cuscus.
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Para algumas mães, o jeito mais simples de cuidar de seus filhotes indefesos é pegá-los no colo e carregá-los. |
Gambá d'água
O gambá d'água comedor de peixe,
ou yapok, é o único marsupial bem adaptado para a vida
na água. Ele tem uma pelagem espessa e oleosa, à prova d'água,
membranas natatórias nas patas traseiras, e a fêmea pode carregar
até dez bebés.
Ao submergir, ela fecha com fortes músculos do esfíncter a abertura da bolsa, prendendo o ar para os filhotes respirarem. A pelagem na borda da bolsa e a secreção gordurosa lhes propiciam um fechamento estanque.
Oyapok é listrado, com pêlo semelhante
ao do rato e a cauda pelada. As fêmeas nadam com os bebês na bolsa
marsupial e alimentam-se de peixes.
Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/marsupiais.html
|
Qual é a diferença entre uma foca e um leão marinho?
Focas (em inglês) e leões marinhos, assim como as lontras (em inglês) e os golfinhos
(em inglês), estão entre os animais aquáticos mais queridos, capazes de
atrair multidões a aquários e praias. Mas, se observar com mais
cuidado, você pode enfrentar dificuldade para determinar se o animal
para o qual está apontando com um sorriso nos lábios é uma foca ou um
leão marinho.
As focas estão mais relacionadas a outro animal semiaquático - a morsa
- apesar de existirem certas diferenças entre elas. As morsas são
fáceis de serem identificadas. É mais comum confundirmos focas com leões
marinhos, devido à terminologia usada para designá-los. Os leões
marinhos são classificados junto das focas peludas e as demais focas são conhecidas como focas verdadeiras. Discutiremos focas peludas e focas verdadeiras em detalhes na próxima página.
© istockphoto.com / Timothy Goodwin Leão marinho |
As
discussões taxonômicas tendem a se complicar à medida que os cientistas
se esforçam por classificar todas as diferentes espécies do planeta.
Ambos os tipos de focas, os leões marinhos e as morsas são todos parte
da subordem Pinnipedia, ou pinípede - pés de pena. Os pinípedes (parte da ordem Carnivora) consistem de três famílias. A divisão dessas famílias é mais ou menos a seguinte:
Antes de começarmos a ver o que diferencia esses animais, consideremos algumas das características comuns dos pinípedes. Por exemplo, todos têm pêlos curtos (ainda que em quantidade variável), crescendo em diferentes cores e padrões. Os pinípedes ostentam delicados bigodes chamados vibrissas, os quais, como os dos gatos e camundongos
(em inglês), funcionam como sensores tácteis. Esses mamíferos também
possuem quatro nadadeiras e excelente audição. Os três ramos tendem a
ser muito sociáveis, ainda que ocasionalmente os indivíduos procurem a
solidão.
Os filhotes das focas, leões marinhos e morsas passam
entre oito e 16 meses no ventre de suas mães, dependendo de quanto tempo
o óvulo fertilizado fica dormente.
Como você provavelmente adivinhou com base no nome da ordem, os pinípedes são carnívoros e se alimentam de diversas criaturas aquáticas como peixes (em inglês), crustáceos (em inglês) e mariscos
(em inglês). Eles também variam bastante em termos de genus, família e
espécie, e na distribuição de seu tempo entre a terra e a água.
Acredita-se que evoluíram de animais semelhantes aos ursos (em inglês) ou doninhas (em inglês). À medida que começaram a passar mais tempo na água, se adaptaram ao ambiente marinho e se tornaram semiaquáticos.
Pronto
para descobrir que pistas visuais você pode usar para determinar se
está contemplando uma foca ou leão marinho? Descubra como diferenciar
esses simpáticos nadadores na próxima página.
Focas, leões marinhos e morsas
© istockphoto.com / Andrew J Shearer Filhote de foca |
- Phocidae: essa é a família na qual encontrarmos as focas verdadeiras ou focas sem orelhas. Os focídeos
não têm orelhas externas, embora tenham fendas auditivas. As nadadeiras
frontais das focas em geral são peludas, pequenas e fracas, de modo que
esses mamíferos marinhos se movem em terra usando-as como apoio para um
caminhar rebolado. As nadadeiras traseiras são usadas como forma
poderosa de propulsão na água.
Algumas das espécies comuns de focídeos incluem as focas da Groenlândia e as focas portuárias.
- Otariidae: os otarídeos, leões
marinhos e focas peludas, têm pequenas orelhas externas protuberantes na
lateral de suas cabeças (por isso os membros dessa família também são
conhecidos como focas com orelha). Outra grande diferença entre as focas verdadeiras e os otarídeos
é que os leões marinhos e focas peludas têm nadadeiras maiores e sem
pêlos, que usam com mais eficiência em terra. Os leões marinhos e focas
peludas podem girar suas nadadeiras traseiras na direção do solo, de
modo que caminham sobre os quatro apêndices. Os otarídeos usam mais suas nadadeiras frontais quando se propelem pela água.
Espécies bem conhecidas de leões do mar incluem o leão marinho da Califórnia e o leão do Mar do Norte. As focas peludas, que tendem a ter pelagem mais espessa e nadadeiras mais longas que os leões marinhos, incluem a foca de Guadalupe, a foca peluda ártica e a foca peluda das Galápagos.
- Odobenidae: a única espécie sobrevivente dessa família é a morsa.
