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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

GRAVIDEZ ECTÓPICA


O que é?

Gravidez ectópica é a gestação que ocorre fora da cavidade uterina.

O que causa?

As causas incluem todos os fatores que retardam ou impedem a passagem do ovo para a cavidade uterina. Podem ser:

fatores mecânicos, como as causas inflamatórias e suas conseqüências, os tumores ou anormalidades do desenvolvimento das trompas e as cirurgias sobre as trompas
fatores funcionais, que agem diminuindo a motilidade das trompas. Incluem o fumo,
o próprio processo de envelhecimento e drogas hormonais como as indutoras da ovulação e a progesterona usada em mini-pílulas, a pílula do dia seguinte e o DIU contendo progesterona.

Como se desenvolve?

A grande maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas. Na maior parte das vezes se localiza nas porções distais, principalmente na ampola.

A gravidez ectópica geralmente sofre interrupção (ruptura) entre 6 e 12 semanas, dependendo do local onde está implantada, sendo tanto mais precoce quanto menor o calibre da luz tubária do segmento em que estiver implantada.

Como se faz o diagnóstico?

A gravidez ectópica pode representar uma emergência cirúrgica, portanto seu diagnóstico precoce é essencial. Na gravidez ectópica não interrompida, a paciente pode não ter sintomas ou ter sintomas mínimos.

Alguns exames podem ser realizados para diferenciar a gestação ectópica de outras doenças, tais como ameaça de aborto, gestação normal, infecções das trompas, apendicite, cisto de ovário torcido.

Os exames comumente solicitados são testes para confirmar a gravidez, exames de sangue para determinar a perda sanguínea e a presença de infecção e a ecografia pélvica transvaginal.

Podem ser necessários outros exames como a punção do fundo de saco vaginal com agulha grossa para determinar a presença de sangue dentro da cavidade abdominal e a realização de uma laparoscopia diagnóstica.

O que se sente?

Os sinais e sintomas clássicos são:

história de atraso menstrual seguida por sangramento vaginal anormal
dor pélvica ou abdominal de intensidade variável
presença de massa palpável dolorosa em região de anexos (trompas e ovários).

Quando ocorre ruptura da gravidez ectópica, há uma hemorragia importante para dentro da cavidade abdominal, com a ocorrência de dor abdominal de intensidade variável, de tonturas, dor no pescoço, ombro e desmaio.

Como se trata?

O tratamento pode ser expectante naqueles casos onde a gravidez ectópica se localiza na trompa e ainda não rompeu, mede menos de 4 cm, não se constata a presença de batimentos cardíacos fetais e os níveis hormonais estão diminuindo.

O tratamento cirúrgico, que em alguns casos pode ser conservador, preserva a trompa e geralmente é realizado por laparoscopia, sendo a laparotomia uma medida muitas vezes salvadora em uma paciente com comprometimento hemodinânico (porque já houve sangramento importante para dentro da cavidade abdominal - sangramento oculto).

Como se previne?

A prevenção da gravidez ectópica inclui fundamentalmente o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, o uso de métodos anticoncepcionais adequados e a prática de sexo seguro.

Fonte: ABC da Saúde

Gravidez ectópica



A gravidez ectópica ocorre, na maioria dos casos, nas trompas.

A gravidez ectópica, ou tubária, caracteriza a gestação que ocorre fora da cavidade do útero. Pode ser consequência de inflamações ou anomalias nas trompas e/ou útero, sendo mais frequente a ocorrência nesta primeira região citada. O uso de determinados fármacos, de DIU e drogas; curetagens; laqueadura; endometriose; idade da gestante; e doenças, como clamídia, são os principais fatores que podem criar tais condições.

Em uma a cada 300 gestações pode ocorrer a gravidez tubária e não é raro ocorrer aborto espontâneo entre dois e três meses após a fecundação. Sintomas podem ou não ocorrer, sendo dor abdominal, anemia e sangramento vaginal os principais.

O diagnóstico e acompanhamento médico são essenciais por estes motivos e pelo fato de que a gravidez tubária pode prejudicar gestações futuras ou até mesmo provocar a morte da paciente.

Assim, exames de sangue e ultrassonografia endovaginal são necessários para confirmação do caso. Altas doses do hormônio da gravidez podem indicá-la. Deve-se analisar a possibilidade de se tratar de ameaça de aborto, infecções das trompas, apendicite ou cisto de ovário, cujas manifestações podem ser parecidas.

