Lupus
Fonte: Conceitos patológicos
Ponto de encontro para se discutir e aprender mais sobre esse belo mundo da biologia!!!
O linfedema define-se como o acúmulo de líquido altamente protéico nos espaços intersticiais, principalmente na gordura subcutânea, devido à falhas de transporte, por alterações da carga linfática, por deficiência de transporte ou por falha da proteólise extralinfática, geralmente ocorrente pela disrupção dos canais linfáticos. Em pacientes submetidas ao tratamento de câncer primário da mama, o linfedema é uma complicação preocupante, podendo variar de um leve aumento mensurável do braço até uma extremidade superior grotescamente aumentada, pesada e incapacitada.A incidência descrita era altamente variável, dependendo dos critérios empregados. A medição da circunferência do braço é o método mais comumente usado, mas a medição do volume do braço é o mais exato. Apesar da variação, 40% é uma média conservadora, mas com o advento dos procedimentos cirúrgicos mais conservadores, a incidência diminuiu sendo o linfedema encontrado em 15,4% das pacientes após mastectomia radical modificada e em apenas 2 a 3% após remoção local do câncer mais dissecção axilar e após excisão local mais radioterapia.
Sua fisiopatologia manifesta-se em decorrência de obstrução linfática, são ativados mecanismos compensatórios, a fim de evitar a instalação do edema, sendo eles: circulação colateral por dilatação dos coletores remanescentes; dilatação dos canais pré-linfáticos, conduzindo a linfa para regiões íntegras; neo-anastomoses linfo-linfáticas ou linfo-venosas; aumento da capacidade de transporte por incremento do trabalho dos linfangions; e estímulo do mecanismo celular, produzindo, na região edemaciada, um aumento da pinocitose e um acúmulo de macrófagos que atuam na proteólise extralinfática. A instalação de edema ocorre então por aumento do fluxo linfático, que supera a capacidade de transporte ou reduz a mesma a níveis inferiores aos de carga e fluxo linfático.As alterações morfológicas do linfedema consistem em dilatação dos linfáticos até os pontos de obstrução, acompanhada de aumentos do líquido intersticial. A persistência do edema resulta em aumento do tecido fibroso intersticial subcutâneo com conseqüente aumento da parte afetada, acentuada enduração, aspecto de “casca de laranja” da pele e úlceras cutâneas.O diagnóstico de linfedema pode ser obtido na anamnese e/ou no exame físico, através de critérios subjetivos, questionário, entrevistas, tamanho, peso, atividade funcional e aparência; e critérios objetivos que são baseados na perimetria. Na tonometria, outro método de avaliação do edema, utiliza-se um aparelho que mede o tônus do membro edemaciado, comparando-o ao próprio, em avaliações posteriores ou ao membro contralateral. A ampla variação na incidência descrita de linfedema é, em grande parte, o resultado da ausência de critérios diagnósticos uniformes.
Fonte: http://conceitospatologicos.blogspot.com/2010/04/linfedema.html
É uma doença caracterizada pela despigmentação da pele, formando manchas acrômicas de bordas bem delimitadas e crescimento centrífugo. Também é possível que haja despigmentação do cabelo. É freqüente em 1% da população e, em 30% dos casos, há ocorrência familiar. O diagnóstico em doentes com patologias oculares é significantemente maior que na população em geral. Eventualmente, o vitiligo surge após traumas ou queimaduras solares.TransmissãoA causa não está esclarecida, mas há três teorias para explicar a destruição dos melanócitos:Teoria Imunológica:Admite que o vitiligo é uma doença auto-imune pela formação de anticorpos antimelanócitos. É associada a doenças imunológicas, tais como diabetes, anemia perniciosa, lúpus, esclerose, síndrome de Down, tireoidite de Hashimoto, entre outras.Teoria Cititóxica:É possível que os metabólitos intermediários - dopaquinona e indóis - formados durante a síntese da melanina, possam destruir as células melanocíticas.Teoria Neural:Um mediador neuroquímico causaria destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina..
