Um pouco de botânica sempre faz bem… Quando falamos de frutos, uma das primeiras coisas que vem na cabeça são “frutas” comuns, como a maçã por exemplo. Os frutos estão relacionados ao ciclo reprodutivo das angiospermas e são na verdade os ovários que se desenvolve e aumenta seu tamanho após a fecundação dando origem ao que chamamos de fruto. A intenção desse crescimento da parede do ovário nada mais é do que proteger as sementes da planta e ajudar na sua dispersão, já que alguns animais aproveitam os sabores geralmente agradáveis para se alimentar deles.
Só que nem todos os frutos que conhecemos como frutos, são realmente frutos! (uhh!!!) A maçã por exemplo, é um pseudofruto. O pseudofruto é uma estrutura suculenta, mas não se desenvolvem a partir do ovário da planta, como acontece com os frutos verdadeiros. No caso da maçã, a parte que comemos é formada a partir do receptáculo da flor, o fruto de verdade é aquela casquinha que protege a semente. O caju é outro pseudofruto. A parte suculenta é originada do pedúnculo floral e a castanha sim, é o fruto propriamente dito. Morango também não é um fruto verdadeiro. A parte gostosa e suculenta do morango é também originada do receptáculo floral, a flor possui vários ovários que e seus receptáculos se agregam formando um “fruto agregado”, as “sementinhas” do morango são os frutos secos (arquênio). No abacaxi, ocorre a reunião de várias flores (inflorescência) e então com a fecundação formam-se vários frutos que são chamados de infrutescência, ou seja, é desenvolvido a partir do ovário de várias flores, como se fosse mesmo um fruto múltiplo. Já a banana é um fruto partenocárpico, se origina do ovário, mas sem que haja fecundação e produção de sementes.
Fonte: Diário de Biologia
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