TRADUTOR

quinta-feira, 11 de abril de 2013

De onde se origina a uva sem sementes?


Dúvida do aluno Vítor Linhares do Colégio Encanto... 
“Como as uvas sem semente apareceram? Se elas não têm sementes como podem ter se reproduzido?” Adalto Júnior
 ”Olá, tenho 10 anos e adoro o Diário de Biologia! Eu gostaria de saber como é feita a reprodução das frutas que não tem sementes, como por exemplo aquela uva que não possui semente, parabéns pelo seu blog! Ana Beatriz Godoy
Adalto e Ana Beatriz, as uvas sem sementes foram “inventadas” através de mutação genética, ou seja, são geneticamente modificadas. Esse processo já existe há bastante tempo e hoje em dia, existe uma boa chance de que o único tipo de uva disponível no supermercado seja essa sem sementes, tecnicamente chamadas de “apirênicas”.
Uvas sem caroço podem ser obtidas de duas maneiras: por partenocarpia em que ocorre a produção natural ou induzida artificialmente de frutos que se formam sem fertilização, assim as sementes não irão se desenvolver, ou por estenoespermocarpia, em que ocorre a fecundação, mas os embriões são abortados. No último caso, há vestígios de sementes rudimentares, ou seja, sementes as sementes existem, mas um erro genético impossibilita a formação da camada exterior endurecida tal como existem nas sementes tradicionais.
Mas sem sementes como se dá origem a uma nova plantação? Bem, as novas videiras são obtidas através de mudas, originadas lá da primeira videira com mutação genética. Um pedaço ou um ramo de uma videira é cortado, imerso em hormônio de crescimento e em seguida posto em uma lama úmida. Assim, as raízes e folhas se formam. Pelo fato de que elas vêm de cortes, as novas videiras são basicamente clones da videira original.
 

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Melancias quadradas existem mesmo?


um aluno no Encanto me fez essa pergunta e procurei por vário sites e achei a mesma dúvida sanada no site amigo Diário de Biologia ... segue ai 
“Vi umas fotos de melancias quadradas. É real?” Guilherme Fernandes
Melancias quadradas existem sim, Guilherme. Lógico que não possuem esse formato cúbico naturalmente. Essa é uma “invenção” dos japoneses que são povos preocupados com o pouco espaço disponível para tudo, inclusive para comida. Melancias em forma de cubo são mais fáceis para armazenar, pois podem ser empilhadas no transporte e serem facilmente guardadas nas pequenas geladeiras.
Como não poderia deixar de ser, essas melancias quadradas são mais caras e podem duplicar ou até triplicar o preço, já que apesar de não dependerem de um experimento científico, elas necessitam de um procedimento específico para crescerem desta forma. Os frutos ainda pequenos em fase de crescimento são colocados em fôrmas quadradas de vidro com o tamanho aproximado de uma melancia normal, como não há espaço livre para a fruta crescer, os moldes delimitam e adquirem tal formato.
Apesar de nunca serem vistas por aqui, o Brasil também resolveu investir na ideia de cultivar melancias com formato cúbico. Utilizando fôrmas importadas da Coréia do Sul feitas de alumínio e de plástico resistente, agricultores Icapuí, interior do Ceará investiram na novidade. As melancias quadradas precisam de maiores cuidados, para não crescerem exageradamente e racharem, é necessário controlar a quantidade de água e adubo para alcançar o resultado esperado. A melancia quadrada ainda não pode ser encontrada no comércio brasileiro, pois a produção é toda voltada para o mercado internacional.
 

Prof. Djalma Neto - Dúvida sanada!!!
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TOP 5 DOS COMPONENTES DA PELE