Sintomas
Não há descrição de sintomas. A maioria dos pacientes procura o médico pelo transtorno estético que a doença ocasiona, embora há quem consulte em virtude das queimaduras solares nas áreas manifestadas.No início surgem manchas hipocrômicas, depois acrômicas de limites nítidos, geralmente com bordas hiperpigmentadas, com forma e extensão variáveis. Há tendência à distribuição simétrica. As áreas mais comumente afetadas são: punhos, dorso das mãos, dedos, axilas, pescoço, genitália, ao redor da boca, olhos, cotovelos, joelhos, virilha e antebraços. É raro acometer nas palmas das mãos e plantas dos pés.O vitiligo comumente trás disfunção emocional, tornando necessário o tratamento psicológico.DiagnósticoO diagnóstico, em geral, não apresenta dificuldades. O exame do paciente com lâmpada de Wood pode ser de grande utilidade para detectar manchas iniciais. A biopsia (exame de pele) dificilmente é necessária para o diagnóstico diferencial.A evolução do vitiligo é imprevisível, não havendo critério clínico ou laboratorial que oriente a prognose. A repigmentação espontânea não é rara.TratamentoPara o vitiligo universal, com poucas áreas de pele normal (superior a 50% da superfície cutânea), pode ser proposta a despigmentação das áreas restantes de pele normal. Para pacientes com lesões pequenas, em número reduzido e nas fases iniciais da doença, pode ser proposto tratamento tópico. Nas crianças o resultado costuma ser favorável.Em áreas crômicas localizadas, estando o quadro evolutivo estacionado, têm sido feito minienxertos com resultados estéticos relativamente satisfatórios. A ingestão de alimentos com carotenos ou administração de betacarotenos origina uma cor amarelada na pele, que tem alguma ação protetora e efeito cosmético.O uso de filtro solar adequado na pele despigmentada é fundamental para proteger de queimaduras e do dano solar em longo prazo. As lesões de vitiligo queimam-se facilmente e as margens pigmentam-se, tornando maior o contraste. Além disso, a queimadura solar pode aumentar ou desencadear novas lesões.Outro método terapêutico eficaz no vitiligo é a fotoquimioterapia, que é o emprego sistêmico ou tópico de substâncias fotossensibilizantes, seguidas da exposição à radiação ultravioleta. A modalidade mais conhecida e estudada é o método PUVA (P= psoraleno, substância química fotossensibilizante, e UVA = ultravioleta).
Fonte: Conceitos patológicos
A psoríase é uma doença da pele bastante frequente. Atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Sua causa é desconhecida. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou sua agravação, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos.
OBS: Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.
SintomasPode apresentar-se de várias maneiras, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A forma mais frequente de apresentação é a psoríase em placas, caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas (foto) na pele, bem limitadas e de evolução crônica.A psoríase em placas, em geral, se apresenta com poucas lesões mas, em alguns casos, estas podem ser numerosas e atingir grandes áreas do corpo.Por serem lesões secas, as escamas da psoríase podem se tornar grossas e esbranquiçadas (foto abaixo) e as localizações mais frequentes são os cotovelos, joelhos, couro cabeludo e tronco.É comum ocorrerem fases de melhora e de piora. Quando as placas regridem, costumam deixar área de pele mais clara no local afetado.Outra característica, chamada de fenômeno de Koebner, caracteriza-se pela formação de lesões lineares em áreas de trauma cutâneo, como arranhões. As lesões de psoríase são geralmente assintomáticas, mas pode haver prurido discreto (coceira).Apresentações menos comuns são a psoríase ungueal (foto abaixo), com lesões apenas nas unhas, a psoríase pustulosa, com formação de pústulas principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés e a artrite psoriásica que, mais comum nos dedos das mãos, caracteriza-se por inflamação articular que pode causar até a destruição da articulação.DiagnósticoÉ geralmente clínico, mas pode ser confirmado por uma biópsia, que revelará um quadro bem característico.TratamentoVai depender do quadro clínico apresentado, podendo variar desde a simples aplicação de medicações tópicas nos casos mais brandos até tratamentos mais complexos para os casos mais graves.A resposta ao tratamento também varia muito de um paciente para outro e o componente emocional não deve ser menosprezado. Uma vida saudável, evitando-se o estresse vai colaborar para a melhora. A exposição solar moderada é de grande ajuda e manter a pele bem hidratada também auxilia o tratamento.Não existe uma forma de se acabar definitivamente com a psoríase, mas é possível se conseguir a remissão total da doença, obtendo-se a cura clínica. Ainda não é possível, no entanto, afirmar que a doença não vai voltar após o desaparecimento dos sintomas.