Existem duas subespécies de morsas, uma vivendo no Oceano Pacífico e a
segunda no Atlântico. Elas ostentam características de ambas as famílias
mencionadas acima, e apresentam pouco pêlo e uma cabeça sem orelhas. O
que elas têm dos otarídeos é a capacidade de movimento em terra
usando as nadadeiras traseiras. Também usam as nadadeiras frontais e as
traseiras para nadar. Apresentam presas e podem ser muito grandes com
machos da ordem de 1,3 mil a 1,8 mil kg. Para mais informação sobre os odobenídeos, leia Como funcionam as morsas.
© istockphoto.com / Pauline Mills
Morsas
Golfinho Toninha
Por José Henrique Garcia ( Info Escola)
O golfinho-do-rio-da-prata, toninha ou franciscana (Pontoporia blainvillei) como é conhecida ao longo de sua distribuição é um pequeno golfinho pertencente a ordem dos Cetacea e a sub-ordem dos Odontocetos e família Pontoporidae.
A toninha é um golfinho que possui hábitos costeiros e que se distribui
desde o município de Itaúnas no Estado do Espírito Santo até o limite
austral que fica localizado no Golfo Nuevo na Argentina. Estudos
sugerem que a preferencia deste golfinho por zonas costeiras como
desembocaduras de rios e estuários estariam associadas a procura de
alimento, proteção contra predadores.
Estudos recentes sugerem que a distribuição batimétrica desta espécie
fica restrita a profundidade de 30 metros ou então a 30 milhas da linha
de costa. Este é um golfinho que não apresenta muitos comportamentos
aérios como outros golfinhos, possuindo hábitos solitários, porém podem
formar pequenos grupos de até 6 indivíduos.
Atualmente este golfinho que se distribui amplamente por regiões do Brasil consta na Lista Oficial das Espécies da Fauna e Flora Braasileira Ameaçadas de Extinção (IBAMA) e esta classificada como uma espécie em vulnerabilidade pelo Plano de Ação dos Mamíferos Aquáticos do Brasil (IBAMA). Não parando por ai, esta espécie é considerada pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) como espécie vulnerável, para toda a sua distribuição, devendo-do se a isto ao declínio da população a mais de 30% nas ultimas três décadas.
A população do estado do Rio Grande do Sul e Uruguai, por serem vulneráveis a atividades antrópicas, mostram indícios de que estão em declínio e que a taxa de crescimento populacional poderá não se sustentar aos atuais níveis de capturas acidentais.
O peso corporal deste golfinho é em torno de 45kg para indivíduos adultos, sendo que para os neonatos (recém nascidos) seria de 8kg em média.
Este golfinho como outros cetáceos possui baixa taxa reprodutiva sendo que o primeiro processo reprodutivo acontece quando o animal possuir cerca de 2,7 anos de idade, sendo que a gestação duraria de 10 a 11 meses, e cada fêmea terá apenas um filhote. Estudos recentes mostraram que as fêmeas vão gerar os filhotes nos meses de Outubro a Dezembro e que o período de lactação (amamentação) pode durar até 9 meses.
Referências:
Di Beneditto, A. P. M.; Ramos, R. M. A.; Lima, N. R. W. (2001) Os golfinhos. Origem, classificação, captura acidental e hábito alimentar. Cinco Continentes, Porto Alegre, pp.158
Toninha
Ecologia alimentar
Estudos da ecologia alimentar desta espécie vem sendo desenvolvido em diversas áreas de ocorrência da espécie, sendo que os resultados destes estudos verificaram a preferência alimentar deste golfinhos por teleósteos (peixes), cefalópodes (lulas e polvos) e crustáceos (camarões). A ingestão dos itens alimentares por esta espécies pode variar nas regiões as quais a população pertence, sendo que existe diferença na alimentação entre machos e fêmeas e entre adultos e jovens, sendo que os filhotes começam a ingerir primeiramente crustáceos.Ameaças
A toninha por possuir hábitos costeiros é um golfinho que sofre muito com as atividades antropogênicas (atividade humana) como poluição, tráfego de embarcações e principalmente capturas acidentais em operações de pesca ao longo de toda sua distribuição.Atualmente este golfinho que se distribui amplamente por regiões do Brasil consta na Lista Oficial das Espécies da Fauna e Flora Braasileira Ameaçadas de Extinção (IBAMA) e esta classificada como uma espécie em vulnerabilidade pelo Plano de Ação dos Mamíferos Aquáticos do Brasil (IBAMA). Não parando por ai, esta espécie é considerada pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) como espécie vulnerável, para toda a sua distribuição, devendo-do se a isto ao declínio da população a mais de 30% nas ultimas três décadas.
A população do estado do Rio Grande do Sul e Uruguai, por serem vulneráveis a atividades antrópicas, mostram indícios de que estão em declínio e que a taxa de crescimento populacional poderá não se sustentar aos atuais níveis de capturas acidentais.
Biologia
Estudos realizado na década de 90 mostraram que para este golfinho existe um dimorfismo sexual com relação ao comprimento do corpo. Os machos teriam comprimento de corpo variando de 121cm a 158cm e as fêmeas teriam entre 137cm a 177cm, ou seja, as fêmeas seriam maiores que os machos. Os filhotes recém nascidos teriam comprimento de corpo de 59cm a 80cm.O peso corporal deste golfinho é em torno de 45kg para indivíduos adultos, sendo que para os neonatos (recém nascidos) seria de 8kg em média.
Este golfinho como outros cetáceos possui baixa taxa reprodutiva sendo que o primeiro processo reprodutivo acontece quando o animal possuir cerca de 2,7 anos de idade, sendo que a gestação duraria de 10 a 11 meses, e cada fêmea terá apenas um filhote. Estudos recentes mostraram que as fêmeas vão gerar os filhotes nos meses de Outubro a Dezembro e que o período de lactação (amamentação) pode durar até 9 meses.
