Hemossiderose
Conceito: Acúmulo anormal de hemossiderina nos tecidos, especialmente nos macrófagos da derme, do fígado, do baço, da medula óssea, linfonodos e pulmões.
Hemossiderina: Pigmento brilhante, amarelo ouro ou castanho escuro, resultante da degradação da Hb, cujas características são:
Reação com Azul da Prússia (convertendo o Ferrocianeto de Potássio em Ferrocianeto Feérico, de coloração azul esverdeado);
Estrutura química semelhante à da Ferritina (Complexo Proteína - Ferro, presente no plasma sangüíneo).
Aspecto granular amorfo, de ocorrência principalmente intracelular (dentro dos Mo/), em locais onde esteja ocorrendo desintegração excessiva de hemácias.
Etiologia: Hemólise excessiva, local ou geral...
- De ocorrência local: Hemorragias (hemácias fora de vasos entram em lise por não poderem renovar seu suprimento de O2, liberam a Hb que degradada dará' origem à hemossiderina, constatável histologicamente 24 a 48 horas após a hemorragia, com pique entre o 4o e 5o dias. Hiperemias passivas prolongadas, principalmente nos pulmões e baço, freqüentemente associadas à ICC e á Cirrose hepática (somente no Baço, nesse ultimo caso).
- De ocorrência geral: Nas anemias hemolíticas, quaisquer que sejam as causas, associada à hiperprodução de hemobilirrubina.
Características macroscópicas: Quando intensa, a hemossiderose determina uma coloração ocre amarronzada, facilmente detectável no fígado, no baço, nos linfonodos, no miocardio e no pâncreas.
Características microscópicas: Grânulos brilhantes dourados ou pardacentos, azul da Prússia positivos, de tamanhos variados, entre as células (nos linfonodos, principalmente) ou dentro de macrófagos e/ou células epiteliais.
Fontes: Wikipédia; Conceitos patológicos blog
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