Fonte: Conceitos patológicos
O QUE É...SIGNIFICA LITERALMENTE ALTERAÇOES CELULARES QUE ACARRETAM UM CRESCIMENTO EXAGERADO DESTAS CÉLULAS, OU SEJA PROLIFERAÇÃO CELULAR ANORMAL.A NEOPLASIA PODE SER MALIGNA OU BENIGNA.
NEOPLASMANEOPLASMA E UMA MASSA ANORMAL DE TECIDO, CUJO CRESCIMENTO ULTRAPASSA E NÃO É COORDENADO COM OS TECIDOS NORMAIS E PERSISTE NAS MESMAS MANEIRAS EXCESSIVAS DEPOIS DA INTERRUPÇÃO DOS ESTIMULOS QUE DERAM ORIGEM A MUDANÇA.EXEMPLOS
MALIGNOS
O ADENOCARCINOMAO CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS (TECIDOS EPITELIAL OU CONJUNTIVO)
O CARCINOMA BRONCOGÊNICO
O TERATOMA MALIGNO
BENIGNOS
• EXEMPLOS DE NEOPLASIA BENIGNA:
O LIPOMA
O ADENOMA
Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças - 7ª Ed. 2005
Sarcoidose (do grego sark+oid, significando "conforme carne") ou Doença de Besnier-Boeck caracteriza-se pela aparição de granulomas não-caseosos (pequenos nódulos inflamatórios) nos órgãos. Doença auto-imune de causa ainda desconhecida, aparece mais comumente em adultos jovens.
Tecnicamente, qualquer órgão pode ser acometido pela doença. Todavia, os granulomas aparecem com mais freqüência nos pulmões e linfonodos.
Os sintomas comuns da sarcoidose são vagos, como fadiga não alterada pelo sono, falta de energia, perda de peso, dores, artralgia, olhos secos, visão borrada, dificuldade respiratória, tosse seca ou lesões na pele. Os sintomas cutâneos podem variar.
É comum que os pacientes com sarcoidose sejam assintomáticos. É importantíssimo procurar orientação médica para ter um diagnóstico da doença.
A evolução clínica da doença também pode variar de caso a caso: desde doença assintomática que se cura silenciosamente até doença sintomática evoluindo para debilitação crônica causando, ainda que raramente, a morte.
O acompanhamento dos pacientes requer a realização de exames de espirometria e radiografia de tórax periodicamente, ou seja, de 3 em 3 meses, ou de 6 em 6 meses.
Fonte: Wikipédia
Pode ser dividida em:
Houve progresso nos estudos da etiopatogenia dessa doença nos últimos anos, com a evidenciação de mutações gênicas específicas. Consequentemente ao progresso no conhecimento da oncogênese, do crescimento e da diferenciação dos mastócitos, houve uma melhor compreensão da hiperplasia patológica dessa célula, embora ainda não tenha sido completamente elucidada.
A forma mais comum dessa doença limita-se aos sintomas cutâneos, principalmente em crianças, ou então, pode acometer outros órgãos, como o baço, estômago, intestinos, fígado, linfonodos e ossos. As formas mais infrequentes podem estar relacionadas a uma enfermidade grave do tecido sanguíneo (como, por exemplo, a leucemia, o linfoma, a neutropenia ou uma afecção mieloproliferativa) ou a doenças muito graves denominadas leucemia de mastócitos e mastocitose agressiva. Aproximadamente 90% dos pacientes portadores da mastocitose comum e menos de 50% dos pacientes portadores de outras formas de mastocitose apresentam urticária pigmentosa.
Alguns indivíduos acometidos pela mastocitose podem apresentar dores articulares e ósseas que tendem a sofrer severas reações alérgicas, inclusive sintomatologia similar à da anafilaxia. Úlceras gástricas e diarréias crônicas também podem estar presentes, decorrentes da excessiva síntese de histamina.
Para ser alcançado o diagnóstico, é necessário realizar anamnese e exame físico detalhados. A comprovação da doença é feita por meio de exame anátomo-patológico da lesão. Outros exames laboratoriais podem ser solicitados na procura do quadro sistêmico. Caso haja a suspeita do envolvimento sistêmico, o hemograma completo deve ser solicitado no começo da investigação e em intervalos curtos. Conforme as manifestações clínicas vão surgindo, outros exames podem ser necessários, como: ultra-sonografia do abdome quando houver suspeita de mastocitose sistêmica; densitometria óssea no caso de presença de dor óssea; mielograma, caso sejam observadas alterações como anemia, leucocitose persistente, eosinofilia inexplicável, dor óssea, hepatoesplenomegalia ou linfadenomegalia.