Referências:
Di Beneditto, A. P. M.; Ramos, R. M. A.; Lima, N. R. W. (2001) Os golfinhos. Origem, classificação, captura acidental e hábito alimentar. Cinco Continentes, Porto Alegre, pp.158
Boto Cor de Rosa (Em Extinção)
(Inia geoffrensis)
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O animal mais fofinho,
meigo e lindo do
mundo
Há mais de cinco milhões de anos, golfinhos nadaram através do Oceano Atlântico até o Rio Amazonas. O boto cor-de-rosa já foi a mais bem-sucedida espécie de golfinho, mas agora ele corre perigo. O projeto The Preservation of the Amazonian River Dolphin (PARD) está trabalhando com as comunidades locais para proteger os últimos remanescentes destes golfinhos, e assegurar sua existência para as próximas gerações. |
Com seu bico comprido, olhos minúsculos e ausência de espinha dorsal, o boto
cor-de-rosa é uma criatura enigmática que vive no coração da Bacia
Amazônica. Ninguém sabe o que confere essa coloração tão incomum a estes
golfinhos. Talvez sejam os vasos sangüíneos capilares próximos à superfície
da pele, ou certas substâncias químicas presentes na água.
O PARD estabeleceu a primeira reserva para os botos cor-de-rosa em uma área de proteção de 1.600 hectares. Também trabalha com as autoridades para deter o desmatamento, e patrulha os rios para prevenir a pesca ilegal. Ninguém sabe quantos botos cor-de-rosa ainda restam. Mas devido ao programa de conservação PARD, os botos aumentaram de oito para 45 indivíduos em 18 anos, na região de Yapara. Boto, nome dado aos golfinhos da região amazônica. Eles são os únicos mamíferos completamente aquáticos da Amazônia. |
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NOME COMUM: Boto, mas, também é
usado como Bouto
ou Boutu.
NOME CIENTÍFICO: Inia geoffrensis NOME EM INGLÊS: Pink Dolphin OUTROS NOMES: Golfinho do Rio Amazonas; Boto cor-de-rosa; Bufeo; Tonina; Golfinho rosa; Toninha rosa; Boto-vermelho |
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia ORDEM: Cetacea FAMÍLIA: Platanistidae TAMANHO: 1,8 a 2,5 metros PESO NO NASCIMENTO: mais ou menos 7 quilos. PESO ADULTO: 85 a 160 quilos |
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Cetáceos
Baleia-da-groenlândia (Balaena mysticetus)
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Os Cetáceos são animais marinhos pertencentes à ordem Cetacea da classe dos mamíferos. O nome da ordem deriva do grego ketos que significa monstro marinho. Os cetáceos estão divididos em duas sub-ordens:
Cetáceos
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infra-classe: Placentalia
Ordem: Cetacea
Sub-ordens
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infra-classe: Placentalia
Ordem: Cetacea
Sub-ordens
Mysticeti
Odontoceti
Odontoceti
- As baleias sem dentes (subordem Mysticeti) são caracterizadas pelas barbas de baleia, que são estruturas parecidas com peneiras localizadas na parte superior da boca e são feitas de queratina. As baleias utilizam as "barbas" para filtrar plâncton da água. Elas compreendem as maiores espécies de animais.
barbas de baleia
- As baleias com dentes (subordem Odontoceti) têm dentes e se alimentam de peixes e lulas. Uma habilidade notável deste grupo é a de localizar a suas presas por ecolocalização.
Golfinho
Anatomia
Tal como todos os mamíferos, os cetáceos respiram ar para pulmões, são de sangue-quente (i.e., endotérmicas), amamentam os juvenis, mas têm muito poucos cabelos.
As adaptações dos cetáceos a um meio completamente aquático são bastante notórias: o corpo é fusiforme, assemelhando-se ao de um peixe. Os membros anteriores, também chamados barbatanas ou nadadeiras, são em forma de remo. A ponta da cauda possui dois lobos horizontais, que proporcionam propulsão através de movimentos verticais. Os cetáceos não possuem membros posteriores, alguns pequenos ossos dentro do corpo são o que resta da pélvis.
Debaixo da pele existe uma camada de gordura. Serve como reservatório de energia e também como isolamento. Os cetáceos possuem um coração de quatro câmaras. As vértebras do pescoço estão fundidas na maior parte dos cetáceos, o que fornece estabilidade durante a natação às custas da flexibilidade.
Os cetáceos respiram através de espiráculos, localizados no topo da cabeça do animal de modo a que possa permanecer submergido. As baleias sem dentes possuem dois, enquanto que as baleias com dentes apenas têm um espiráculo. Quando respiram, os cetáceos lançam um jacto de água, cuja forma é uma característica que ajuda à sua identificação.
O seu sistema respiratório permite-lhes ficar submersos durante muito tempo sem respirar: o cachalote, por exemplo, pode ficar duas horas sem respirar.
Especialmente notória é a Baleia azul, o maior animal que alguma vez viveu. Pode atingir 30 metros de comprimento e pesar 180 toneladas.
Comportamento
Os
cetáceos são geralmente classificadas como predadores, embora a sua
alimentação possa incluir apenas organismos planctónicos, como nas
baleias sem dentes, até grandes peixes.