UNHAS: Muita gente não sabe, mas as unhas são células da epiderme, firmemente aderidas, duras e queratinizadas. Possuem corpo, margem livre e raiz. Seu corpo é rosado devido à capilarização. Tem a função de possibilitar a manipulação de pequenos objetos e proteção da extremidade dos dedos.
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PÊLOS (CABELOS): Os pêlos são acessórios anexos da pele. São responsáveis manutenção da temperatura corporal. São células fundidas, mortas e queratinizadas, formada por uma parte externas (haste) e uma interna (raiz). A base do folículo é o bulbo que contém a papila (vascularização responsável pela nutrição) e a matriz (que tem a função de formar novos pêlos).
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GLÂNDULAS SEBÁCEAS:  Se concentram no folículo piloso, onde abrem-se diretamente no canal do pêlo. Estas glândulas não existem nas palmas das mãos e na planta dos pés. Estas secretam sebo, que impede o ressecamento do elo, a evaporação excessiva de água, mantém, a pele macia e evitam a proliferação de certas bactérias.
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MELANINA: Dá a cor do amarelo ao negro para a pele. A quantidade de um indivíduo para o outro é a mesma, o que diferencia a tonalidade da pele é o Pigmento Caroteno, quanto mais pigmento, mas escura será a pele.
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GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:  Responsável pela produção e transporte do suor, atuando como regulador térmico e eliminar substâncias tóxicas.
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Animal de estimação - lembro-me de um amigo chamado Lukas Oliver .... futuro biólogo e fascinado por cobras


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MATERIAL DO DIÁRIO DE BIOLOGIA
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TOP 5 - BESOUROS MAIS INCRÍVEIS DO MUNDO SEGUNDO SITE DIÁRIO DE BIOLOGIA


1- BESOURO ROLA-BOSTA, o mais nojento:  Fazem uma bolinha de esterco (cocô, mesmo!) de pelo menso 5 milímetros de diâmetro. Rolam esta bolinha até encontrar um lugar legal para enterra-la. A bola de cocô serve de alimento para o Rola-bosta, e a fêmea coloca seus ovos sobre a bolinha fedida para que suas larvas tenham o que comer quando nascerem… Ecaaa!!!!
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2- BESOURO RINOCERONTE, o mais forte:  Ele parece mesmo um rinoceronte. Os machos tem um chifre enorme que usa para lutar na disputa da fêmea. O vencedor pode copular com a fêmea. Ele suporta 850 vezes seu próprio peso, seria o mesmo que se um homem adulto levantasse quase 60 toneladas. Caramba!
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3- BESOURO BOMBARDEIRO, fabrica uma bomba: Produz uma substância altamente tóxica e ácida capaz de provocar queimaduras dolorosas até mesmo nos seres humanos. A bomba sai de glândulas no final do abdome e em algumas espécies faz um som “poc!” que dá até pra ouvir.
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4- BESOURO TITANUS, o maior do mundo: Vive na Amazônia e pode medir cerca de 22 centímetros e pesar até 70 g. Além o maior besouro do mundo, é o inseto mais pesado e o maior inseto voador.

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5- BESOURO GIRAFA, o mais esquisito: Possui parte do tórax muito longo, parecendo um pescoção. São insetos comuns em Madagascar, na costa africana, e só o macho tem o pescoço longo. Na época de reprodução eles enrolam folhas para que as fêmeas depositem os ovos.
——————-FONTE: REVISTA RECREIO——————
——————-FONTE: STUDY OS THE INSECTS – BORROR&DELONG——————
Minha colaboração na matéria da revista Recreio com o mesmo assunto:

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Mitos e verdades sobre animais dos desenhos animados


Os gafanhotos não podem escravizar outros insetos, como acontece no filme “Vida de inseto“. Na verdade esse é uma característica das formigas, pois elas podem escravizar outras formigas da mesma ou de outra espécie, por meio de uma substância liberada que se chama feromônio. Elas liberam essa substância no solo e as outras formigas as seguem.
As galinhas não são tão burras como mostra no filme “A fuga das galinhas“. Elas tem uma hierarquia dentro do galinheiro, e podem saber quem são as chefes e as subordinadas. As mandantes tem alguns privilégios, como comer antes das outras. Mas como no filme em momentos de pânico diante de um predador, elas correm para todos os lados, não sabem como agir com o perigo iminente.
Um peixe não pode sofrer perda de memória como a Dori do filme “Procurando Nemo“. Dificilmente este fenômeno aconteceria com um peixe, pois eles não precisam da aquisição da memória como nós. O comportamento desses animais é baseado na intuição. Peixes não precisam lembrar de uma experiência ruim para saber que o tubarão é uma ameaça, por exemplo, isso é intuitivo!
As esponjas não podem se alimentar de siris como no desenho “Bob esponja“. Os poríferos, filo ao qual pertencem as esponjas, são filtradores, então a água penetra em seus corpos por meio dos poros e suas células capturam partículas alimentares presentes na água. Um siri pode estar morto em decomposição ao lado da esponja que ela não vai ter como se alimentar dele.
Macacos realmente podem roubar como no filme “Rio“. Ao chegar em safáris do continente africano, os visitantes logo recebem instruções claras para que cuidem dos seus objetos pessoais, pois os babuínoscostumam roubar as pessoas. Mas não são todos que fazem isso. De um modo geral, os macacos preferem fugir quando tem contato com humanos. Mas macacos que estão acostumados à presença de pessoas podem não só perder o medo como “pegar emprestado” seus pertences.
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COMO SE DETERMINA A IDADE ÓSSEA DE UMA CRIANÇA???