Ao longo dos anos, mais mastócitos acumulam-se, levando ao aumento gradativo dos sintomas. Todavia, estes podem ser controlados por meio de medicações, que consistem em dois tipos de anti-histamínicos: bloqueadores dos receptores de histamina 1 (utilizado em casos de alergias) e bloqueadores dos receptores de histamina 2 (utilizado em casos de úlceras pépticas). Caso a mastocitose associe-se a alguma outra patologia grave, o tratamento torna-se muito mais complexo.
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962009000300002
http://www.scielo.br/pdf/jped/v78n2/v78n2a18.pdf
http://www.tuasaude.com/mastocitose/
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=16776&assunto=Alergia
http://www.manualmerck.net/?id=195&cn=1692
Terapia quelante é a administração de agentes quelantes para remover metais pesados do corpo.
Para as formas mais comuns de intoxicação por metais pesados, aqueles que envolvem o arsênico, chumbo ou mercúrio, o padrão de atendimento nos Estados Unidos determina o uso do ácido dimercaptosuccínico (DMSA).
Outros agentes, como 2 (DMPS) e ácido alfa-lipóico (ALA), são usados na medicina convencional e alternativo. "Quelação" é pronunciado "key-LAY-shun".
Agentes quelantes foram introduzidos na medicina como um resultado do uso de gás venenoso na I Guerra Mundial A primeira amplamente utilizado quelante, o orgânico ditiol composto dimercaprol (também chamado britânica Anti-Lewisite ou BAL), foi usado como um antídoto para a baseada em arsênico gás venenoso, Lewisite.
Os átomos de enxofre de grupos mercaptan BAL de vínculo fortemente para o arsênico na Lewisite, formando um composto solúvel em água que entrou na corrente sanguínea, permitindo que ele seja removido do corpo pelos rins e fígado. BAL teve graves efeitos colaterais.
Após a Segunda Guerra Mundial, um grande número de militares da Marinha sofria de intoxicação por chumbo, como resultado de seus trabalhos repintar o casco dos navios. A utilização médica de EDTA como agente quelante de chumbo foi introduzida. Ao contrário de BAL, é um aminoácido sintético e não contém mercaptans. Efeitos colaterais EDTA não foram considerados tão graves como BAL.
Na década de 1960, BAL foi modificado em DMSA, uma ditiol relacionadas com muito menos efeitos colaterais. DMSA rapidamente substituídos tanto BAL e EDTA, se tornando o padrão dos EUA de cuidados para o tratamento de arsênico, chumbo, e intoxicação por mercúrio, que permanece até hoje.
Pesquisa na ex-União Soviética levou à introdução de DMPS, outro ditiol, como um agente quelante de mercúrio. Os soviéticos também introduziu ALA, que é transformado pelo corpo em dihydrolipoic ditiol ácido, um agente de mercúrio e arsênico quelante. DMPS tem o estatuto experimental no FDA dos EUA, enquanto ALA é um suplemento nutricional comum.
Desde 1970, a terapia de quelação de ferro tem sido utilizado como uma alternativa à flebotomia regulares para tratar lojas excesso de ferro em pessoas com hemocromatose.
Outros agentes foram descobertos. Todos eles função, fazendo várias ligações químicas com íons de metal, tornando-os muito menos quimicamente reativo. O complexo resultante é solúvel em água, permitindo-lhe entrar na corrente sanguínea e ser excretado inofensivamente.
Cálcio dissódico EDTA quelação é aprovado pela Food and Drug Administration EUA (FDA) para tratamento de envenenamento por chumbo e toxicidade do metal pesado.
Em 1998, os EUA Federal Trade Commission (FTC) perseguiu o Colégio Americano para o Avanço em Medicina (ACAM), uma organização que promove a "medicina complementar e alternativa e integrativa" sobre a sua publicidade de EDTA terapia de quelação, com alegações como "terapia quelante é um tratamento seguro, eficaz e relativamente barata para restaurar o fluxo sanguíneo em vítimas de aterosclerose sem cirurgia. " A FTC descobriu que "os estudos científicos não provam que a terapia quelante EDTA é um tratamento eficaz para a aterosclerose.", E que as declarações do ACAM eram falsas. Em 1999, a ACAM concordou em parar de deturpar a terapia de quelação como eficaz no tratamento de doenças cardíacas, evitando processos judiciais.
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