Intervenções cirúrgicas são, na maioria dos casos, necessárias, sendo frequente o rompimento da gravidez, uma vez que esta é, geralmente, inviável ou apresenta grandes chances de malformações.

Rompimento tubário também pode ocorrer, oferecendo riscos à vida da gestante. Dor aguda e repentina no baixo ventre e dor nas costas podem ser sinais deste evento.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Fonte: Brasil escola

Gravidez ectópica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A gravidez ectópica é o nome dado a uma gravidez que ocorre fora da cavidade uterina, sendo o problema mais comum a retenção do óvulo nas tubas uterinas - chamada gravidez tubária. Porém a implantação do ovo também pode ocorrer na cavidade abdominal, nos ovários, no canal cervical ou nos cornos uterinos.

As causas são as mais variadas. As mais comuns são a existência de infecções nos ductos ou ainda tumores que possam aí existir, mas qualquer fator que dificulte ou impeça a passagem do ovo pelo canal tubário favorece a gestação extra-uterina

Esta "doença" poderá trazer graves complicações pois, se o feto não morrer prematuramente, este pode crescer e levar à ruptura da tuba.









Gravidez Tubária: Especialista Detalha Este Quadro

Gravidez ectópica ou tubária é toda gravidez que se localiza fora da cavidade uterina, que é sede normal de sua implantação e desenvolvimento. O ovo , segundo o especialista em ginecologia e obstetrícia Dr. Ilveu Cosme Dias, pode se fixar em várias regiões do organismo materno, como por exemplo na cavidade abdominal, trompas de Falópio, ovários, canal cervical e cornos uterinos. Cerca de 95% dos casos se localizam nas trompas, ocasionando uma freqüência de, aproximadamente, 1 para 250 a 300 gestações.

As causas são as mais variadas, destacando-se que qualquer fator que dificulte ou impeça a passagem do ovo pelo canal tubário favorece a gestação extra-uterina. Assim sendo,a atividade trofoblástica anormal (ovos hiper ou hipoativos), anormalidades do trajeto tubário (constrições, alongamentos, compressões) ou anormalidades da mucosa tubária (endométrio ectópico) são fatores que favorecem a gestação ectópica tubária, explica o ginecologista.

Sintomas

Segundo o médico, os sintomas são os mais variados, dependendo se a gravidez ectópica está íntegra ou rota. Neste caso, é preciso citar a amenorréia (ausência de menstruação), presente em menos de 50% dos casos; a dor abdominal tipo cólica, persistente, unilateral, localizada no baixo ventre e o sangramento vaginal irregular.

Quadro clínico de dor abdominal intensa, abdome agudo, hipotensão, anemia e choque caracterizam a gravidez ectópica rota.

O diagnóstico é clínico e laboratorial. Neste priorizamos a dosagem de BHCG (hormônio da gravidez) e a ultra-sonografia endovaginal. Se a paciente apresenta dosagens de BHCG superiores a 1.000 UI/ml e ausência de saco gestacional intra-útero ao exame de US endovaginal, a gravidez é, certamente, ectópica, comenta.

O médico explica ainda que toda paciente em idade de vida reprodutiva, com dor abdominal, deve ser avaliada sobre a possibilidade de gestação ectópica. O diagnóstico diferencial deve ser feito com apendicite, cisto de ovário, doença inflamatória pélvica, abortamento, infecção urinária, entre outros.

Fonte: Boa saúde UOL

Tratamento

O tratamento, segundo o especialista, é principalmente cirúrgico, preferentemente vídeo-laparoscópico, com preservação da trompa, sempre que possível. Outras alternativas de tratamento são: conservador com acompanhamento seriado da queda do BHCG e injeção de metotrexate no sítio de implantação do ovo, guiado pelo US endovaginal, associada a dosagens de BHCG seriadas.

Estas duas últimas modalidades de tratamento só são aconselhadas em situações muito especiais, e em pacientes muito bem selecionadas, devido ao risco que o próprio quadro clínico se impõe, lembra o médico.

O prognóstico geralmente é muito bom, quando o diagnóstico é precoce e o tratamento é realizado por profissional experiente, o qual deve estar sempre pensando no futuro reprodutivo da paciente. Quando acontece demora no diagnóstico e no tratamento, os riscos são maiores, podendo-se chegar a problemas abdominais graves e até ao óbito, finaliza o especialista.

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