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



A idade óssea é uma maneira de descrever o grau de maturação dos ossos de uma criança. Durante o crescimento da pessoa desde a vida fetal até a infânciapuberdade e o seu final como um adulto jovem, os ossos do esqueleto mudam de tamanho e forma. Essas mudanças podem ser vistas no raio-X. A "idade óssea" de uma criança é a idade média em que as crianças atingem este estágio de maturação. A altura e idade óssea atuais de uma criança podem ser usadas para prever a sua altura quando adulta.
Ao nascer, apenas as metáfises dos ossos longos estão presentes. Os ossos longos são aqueles que crescem principalmente por elongação em uma epífise, na extremidade do osso em crescimento. São ossos longos os fêmures, as tíbias e as fíbulas dos membros inferiores; os úmerosrádios e ulnas dos membros superiores (braço e antebraço) e as falanges dos dedos. Os ossos longos das pernas compreendem quase metade da altura adulta. Os outros componentes esqueléticos primários da altura são a espinha dorsal e o crânio.
À medida que uma criança vai crescendo, as epífises se tornam calcificadas e aparecem nos raios-X, assim como os ossos carpo e tarso das mãos e dos pés, separados na radiografia por uma camada invisível de cartilagem onde boa parte do crescimento está ocorrendo. Conforme os níveis de esteróides sexuais crescem durante a puberdade, a maturação do osso acelera, e o osso começa a se aproximar do tamanho e da forma que terá na idade adulta. As porções restantes de cartilagem das epífises tornam-se mais finas. Quando as zonas cartilaginosas desaparecem, se diz que as epífises estão "fechadas", pois não haverá mais crescimento dos ossos. Uma pequena porção de crescimento da espinha dorsal conclui o crescimento de um adolescente.
Endocrinologistas pediátricos são os médicos que mais comumente requisitam e interpretam raios-x de idade óssea e avaliam crianças quanto ao crescimento (seja ele acelerado ou atrasado) e ao desenvolvimento físico.

Métodos

O método usado mais frequentemente é baseado em um único raio-x de mão e punho. Uma mão é facilmente radiografada com radiação mínima, e tem a vantagem de mostrar vários ossos de uma vez só. Os ossos do raio-X são comparados com os de um atlas padrão, geralmente o de Greulich e Pyle.
Um método mais complexo também baseado em raios-X das mãos é o "TW2". Um atlas baseado na maturação do joelho também foi compilado.
As mãos das crianças não mudam muito no primeiro ano de vida e, se for necessário verificar precisamente a idade óssea, um raio-X de cerca de metade do esqueleto (uma visão "hemiesqueletal") pode ser obtido para verificar algumas das áreas que mudam mais durante a infância, tais como ombros e pélvis.

Predição da altura

Foram compiladas estatísticas para indicar a percentagem de crescimento vertical restante em certa idade óssea. Por aritmética simples, a altura prevista de um adulto pode ser computada a partir da altura infantil e da idade óssea. Tabelas separadas são usadas para garotos e garotas devido à diferença que os sexos têm em cronologia da puberdade, e percentagens um pouco diferentes são usadas para crianças com maturação óssea incomumente avançada ou atrasada. Essas tabelas, as tabelas Bayley-Pinneau, são incluídas como um apêndice no atlas de Greulich e Pyle.
Em vários problemas que envolvem crescimento atípico, a predição da altura a partir da idade óssea é menos precisa. Por exemplo, para crianças nascidas pequenas e que permanecem pequenas depois do nascimento, a idade óssea é extremamente inacurada.

