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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Magnificação trófica, Magnificação biológica ou BIOACUMULAÇÃO

magnificação biológica, ou magnificação trófica, ou, ainda, bioacumulação  é o processo pelo qual substâncias tóxicas e não biodegradáveis (que seres vivos não conseguem metabolizar) permanecem em caráter cumulativo ao longo da cadeia alimentar.
Exemplo de bioacumulação: água contém 0,10 ppt (partes por trilhão de mercurio). Esta concentração pode chegar a 4,8 milhões ppt em um ovo de uma ave que se alimenta de peixes. Ilustração: USGS.gov
A cadeia alimentar é constituída de três principais níveis tróficos: os produtores, osconsumidores e os decompositores. Os produtores são representados pelos seres vivos autótrofos, ou seja, são capazes de produzir seu próprio alimento, como vegetais, algas e cianobactérias. Os segundos, são os que consomem os produtores (por isso são heterótrofos geralmente), e podem ser classificados em consumidores primários, que se alimentam de produtores, consumidores secundários, que se alimentam de consumidores primários e consumidores terciários, que se alimentam de consumidores de segunda ordem. Por fim, os decompositores, que consomem resíduos de vegetais e animais mortos e encerram o ciclo devolvendo nutrientes ao meio.
Nesse ciclo, os produtores podem assimilar pequenas quantidades de substâncias tóxicas dispersas no ambiente, o que pode não ser, necessariamente, tóxico para eles. No decorrer da cadeia, os produtores são consumidos por herbívoros e a quantidade de substância tóxica assimilada no início permanecerá no seu organismo, uma vez que, tal substância não pode ser metabolizada. E assim segue o ciclo: um ser vivo consome outro e os poluentes vão se acumulando na cadeia alimentar. Portanto, os seres que mais sentem os efeitos desse acúmulo são os consumidores terciários, pois ingerem muito mais poluentes do que todos os outros participantes da teia.
Dos poluentes não biodegradáveis que se acumulam ao longo da cadeia, merecemdestaque os metais pesados, como o mercúrio, o chumbo e o cádmio, elementos frequentemente presentes em processos industriais, no lixo eletrônico e garimpos irregulares (mercúrio). Também contribuem para a magnificação biológica os compostos organoclorados, como o DDT e o BHC (inseticidas), o cloreto de vinila, que são substâncias muito usadas na indústria, principalmente na produção de plásticos e insumos agrícolas, e os organofosforados, também utilizados na produção de pesticidas e são altamente tóxicos. O uso de muitas dessas substâncias como o DDT, já foi proibido por vários países, exatamente devido ao alto teor de toxidez.
Os seres humanos, por serem consumidores terciários, têm sua saúde exposta a sérios riscos, em se tratando de bioacumulação. Nos tecidos humanos, essas substâncias tóxicas podem provocar uma gama de doenças como diversos tipos de cânceres, lesões hepáticas e pulmonares, esterilidade, danos aos sistemas nervoso e muscular, doenças de pele, distúrbios renais, danos à medula óssea, e outras complicações.

IMAGENS

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Referências

FONTE: INFOESCOLA
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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Cymothoa exigua, o pequeno crustáceo que substitui a língua de seu hospedeiro!!!

Resultado de imagem para cymothoa exigua


A língua diabólica 


Nome científico - Cymothoa exigua 

Tamanho - 4 cm 

Onde vive - Atlântico Norte 

Imagine um parasita que se apossa do seu braço, o faz cair e passa a ocupar o lugar do membro - mas mantendo um lindo visual natural alienígena, com garras, olhos e boca, e várias vezes maior que o braço original. Um pesadelo digno de filmes como Resident Evil. Mas não é roteiro de ficção científica: existe aqui e agora na linda Mãe Terra. A vítima atende pelo nome de Luciano - os peixes da espécie Lutjanus guttatus, comuns na costa dos EUA. O parasita? Cymothoa exigua ou pulga-do-mar, muito prazer. Quando o peixe está nadando, essa pulga entra pelas guelras sem que ele perceba. O invasor vai até a boca do animal, onde se prende firmemente com suas garras em formato de gancho e corta os vasos sanguíneos para a língua, que fica sem circulação e atrofia. Quando isso acontece, a pulga-do-mar substitui o órgão - ela se torna a língua, passando a controlar a alimentação do peixe. A vítima leva uma vida normal, exceto pelo horror que deve ser conviver com um monstro dentro da boca. 


Cymothoa exigua_adpat_natureza_radical_mark_caverdine.jpg

Nenhum dos casos é muito agradável, muito menos para mentes eticamente bem formadas ou estômagos sensíveis.
Ainda assim, encontro-lhes pontos de contacto.


O parasita Cymothoa exigua é um crustáceo isópode que actua de maneira singular.
Explico, enquanto se torcem.
Já na boca do peixe, o C. exigua fixa-se na boca do peixe por intermédio de patas semelhantes a ganchos (pereópodes), começando por sugar o sangue dos tecidos da língua, até que esta acaba por atrofiar.
Após o repasto, que pode durar algum tempo, o parasita de até quatro centímetros, passa a alimentar-se do que o peixe ingere, substituindo-lhe a língua por completo.
tongueeater_zoom.jpgCuriosa é a semelhança de forma entre a desaparecida língua do peixe e o recém instalado. Para além de função análoga, já que o parasita desempenha a usurpação lingual com enorme competência, também o aspecto da cavidade bucal do peixe parece quase inalterada. Brusca e Gilligan avançam com a hipótese de que peixes parasitados poderão ter melhor desempenho alimentar que peixes sem língua.
Ou seja, em termos de eficiência, esta relação parasítica parece conceder alguma vantagem sobre patologia ou doenças que afectem a língua de peixes.
Pois…melhor uma língua substituta que nenhuma, parece ser a conclusão.
Quanto ao segundo caso, apenas deixo um vídeo.
Deixo aos leitores o estabelecimento de paralelismos.
A existirem.



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terça-feira, 15 de julho de 2014

A Raciação e a Especiação

A especiação
Especiação é o nome dado a um processo evolutivo, ou seja, a formação de novas espécies. 

Este processo está dividido em cinco estágios:
1º estágio: Uma determinada população, representada por A, habita uma região homogênea.
2º estágio: Após uma mudança na região habitada por eles, a população migra para regiões diferentes. Portanto esta população se divide e é representada por A1 e A2.
3º estágio: Essas duas populações resultam em novas raças geográficas e subespécies.
4º estágio: Ocorre um isolamento reprodutivo devido à diferenciação genética que aumentou entre as duas populações (A1 e A2).
5º estágio: As duas populações já são espécies totalmente diferentes. E mesmo quando se encontram no mesmo ambiente não se juntam devido ao isolamento reprodutivo. 

Fonte: Colegioweb

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