Como todos os mamíferos, os cetáceos também dormem, mas não podem ficar completamente inconscientes para poderem respirar. A solução para este problema foi resolvido pela evolução: apenas um hemisfério do seu cérebro dorme de cada vez. Os cetáceos dormem cerca de oito horas por dia.
Reprodução
As
fêmeas dão geralmente à luz só uma cria. O tempo de gestação é longo
(mais do que um ano em muitas espécies), ao que está associada uma forte
ligação entre mãe e cria. Na maioria das baleias a maturidade
reprodutiva ocorre tarde, tipicamente dos sete aos dez anos. Esta
estratégia de reprodução faz com que elas tenham poucos filhos(as),
combinada com uma alta taxa de sobrevivência.
Os
órgãos genitais estão retraídos em cavidades no corpo durante o seu
nadar, de forma a produzirem um efeito hidrodinâmico eficaz. A maioria
dos cetáceos não mantêm parceiros fixos durante o periodo de
acasalamento; em muitas das especies, as fêmeas têm varios companheiros
em cada temporada de acasalamento. No nascimento a cria sai primeiro com
a sua cauda virada para a água, por isso o risco de afogamento é
minimizado. As mães criam o bebé espremendo activamente o seu leite
gordo na boca das crias.
Os
cetáceos são descendentes de mamíferos terrestres, provavelmente da
ordem Artiodactyla. Eles passaram para a água há cerca de 50 milhões de
anos atrás.
Os cetáceos e os Humanos
Conservação
A
maioria das espécies de grandes cetáceos estão em perigo de extinção,
como resultado da caça à baleia. No entanto, a espécie mais afectada é o
golfinho de rio por causa de alterações nos rios em que vivem.
Caça aos cetáceos
Os cetáceos têm sido objecto de pesca ao longo dos séculos, não só pela carne e gordura, mas também pelas barbas de baleia e pelo espermacete e âmbar cinzento dos cachalotes). Em meados do século XX, verificou-se que muitas populações de baleias estavam perto da extinção. Então, a Comissão Internacional das Baleias decretou uma moratória para a captura comercial de baleias em 1986. Apesar de serem membros da comissão, alguns países, como a Noruega, Islândia e Japão, não aderiram a esta moratória.
Além disso, os aborígenes da Sibéria, Alasca e Canadá são igualmente autorizados a caçar baleias, embora sem espírito comercial, mas apenas para subsistência, por razões culturais.
Captura acidental de baleias
Algumas
espécies de cetáceos são capturadas acidentalmente em várias pescarias,
especialmente na pesca de atum com rede de emalhar derivante, razão por
que esta arte de pesca foi internacionalmente banida, mas também,
embora em menores números, em várias pescarias de arrasto.
Sonar e morte de baleias nas praias
Alguns ambientalistas têm sustentado que o sonar prejudica gravemente os cetáceos, especialmente o sistema de grande potência usado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América. Cientistas britânicos sugeriram recentemente na publicação científica Nature que o sonar pode estar ligado aos incidentes de mortes de baleias em praias, devido a indícios de que essas baleias mortas teriam sofrido descompressão .
As mortes em massa
de cetáceos em praias ocorrem naturalmente em várias espécies, de tal
modo que a frequência destes incidentes e o número de cetáceos mortos
desta maneira, de acordo com registos dos últimos 1000 anos, tanto de
escritos religiosos, como mais recentemente de observações científicas,
têm sido usados para estimar as variações no tamanho das populações de
várias espécies. Aquela estimação baseia-se no pressuposto de que a
proporção entre o número de cetáceos mortos nas praias e a população
total de cada espécie é constante em cada ano. Apesar da suspeita da
influência do sonar nestes incidentes, que pode pôr em causa o referido
pressuposto, este método de estimação continua a ser utilizado.
Cetáceos na cultura
Baleias na Bíblia
A Bíblia menciona baleias quatro vezes: Génesis 1:21 "E Deus criou grandes baleias"; "Porventura sou eu o mar ou uma baleia, para que te ponhas em guarda contra mim?” (Job 7:12); "Eras igual à baleia no seio as águas” (Ezequiel 32:2); e "Assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites,..." (Mateus 12:40); (tradução da versão King James da Bíblia).
Herman Melville
A caça de baleias é o tema de um dos clássicos do canón literário da língua inglesa , Moby Dick, de Herman Melville. Melville classificou os cetáceos como "um peixe de jorro com uma cauda horizontal", apesar da ciência ter sugerido outra coisa no século anterior. Melville reconheceu "as razões porque Linnaeus teria de bom grado banido as baleias do mar", mas disse que, quando as apresentou aos seus "amigos Simeon Macey e Charley Coffin, de Nantucket [...] eles se uniram na opinião de que as razões apresntadas eram insuficientes. Charley chegou a afirmar que eram um disparate." O livro de Melville é parte história de aventuras, parte alegoria metafísica e parte história natural; é essentialmente um completo sumário dos conhecimentos do século XIX sobre biologia, ecologia e significado cultural de cetáceos, em particular dos cachalotes, a espécie de Moby Dick.
Moby Dick
Captura
Uma
grande atracção nos parques aquáticos (oceânicos) e Zoos que mantêm
pequenos cetáceos capturados, maioritariamente golfinhos. Por causa da
sua capacidade de aprendizagem, estes são tambem usados pelos militares
em operações no mar.
Cetáceos
Os cetáceos constituem uma ordemde animais marinhos, porém, pertencentes à classe dos mamifeos.O nome da ordem deriva do grego ketos que significa monstro marinho Os cetáceos estão divididos em duas sub-ordens:
- As Baleias sem dentes;são caracterizadas pelas cerdas bucais, que são estruturas parecidas com peneiras localizadas na parte superior da bocae são feitas de queratina.As baleias utilizam as "cerdas" para filtrar plâncton da água. Elas compreendem as maiores espécies de animais.