Aplicação clínica da leitura da idade óssea

Uma idade óssea avançada ou atrasada nem sempre indica doença ou crescimento patológico. A idade óssea pode ser normal em alguns problemas de crescimento anormal. Crianças não amadurecem exatamente ao mesmo tempo; assim como há grande variação entre a população normal quanto à idade de perder os dentes ou de menstruar pela primeira vez, a idade óssea de uma criança saudável pode estar dois anos adiantada ou atrasada.
Uma idade óssea avançada é comum quando uma criança teve elevação prolongada nos níveis de esteróides sexuais, o que ocorre nos casos de puberdade precoce ou de hiperplasia adrenal congênita. A idade óssea é frequentemente marginalmente avançada com a prematura adrenarca, quando uma criança é obesa desde cedo ou quando ela tem lipodistrofia. A idade óssea pode ser significativamente avançada em síndromes genéticas de crescimento excessivo, tais como síndrome de Sotossíndrome Beckwith-Wiedemann e síndrome Marshall-Smith.
A maturação óssea é "atrasada" com a variação do desenvolvimento normal chamada Atraso constitucional do crescimento, mas também está ligada à falha de crescimento devido à deficiência de hormônio do crescimento e ao hipotireoidismo.

Referências

  1.  Greulich WW, Pyle SI: Radiographic Atlas of Skeletal Development of the Hand and Wrist, 2nd edition. Stanford, CA: Stanford University Press, 1959.
  2.  Tanner JM, Whitehouse RH, Marshall WA, et al.: Assessment of Skeletal Maturity and Prediction of Adult Height (TW2 Method). New York: Academic Press, 1975.
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Ortopedia


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Ortopedia é a especialidades médica que cuida das doenças e deformidades dos ossosmúsculosligamentosarticulações, enfim, elementos relacionados ao aparelho locomotor. A Traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético. No Brasil as especialidades são unificadas, recebendo o nome de "Ortopedia e Traumatologia" e também a especialidade da odontologia intitulada cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial que, por sua vez, cuida do complexo bucomaxilofacial, propriamente dito.
Existem diversas doenças ósseas que independem do trauma, como o câncer ósseo, luxações congênitas e deformidades ósseas que necessitam de tratamento médico. As hérnias de disco, causadoras de dores intensas na coluna, podem ser operadas tanto por ortopedistas como por neurocirurgiões, dependendo de sua formação.
O aumento da velocidade de locomoção do ser humano trouxe também o trauma, considerada uma doença, ao contrário do antigo termo utilizado, que era "acidente".
Outro importante campo de atuação da especialidade é na área do esporte, onde temos as lesões esportivas com características próprias de cada esporte em particular (um gesto, uma lesão). As lesões decorrentes das atividades esportivas envolvendo o sistema músculo-esquelético de modo geral envolvem os músculos, tendões, cápsula e ligamentos articulares e os ossos nos mais diversos graus de comprometimento, afastando o atleta de suas atividades esportivas por tempo determinado, de acordo com a gravidade da lesão.
Um acidente de trânsito terrestre, aéreo ou mesmo doméstico pode acarretar fraturas ósseas complexas, com perdas sanguíneas importantes. As fraturas podem ser "fechadas", isto é, houve uma fratura mas a parte fraturada não se comunicou com a parte externa, sendo por isso considerada uma fratura limpa e que pode ser alinhada e mantida imobilizada com gesso. Outro tipo de fratura é a "exposta", que ocorre quando a fratura tem alguma comunicação com o meio exterior. Um exemplo seria um fêmur fraturado que rasgasse a pele e aparecesse do lado de fora da perna.
Embora a traumatologia pareça ser o estudo de todo tipo de trauma, ela lida apenas com as lesões ósseas e musculares tendinosas dos membros superiores, inferiores, bacia e coluna. O trauma abdominal é visto pelo cirurgião geral, o trauma craniano pelo neurocirurgião, o trauma de tórax frequentemente é avaliado pelo ortopedista porém as suas complicações HemotóraxPneumotórax são avaliados pelo cirurgião torácico ou pelo cirurgião Geral, etc. Se tiver dúvidas, doenças ou fraturas (Ossos e músculos) consulte o médico.
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Nossa coluna vertebral