- As Baleias com dentes;têm dentes e se alimentam de peixes e lulas. Uma habilidade notável deste grupo é a de localizar a suas presas por ecolocalização.
Tal como todos os mamíferos, os cetáceos respiram ar por pulmões, são de sangue-quente e amamentam os juvenis, mas têm muito poucos cabelos.
As adaptações dos cetáceos a um meio completamente aquático são bastante notórias: o corpo é fusiforme, assemelhando-se ao de um peixe. Os membros anteriores, também chamados barbatanas ou nadadeiras, são em forma de remo. A ponta da cauda possui dois lobos horizontais, que proporcionam propulsão por meio de movimentos verticais. Os cetáceos não possuem membros posteriores, alguns pequenos ossos dentro do corpo são o que resta da pélvis.
Debaixo da pele existe uma camada de gordura. Serve como reservatório de energia e também como isolamento. Os cetáceos possuem um coração de quatro câmaras. As vértebras do pescoço estão fundidas na maior parte dos cetáceos, o que fornece estabilidade durante a natação às custas da flexibilidade.
Os cetáceos respiram por meio de espiráculos localizados no topo da cabeça, o que permite ao animal ficar submerso. As baleias sem dentes possuem dois, enquanto que as baleias com dentes apenas têm um espiráculo. Quando respiram, os cetáceos lançam um jacto de água, cuja forma é uma característica que ajuda à sua identificação. O seu sistema respiratório permite-lhes ficar submersos durante muito tempo sem respirar: o cachalote, por exemplo, pode ficar duas horas sem respirar.
Especialmente notória é a baleia-azul, o maior animal que alguma vez viveu. Pode atingir 30 metros de comprimento e pesar 180 toneladas.
As adaptações dos cetáceos a um meio completamente aquático são bastante notórias: o corpo é fusiforme, assemelhando-se ao de um peixe. Os membros anteriores, também chamados barbatanas ou nadadeiras, são em forma de remo. A ponta da cauda possui dois lobos horizontais, que proporcionam propulsão por meio de movimentos verticais. Os cetáceos não possuem membros posteriores, alguns pequenos ossos dentro do corpo são o que resta da pélvis.
Debaixo da pele existe uma camada de gordura. Serve como reservatório de energia e também como isolamento. Os cetáceos possuem um coração de quatro câmaras. As vértebras do pescoço estão fundidas na maior parte dos cetáceos, o que fornece estabilidade durante a natação às custas da flexibilidade.
Os cetáceos respiram por meio de espiráculos localizados no topo da cabeça, o que permite ao animal ficar submerso. As baleias sem dentes possuem dois, enquanto que as baleias com dentes apenas têm um espiráculo. Quando respiram, os cetáceos lançam um jacto de água, cuja forma é uma característica que ajuda à sua identificação. O seu sistema respiratório permite-lhes ficar submersos durante muito tempo sem respirar: o cachalote, por exemplo, pode ficar duas horas sem respirar.
Especialmente notória é a baleia-azul, o maior animal que alguma vez viveu. Pode atingir 30 metros de comprimento e pesar 180 toneladas.
Comportamento
Os cetáceos são geralmente classificadas como predadores, embora a sua alimentação possa incluir apenas organismos planctónicos, como nas baleias sem dentes, até grandes peixes.Como todos os mamíferos, os cetáceos também dormem, mas não podem ficar completamente inconscientes para poderem respirar. A solução para este problema foi resolvido pela evolução: apenas um hemisfério do seu cérebro dorme de cada vez. Os cetáceos dormem cerca de oito horas por dia.
(golfinhos)
Reprodução
Os órgãos genitais estão retraídos em cavidades no corpo durante o seu nadar. A maioria dos cetáceos não mantêm parceiros fixos durante o período de acasalamento; em muitas das especies, as fêmeas têm vários companheiros em cada temporada de acasalamento. As mães criam o bebé espremendo ativamente o seu leite gordo na boca das crias. Durante a ejaculação, pode haver despejo de sêmen no mar, sendo de ocorrência normal em períodos de reprodução.
Há registros de cetáceos que se reproduzem de forma a se parecer com peixes, enquanto outros não o fazem. A reprodução entre os cetáceos é rápida, o macho leva cerca de 20 à 30 minutos para ejacular na fêmea (que deve estar em período de cio). Os cetáceos são descendentes de mamíferos terrestres, provavelmente da ordem Artiodactyla. Eles passaram para a água há cerca de 50 milhões de anos.
Recentemente foram encontrados no Paquistão fósseis de animais terrestres adaptados à vida aquática, e os cientistas acreditam que eles são realmente os ancestrais dos atuais Cetáceos, pois o crânio destes animais só encontra similaridades com os crânios de baleias e golfinhos. Mesmo as baleias desdentadas descendem de animais terrestres.
Os fósseis encontrados são de animais da ordem Artiodactyla, que eram adaptados à corrida mas, para fugir de predadores e buscar mais opções de alimento, adaptaram-se à vida aquática. Um deles, o Pakicetus, assemelhava-se a algo intermediário a um lobo ou uma lontra e alimentava-se de peixes, um outro, o Rodhocetus, possuía cabeça semelhante a das baleias e tinha as patas adaptadas como nadadeiras.
Os cetáceos e os Humanos
Conservação;A maioria das espécies de grandes cetáceos estão em perigo de extinção, como resultado da caça à baleia. No entanto, a espécie mais afectada é o golfinho de rio por causa de alterações nos rios em que vivem.
Caça aos cetáceos;Os cetáceos têm sido objecto de pesca ao longo dos séculos, não só pela carne e gordura, mas também pelas barbas de baleia e pelo espermacete e âmbar cinzento dos cachalotes. Em meados do século XX, verificou-se que muitas populações de baleias estavam perto da extinção. Então, a Comissão Internacional das Baleias decretou uma moratória para a captura comercial de baleias em 1986. Apesar de serem membros da comissão, alguns países, como a Noruega, Islândia e Japão, não aderiram a esta moratória. Além disso, os aborígenes da Sibéria, Alasca e Canadá são igualmente autorizados a caçar baleias, embora sem espírito comercial, mas apenas para subsistência, por razões culturais.
Captura acidental de baleias
Algumas espécies de cetáceos são capturadas acidentalmente em várias pescarias, especialmente na pesca de atum com rede de emalhar derivante, razão por que esta arte de pesca foi internacionalmente banida, mas também, embora em menores números, em várias pescarias de arrasto.
Sonar e morte de baleias nas praias
Alguns ambientalistas têm sustentado que o sonar prejudica gravemente os cetáceos, especialmente o sistema de grande potência usado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América. Cientistas britânicos sugeriram recentemente na publicação científica Nature que o sonar pode estar ligado aos incidentes de mortes de baleias em praias, devido a indícios de que essas baleias mortas teriam sofrido descompressão (ver notícia da BBC sobre o artigo da Nature ou o artigo da Nature - requer assinatura).
As mortes em massa de cetáceos em praias ocorrem naturalmente em várias espécies, de tal modo que a frequência destes incidentes e o número de cetáceos mortos desta maneira, de acordo com registos dos últimos 1000 anos, tanto de escritos religiosos, como mais recentemente de observações científicas, têm sido usados para estimar as variações no tamanho das populações de várias espécies. Aquela estimação baseia-se no pressuposto de que a proporção entre o número de cetáceos mortos nas praias e a população total de cada espécie é constante em cada ano. Apesar da suspeita da influência do sonar nestes incidentes, que pode pôr em causa o referido pressuposto, este método de estimação continua a ser utilizado.
Captura
Uma grande atracção nos parques aquáticos (oceânicos) e Zoos que mantêm pequenos cetáceos capturados, maioritariamente golfinhos. Por causa da sua capacidade de aprendizagem, estes são também usados pelos militares em operações no mar.
Evolução dos cetáceos
Recentemente foram encontrados no Paquistão fósseis de animais terrestres adaptados à vida aquática, e os cientistas acreditam que eles são realmente os ancestrais dos atuais Cetáceos, pois o crânio destes animais só encontra similaridades com os crânios de baleias e golfinhos. Mesmo as baleias desdentadas descendem de animais terrestres.
Os fósseis encontrados são de animais da ordem Artiodactyla, que eram adaptados à corrida mas, para fugir de predadores e buscar mais opções de alimento, adaptaram-se à vida aquática. Um deles, o Pakicetus, assemelhava-se a algo intermediário a um lobo ou uma lontra e alimentava-se de peixes, um outro, o Rodhocetus, possuía cabeça semelhante a das baleias e tinha as patas adaptadas como nadadeiras.
Vocalização
Respiração dos cetáceos
A quantidade de oxigênio que os cetáceos carregam em seus pulmões quando mergulham não é tão grande. Mesmo que seus pulmões estivessem com toda a capacidade completa, esse volume de oxigênio não seria suficiente para sustentar um mergulho de mais de 20 minutos de duração.Antes de mergulhar, os cetáceos realizam algumas profundas respirações em rápidas sucessões. Dessa forma, eles aumentam o conteúdo do oxigênio não apenas nos pulmões mas no sangue e nos músculos.Em uma respiração normal, o homem renova em média 15% do volume de ar contido nos pulmões. Já os cetáceos renovam 85% desse ar.
O sangue dos cetáceos, comparado ao homem, é mais rico em hemoglobina, a proteína que transporta o oxigênio nos músculos, a mioglobina.Durante o mergulho, muitas coisas acontecem no organismo dos cetáceos. Dentre eles, pode ser destacada a bradicardia, que é a redução no número de batimentos do coração. Essa é uma resposta do sistema nervoso à sensação de submersão. O oxigênio é desviado para suprir as regiões vitais como o coração e o cérebro.
Peixes
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Cetáceos
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* sem glândulas mamárias
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* Com glândulas mamárias
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*Pele com escamas
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* Pele lisa
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* Em geral, respiram oxigênio da água
através de brônquios
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* Respiram oxigênio do ar através dos pulmões
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* Podem ter várias dentições
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* Apresentam só uma dentição
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* Nadadeira caudal orientada verticalmente, que realiza movimentos para os lados durante a locomoção.
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* Nadadeira caudal horizontalmente, que realiza movimentos para cima e para baixo durante a locomoção
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Alimentação das baleias
A
baleia se lança sobre uma grande concentração de peixes, com a boca
aberta. Assim, entram os peixes junto com a água. Ela empurra com força
os peixes e a água contra as barbatanas, que funcionam como uma peneira,
ou seja, deixa apenas o alimento na boca e coloca a água de novo para
fora.