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Diferentes regiões (curvaturas) da coluna vertebral
A coluna vertebral é uma parte da estrutura corporal dos vertebrados, caracteriza os animais do grupo dos vertebrados (do latim vertebratus, com vértebras) e estes constituem um subfilo de animais cordados, compreendendo os ágnatos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, pois como explicado: Caracterizam-se pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro[1].
Nos humanos a coluna vertebral, ou espinha dorsal, é formada quase sempre por 33 e eventualmente 32 ou 34 vértebras que são ligadas por articulações que são de dois tipos: uma maior com interposição dos discos intervertebrais na região anterior entre cada vértebra e duas menores atrás, por um duplo par de facetas interarticulares posteriormente, sendo duas voltadas para cima e duas para baixo, formando de cada lado, posteriormente, na vértebra, uma articulação facetária.
Os discos intervertebrais são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão mobilidade para nos locomover, correr, saltar, girar o tronco e a cabeça. Cada disco é formado por um núcleo pulposo interno e do ânulo fibroso externo.
Cada vértebra possui basicamente um corpo mais largo , com o formato de um segmento transverso curto de cilíndro, situado na parte anterior da vértebra (exceto na primeira vértebra cervical que não possui corpo vertebral, o atlas). Atrás do corpo vertebral parte de cada lado de sua porção póstero-lateral (na metade superior nos corpos vertebrais das torácicas e lombares) um par de pedículos ósseos. Cada pedículo tem um formato de um cilindro pequeno e irregular, simétrico ao outro pedículo do mesmo nível, bem como unirá a um arco ósseo posterior, formado por um par de lâminas, processo transverso, o processo articular superior e o processo articular inferior. Na junção das lâminas, há a formação de uma outra parte óssea saliente posteriormente, impar e mediano, que é o processo espinhosoque parte do ponto de união posterior entre as lâminas, o qual é projetado para trás até a aponeurose muscular. Um buraco lateral, (forame intervertebral), se forma de cada lado entre cada pedículo das vértebras superior e inferior. Como as vértebras sobrepõe-se umas as outras, a junção delas forma um túnel ósseo desde o crânio até osso sacro, o Canal vertebral.
canal vertebral segue as diferentes curvaturas da coluna;como na ilustração ao lado;ele é largo e triangular nas partes em que a coluna possui mais liberdade de movimento, como nas regiões lombar e cervical; e é pequeno e arredondado na região torácica, onde os movimentos são mais limitados. Neste canal fica abrigada a nossa medula espinhal e por esse motivo ela está protegida.
Quando a coluna vertebral é observada lateralmente, vê-se pequenas aberturas laterais, estas são os forames intervertebrais. Eles são importantes para permitir que os nervos (sistema nervoso periférico) se comuniquem com a medula espinhal (que faz parte do sistema nervoso central).
Quando é vista de frente a coluna vertebral é reta, e quando vista de lado forma quatro curvaturas, duas delas com a concavidade virada para trás (lordoses) e duas delas com a concavidade virada para a frente (cifoses). Temos assim a lordose cervical (localizada no pescoço), a cifose torácica (ao nível das costelas), a lordose lombar (ao nível do abdómen) e por fim a cifose sacrococcígea, ao nível do sacro e do cóccix.
As cifoses são curvaturas primárias e são desenvolvidas durante o período embrionário, as lordoses são chamadas de curvaturas secundárias pois são desenvolvidas conforme se assume a postura ereta.
1- Médula espinhal, 2- raiz nervosa espinhal dorsal, 3- gânglio da raiz dorsal, 4- raiz ventral, 5- nervo espinhal, 6 e 7- disco intervertebral (aqui com exemplo de hérnia de disco: a parte vermelha central está herniada póstero-lateralmente sobre raiz nervosa, "4", provocando compressão dessa), 6-Anulus fibrosus, 7- Nucleus pulposus, 8- Corpus vertebrae
O aumento dessas curvaturas representam quadros patológicos. Sendo: Hiperlordose, cervical ou lombar; hipercifose torácica.
região cervical é constituída por sete vértebras localizadas no pescoço. A primeira vértebra se chama Atlas e se articula com o crânio possibilitando flexão e extensão da cabeça sobre a coluna vertebral cervical, bem como suportando seu peso. O Axis é a segunda vértebra cervical e apresenta uma apófise (saliência)na sua região anterior que se projeta para cima, penetrando o plano horizontal do canal vertebral da primeira vértebra, articulando-se com a parte posterior de seu anel anterior. O Atlas não tem um corpo vertebral como a maioria das demais vértebras.
região torácica é constituída de doze vértebras que também servem para a inserção das costelas.
região lombar é constituída por cinco vértebras maiores e é esta região que suporta todo o peso do tronco, dos membros superiores, do pescoço e da cabeça quando estamos na posição sentada ou em pé. Na região da coluna vertebral lombar na altura entre a primeira e a segunda vértebra ( L1 e L2 ) termina a medula nervosa espinhal dentro do canal vertebral em uma formação conhecida como cone medular. A partir do cone parte um aglomerado de raízes nervosas conhecido como cauda equina. Em pares, as raízes nervosas espinhais estendem-se até a parte lateral do canal vertebral, sendo uma raiz de cada lado, saindo pelo foramen lateral.boom como a coluna vertebral é formada
Abaixo da região lombar, sendo parte da bacia, a região sacrococcígea é composta pelo osso sacro que é resultado da fusão de cinco vértebras. Um de cada lado, este conjunto se articula com os ossos ilíacos do quadril, que se articula com os fêmures.
O osso cóccix é formado pela fusão das últimas quatro vértebras.
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Nossos Ossos