Dados Gerais dos Golfinhos
Número de espécies: 37 ao todo
Tempo de vida: em torno de 35 anos
Período de gestação: cerca de 10 meses
Tamanho: varia de 1,05m até 3,05m
Temperamento: geralmente dóceis, curiosos e brincalhões
Capacidade
de mergulho: com uma só narina são capazes de renovar 90 graus do ar a
cada vez que inspiram e podem, num único mergulho, submergir por 20 min e
até 300m de profundidade.
Velocidade: até 40 km graças ao seu corpo hidrodinâmico.
Maior Animal Marinho
A
baleia azul atinge cerca de 31m e pode pesar 130 toneladas, o
equivalente a 30 elefantes. É o maior animal mamífero que vive no
ambiente marinho, apesar de estar em vias de extinção pela caça
predatória.
Comunicação Social
Os odontocetos apresentam um grande repertório sonoro. Os sons variam de espécie para espécie.
Em
alguns casos, grupos diferentes podem apresentar vocalizações
diferentes. Cada indivíduo dentro de um grupo pode ter um som
característico, conhecido como sua "assinatura". É como os seres
humanos, que falam idiomas diferentes e têm sotaques e tonalidades de
voz diferentes.
Os
odontocetos são cetáceos com dentes para a apreensão de alimento.
Apresentam apenas um orifício respiratório no topo da cabeça e habitam
todos os mares do planeta, podendo também ser encontradas em rios.
São cerca de 67 espécies, que podem atingir de 1 a cerca de 18 metros de comprimento na idade adulta.
O número e o tamanho dos dentes podem variar entre as diferentes espécies. Os cachalotes chegam a apresentar entre 18 a 25 pares de dentes de até 20cm de comprimento. Outros odontocetos podem possuir apenas um par de dentes.Algumas espécies de golfinhos chegam a ter mais de 60 pares de dentes.
É importante frisar que os odontocetos apresentam apenas uma dentição, ou seja, não há substituição de dentes gastos ou perdidos durante a vida. Existe um cetáceo chamado Narval que tem apenas um par de dentes, mas que este pode chegar a 3 metros de comprimento. Por isso, durante muitos anos, esse cetáceo foi chamado de "unicórnio do mar". Todos os machos possuem esse dente.
Acredita-se que ele seja utilizado nas disputas pelas fêmeas com outros machos.
Há muitas espécies de odontocetos nas águas brasileiras. As mais conhecidas são...
O número e o tamanho dos dentes podem variar entre as diferentes espécies. Os cachalotes chegam a apresentar entre 18 a 25 pares de dentes de até 20cm de comprimento. Outros odontocetos podem possuir apenas um par de dentes.Algumas espécies de golfinhos chegam a ter mais de 60 pares de dentes.
É importante frisar que os odontocetos apresentam apenas uma dentição, ou seja, não há substituição de dentes gastos ou perdidos durante a vida. Existe um cetáceo chamado Narval que tem apenas um par de dentes, mas que este pode chegar a 3 metros de comprimento. Por isso, durante muitos anos, esse cetáceo foi chamado de "unicórnio do mar". Todos os machos possuem esse dente.
Acredita-se que ele seja utilizado nas disputas pelas fêmeas com outros machos.
Há muitas espécies de odontocetos nas águas brasileiras. As mais conhecidas são...
Golfinhos
- boto-cinza (encontrado tanto em água doce como água marinha)
- boto-cor-de-rosa
- golfinho nariz-de-garrafa
- a franciscana
- golfinho-pintado-do-Atlântico
- golfinho-rotator
Também podem ser avistados nas águas brasileiras a orca, o cachalote e as poucas conhecidas baleias-bicudas.
Reprodução dos Golfinhos
O
nascimento de golfinhos tem permanecido escondido da observação humana.
Muitos investigadores possuem apenas uma vaga idéia dos hábitos
reprodutivos dos golfinhos.
Pensa-se que o acasalamento é sazonal.
Observando
golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez
exato para algumas espécies, por exemplo: para as orcas é de 17 meses e
meio. Mas o período de gestação continua desconhecido para a maior parte
das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas
as espécies partilham as fêmeas. O acasalamento é realizado de barriga
para barriga como as baleias, e muitas fêmeas não reproduzem todos os
anos. Geralmente os bebês começam a sair de cauda para fora. Por vezes,
existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebê não
participa na vida ativa e no tratamento do seu filho; porém em algumas
espécies, há fêmeas cuja função é a de baby-sitter.
Curiosidade Beluga
As
Belugas, também conhecidas como Baleias-Brancas, apresentam um
repertório sonoro particular. Elas estão distribuídas apenas no
hemisfério norte, próximo ao pólo.
Após
vários estudos de suas vocalizações, elas receberam a designação de
"canários do mar", pois os sons que produzem se assemelham a cantos de
canários.
Comunicação e Canções
Todos
os mesticemos produzem, emitem sons. Esses sons têm funções primordiais
na comunicação social. As baleias podem se comunicar a quilômetros de
distância, já que na água se propaga mais rápido do que no ar.
Os
sons podem ser simples estalidos e ruídos ou até composição contínuas
que se assemelham a canções. Esses sons podem ser escutados ou não.
Para captar tais sons e gravá-los, há necessidade da utilização de hidrofones - microfones adaptados à água.
Com
o passar do tempo e o desenvolvimento de avançadas técnicas de estudo
dos cetáceos, descobriu-se que determinadas espécies de baleias
apresentam vocalizações características. As canções podem durar de
alguns minutos a dez horas.
Curiosidade comunicação
As baleias-jubarte são conhecidas como baleias cantadoras.
Após
anos de gravações de canções das baleias-jubarte, descobriu-se que são
principalmente os machos que cantam nas regiões de reprodução e cria.