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Osso
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Ossos do membro inferior do homem, em corte:fêmurpatela e tíbia.
O osso é uma estrutura encontrada apenas nos animais vertebrados, formado por um tipo de tecido conjuntivo (tecido ósseo). É caracterizado por uma matriz extracelular endurecida pela presença de compostos de cálcio em suas estruturas.
O conjunto dos ossos de um animal é o esqueleto, que sustenta o corpo e servem de apoio para os músculos, permitindo assim o movimento. Certos conjuntos de ossos protegem alguns órgãos internos, como o crânio que protege o cérebro.
Os ossos também possuem relação com o metabolismo do cálcio, e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue. O estudo dos ossos chama-se osteologia. O esqueleto humano adulto tem normalmente 206 ossos com sua identificação própria, mais um número variável de ossos sesamóides.

Funções dos ossos


Estrutura óssea

O osso é formado por matriz óssea e por células, sendo estas os osteócitos, que situam-se dentro da matriz óssea, os osteoblastos que produzem a parte orgânica da matriz, e os osteoclastos que participam da remodelação óssea.

Osteócitos

Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há comunicação entre os osteócitos por onde passam pequenos íons, esta característica é essencial para a manutenção da matriz, quando esta célula morre há reabsorção pela matriz.

Osteoblastos

Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas. Concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização óssea. Quando forma a matriz, ao redor do osteoblasto e que não esta calcificada ainda, chama-se osteóide.

Osteoclastos

São células gigantes, intensamente ramificadas. Elas secretam para dentro da matriz óssea íons de hidrogêniocolagenases e hidrolases, digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. A atividade desta célula é comandada pela calcitonina e paratormônio.

Matriz Óssea

É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas onde situam-se os osteócitos, ela é constituída por uma parte inorgânica e outra parte orgânica. A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de cálcio e fósfato, mas podemos também encontrar íons de potássio, magnésio, citrato, sódio e bicarbonato. O cálcio e o fósfato formam cristais que estudo de difracão de raios-x mostram ter uma estrutura de hidroxiapatita. A parte orgânica da matriz e constituída por grande quantidade de fibras colagenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de glicoproteínas e proteoglicanas. A dureza e a resistência do osso deve-se a associação das fibras colagenas de tipo I com hidroxiapátita.

Forma dos ossos

Quando á forma, os ossos podem ser longos, curtos e chatos. Os ossos longos apresentam o comprimento maior que a largura e a espessura. Exemplos: o fêmur (o ossos da coxa), o úmero (o osso do braço) e a tíbia (um dos ossos da perna). Os ossos curtos apresentam comprimento, largura e espessura quase iguais. Exemplos: a patela, popularmente conhecida "rótula" (ossos do joelho), os ossos do carpo (alguns dos ossos da mão) e do tarso (alguns dos ossos do pé).
Os ossos chatos são relativamente finos e achatados. Exemplos: a escápula, ossos situado na região do ombro, as costelas e ossos do crânio.

Doenças dos ossos

Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças degenerativas como escoliose,lordosecifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose. A diminuição de massa óssea e chamada de osteopenia e caracteriza-se pela diminuição de sais de cálcio, e fosfato nos ossos.