Talvez isso possa representar literalmente uma cantada dos machos em
relação as suas fêmeas.
habitat da orca
A
orca pode ser encontrada em todo o planeta, apesar de sua distribuição
desigual. Vista com mais freqüência em águas mais frias (em particular
regiões polares) do que em águas tropicais ou subtropicais. Prefere
águas mais profundas. Não faz longas migrações como, por exemplo, as
baleias-azuis e são habituadas a navegar entre blocos de gelo flutuantes
nas águas geladas, onde procuram presas. Estudos realizados no litoral
norte do Canadá e E.U.A. mostram que existem dois tipos diferentes de
orcas, as transeuentes e as residentes, com diferenças físicas e
comportamentais. As transeuentes formam bandos pequenos (1 a 7 orcas por
grupo), percorrem uma área maior e alimentam-se de outros mamíferos.
As residentes formam bandos maiores, geralmente tendo de 5 a 25 orcas no grupo, percorrem uma área menor, alimentando-se de outros peixes.
As residentes formam bandos maiores, geralmente tendo de 5 a 25 orcas no grupo, percorrem uma área menor, alimentando-se de outros peixes.
Adaptações ao Ambiente
1-
Transformações da forma externa do corpo em uma forma hidrodinâmica,
que implica menor perda de energia no deslocamento em meio aquático. Os
órgãos e as glândulas mamárias encontram-se alojados internamente. Não
há nenhum pavilhão auditivo protuberante para a captação de ondas
sonoras, como nos seres humanos.
2-
Migração das narinas, do focinho (onde se localizavam no ancestral
lobo) para o topo da cabeça. Assim, os cetáceos podem respirar sem
retirar toda a cabeça da água.
3- Transformação dos membros anteriores em nadadeiras peitorais.
4- Modificação da cauda que assumiu importante papel na locomoção. Ela é horizontal, formada por 2 lobos sem estrutura óssea.
caça
A
carne e a gordura são empregadas na alimentação e combustível. A pele,
duríssima, é utilizada para encobrir embarcações pequenas e fazer
diversos tipos de roupas. Os ossos são transformados em instrumentos e
armas. Até as vísceras são úteis, como alimento para os cães de trenó.
Os pinípedes são perseguidos pelas grandes e ferozes Orcas (golfinhos carnívoros) e pelos ursos-brancos. Porém, seus inimigos mais implacáveis são os caçadores profissionais, que os matam para vender a pele e a gordura derretida: de um elefante-marinho podem-se extrair quase 1.000 litros de banha. Hoje, as leis restringem sua caça a fim de evitar a extinção.
Os pinípedes são perseguidos pelas grandes e ferozes Orcas (golfinhos carnívoros) e pelos ursos-brancos. Porém, seus inimigos mais implacáveis são os caçadores profissionais, que os matam para vender a pele e a gordura derretida: de um elefante-marinho podem-se extrair quase 1.000 litros de banha. Hoje, as leis restringem sua caça a fim de evitar a extinção.
A baleia branca ou beluga (Delphinapterus leucas) é um mamífero cetáceo
da família Monodontidae. O seu parente mais próximo no grupo dos
cetáceos é o narval. A baleia branca habita as águas frias em torno do
círculo polar ártico. São caçadores oportunistas, e comem uma grande
variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos.
A
baleia branca é um animal gregário que mede até 5 metros de comprimento
e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxila.
Taxonomia e evolução
A
baleia branca ou beluga foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo
Peter Simon Pallas em 1776. É considerada um membro da família
taxonômica Monodontidae, junto com o narval. O seu ancestral mais antigo
conhecido é a hoje extinta Denebola brachycephala, do final do Mioceno.
Um único fóssil dessa espécie foi encontrado na península da Baixa
Califórnia, indicando que esta família antes habitava águas mais
quentes. O esqueleto indicou também que o tamanho das belugas variava
conforme o tamanho da crosta de gelo do planeta -- aumentando durante as
eras glaciais, e diminuindo nos períodos seguintes
A beluga
é a única espécie de baleia que é completamente branca. As vitelas são
cinzentas nascido e tornam-se mais brancas com idade. Não têm nenhuma
aleta dorsal, mas têm um baixo cume ao longo de sua parte traseira. As
aletas são curtas. A cabeça é arredondada.
Outros nomes
Baleia branca, Belukha, canário do mar.
Tamanho
Comprimento: machos 3.4m - 4.9m; fêmeas 3.3m - 4m. Peso: machos 800kg -1500kg; fêmeas 540kg - 790kg.
Ambiente
Entradas, fjords, canaletas, baías, e águas pouco profundas do ártico.
Alimento
Peixes, camarão, sem-fins, polvo, calamar. A rapina é inteira comida porque não têm os grandes dentes.
Produção
Uma
única vitela é nascida entre maio e julho após um período de gestação
de 14 meses. A vitela é cinzenta no nascimento. Weaned inteiramente após
aproximadamente 12-24 meses. As fêmeas dão a nascimento cada 2 a 3
anos.
Escala
Águas árticas e sub-árticas ao longo da costa de Canadá, de Alaska, de Greenland, de Noruega, e da União Soviética.
Status da conservação
O status da conservação na lista vermelha de 2004 IUCN de animais ameaçados é “vulnerável”.
Classificação
Classe: | Mammalia |
Ordem: | Cetáceos |
Família: | Monodontidae |
Género: | Delphinapterus |
Espécie: | leucas |
Nome comum: | Beluga |
Fontes: Enciclopédia; Cetáceos (Baleias e golfinhos)