Tipos de ossos

Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:
  • Ossos longos, como as costelas, o fêmur, o úmero e outros ossos dos membros;
  • Ossos largos ou laminares, como escápula;
  • Ossos curtos, de forma arredondada ( assemelhasse a um cubo) possuem as três dimensões mais ou menos iguais e só são encontrados no tornozelo(tarso) e punho (carpo).
Ossos sesamóides ou supranumerarios, temos com exemplo a patela.Presentes no interior de alguns tendões, que sofram um stresse físico e tensão, como palmas e plantas.
  • Ossos Irregulares, como as vértebras.

Terminologia

Muitos termos são usados para referência a estruturas e componentes dos ossos ao longo do corpo:
Estrutura ósseaDefinição
Processo articularUma projeção que faz contato com um osso adjacente.
ArticulaçãoUma região onde ossos adjacentes se conectam - uma junta.
CanalUm longo forame em forma de túnel, usualmente a passagem para nervos linfáticos.
CôndiloUm grande e redondo processo articular.
CristaUma linha proeminente.
EminênciaUma pequena projeção.
EpicôndiloUma projeção perto de um côndilo, mas que não faz parte da junta.
FacetaUma pequena e plana superfície articular.
ForameUma abertura através do osso.
FossaUma depressão larga e rasa.
FóveaUma pequena fossa na cabeça de um osso.
LinhaUma projeção longa e fina normalmente com uma superfície áspera.
MaléoloUma das duas específicas protuberâncias de ossos no calcanhar.
MeatoUma pequeno canal.
ProcessoUma projeção relativamente grande. (também usado como termo genérico)
RamoUma processo em forma de braço que se distancia do corpo de um osso.
SinoUma cavidade dentro de um osso craniano.
EspinhaUma projeção relativamente longa e fina.
SuturaArticulação entre ossos cranianos.
TrocanterUma das duas tuberosidades especificas localizadas no fêmur.
TubérculoUma projeção com uma superfície áspera, geralmente menor que uma tuberosidade.
TuberosidadeUma projeção com uma superfície áspera.


Diversos termos são utilizados para estruturas especificas de ossos longos:
Estrutura ósseaDefinição
DiáfiseA principal parte do corpo de um osso longo é longa e relativamente reta; região de ossificação primária. Também conhecida como corpo
EpífiseA região terminal de um osso longo; região de ossificação secundária.
Linha epifisáriaNo osso longo é um fino disco de cartilagem hialina que é posicionado transversalmente entre a epífise e a metáfise. Nos ossos longos dos humanos, a linha epifisária desaparece por volta dos vinte anos.
CabeçaA extremidade articular proximal de um osso.
MetáfiseA região de um osso longo encontrada entre a epífise e a diáfise.
ColoA região do osso entre a cabeça e o corpo.


Lista de ossos do esqueleto humano


Um típico esqueleto humano adulto consiste em 206 ossos.
Entretanto, uma pequena porção da população humana tem um ou mais ossos extras, por exemplo: costela supranumerária cervical. Ou a ausência de um ou mais ossos, exemplo: esterno(ausência congênita). [1]
(Os números em negrito referem-se ao diagrama à direita.)
O esqueleto humano
Na cabeça:
Nos ouvidos (6):
No pescoço (1):
No tórax (25):
Na coluna vertebral (24):
Nos braços (6):
  • 11. úmero (2)
    • 26. côndilo do úmero
  • 12. ulna ou cúbito (2)
  • 13. rádio (2)
    • 27. cabeça do rádio
Nas mãos (54):
No pélvis ou cintura pélvica (4):
Nas pernas (8):
No  (52):
O esqueleto infantil/adolescente possui os seguintes ossos em complemento com os acima:
  1. vértebras sacrais (4 ou 5), que se fundem nos adultos para dar forma ao sacro
  2. vértebras coccígeas (3 a 5), que se fundem nos adultos para dar forma ao cóccix
  3. ílioísquio e púbis, que se fundem nos adultos para dar forma ao osso do quadril

Referências

  1.  Q76 - Malformações congênitas da coluna vertebral e dos ossos do tórax. CID-10. Página visitada em 29 de outubro de 2010.

FONTE: WIKIPÉDIA
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