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Coentro | ||||||||||||||
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Coriandrum sativum
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Coriandrum sativum L. |
Coentro[1] (Coriandrum sativum) é uma planta glabra, da família Apiaceae, de flores róseas ou alvas, pequenas e aromáticas, cujo fruto é diaquênio e cuja folha, usada como tempero ou condimento, exala odor característico.
O coentro é muito utilizado na culinária brasileira nordestina e também na região norte. Em Portugal, é muito utilizado, por exemplo, na cozinha alentejana e noutras regiões do sul do País. No norte, é praticamente ignorado.
Originário do sul da Europa e do Oriente Médio, o coentro já era conhecido e utilizado pelos egípcios, não como tempero, mas como planta medicinal (a ele se atribuíam propriedades digestivas, calmantes e, quando usado externamente, para alívio de dores das articulações e reumatismos), além de possuir efeito anafrodisíaco.
Referências
Propriedades
O coentro é fonte de magnésio, cálcio, fósforo, ferro, fibras e ácido ascórbico.
Recomendações
O chá de coentro ajuda a aliviar dores de estômago e problemas de flatulência.
Preparo
Pique o coentro somente um pouco antes de usar e o adicione no final da preparação. Cru, ele possui sabor refrescante, levemente amargo e picante, sendo usado para aromatizar peixes, frutos-de-mar, carnes brancas e legumes.
Fonte: www.prepgc20.cnptia.embrapa.br
Coentro
Nome científico
Coriandrum sativum L.
Família
Umbelliferae
Origem
Costa do Mediterrâneo (Sul da Europa, Oriente Médio e África do Norte)
Características da planta
Planta anual, herbácea, com caule cilíndrico, estriado e pouco ramificado, que pode atingir de 0,70 a 1,00m de comprimento. As folhas são de coloração verde-brilhante e apresentam-se em duas formas: as inferiores pinadas e as superiores bipinadas. Exalam um aroma forte e fétido quando esmagadas, lembrando o cheiro exalado por percevejos.
Características da flor
As flores, pequenas e de coloração branca ou róseo-violácea, estão dispostas numa inflorescência do tipo umbela. O florescimento ocorre entre a primaverae o verão.
É importante lembrar que antes da decisão de investir no cultivo de plantas medicinais e aromáticas, principalmente para quem não tem experiência com estas culturas, é obter mais informações sobre o assunto, para conhecer todas as etapas e técnicas envolvidas na produção.
É aconselhável procurar orientação de instituições de pesquisa ou profissional capacitado, para se informar quais plantas são mais indicadas para serem cultivadas na propriedade, em função da localização e tipo de solo da mesma, entre outros fatores. Deve-se ainda, realizar pesquisa de mercado procurando descobrir quais são os compradores mais próximos, qual a possibilidade de negociar a produção, entre outros pontos importantes.
Traremos apenas informações gerais e sobre o cultivo desta planta, visando sua exploração comercial, fornecendo ainda alguns endereços para mais informações.
De modo geral, para qualquer planta de uso aromático e medicinal, para se iniciar uma cultura seja a nível comercial ou mantê-la na horta doméstica, as sementes e mudas devem ser adquiridas de produtores ou de viveiros de mudas idôneos, que garantam a identificação botânica correta.
Alguns aspectos referentes a colheita e pós-colheita devem ser conhecidos, como por exemplo:
Determinação do momento ideal da colheita, que varia de acordo com o órgão da planta, estádio de desenvolvimento, época do ano e hora do dia;
Conhecimento de qual parte da planta contém o princípio ativo de interesse;
A colheita de sementes é realizada quando elas estão completamente amadurecidas ou no caso de serem deiscentes (que caem após o amadurecimento), antecipa-se a colheita para evitar as perdas;
A colheita deve ser realizada em períodos sem ocorrência de chuvas, preferencialmente no período da manhã, após o orvalho ter evaporado;
As ferramentas utilizadas variam de acordo com as partes que serão colhidas. Normalmente são utilizadas ferramentas simples: tesouras de poda (caule e folhas) e pás, enxadas e enxadões (raízes e partes subterrâneas);
O material cortado é acondicionado em recipientes adequados à parte colhida ( sementes, flores, outros);
O material coletado tem destinos variados: uso direto do material fresco, extração de substâncias ativas ou aromáticas do material fresco e secagem para comercialização "in natura".
Embora não tenhamos como objetivo indicar o uso medicinal desta ou de qualquer outra planta, destacamos algumas recomendações contidas no livro Plantas e Saúde - Guia Introdutório à Fitoterapia:
Utilize somente plantas medicinais conhecidas;
Procure conhecer a parte da planta que serve como remédio (raiz, caule, folha ou flor);
Não colete plantas medicinais nas margens de rios ou córregos poluídos e esgotos, bem como na beira de estradas, devido as substâncias tóxicas liberadas pelo escapamento dos veículos;
Procure conhecer as plantas que são tóxicas;
Tenha cuidado ao comprar ervas medicinais, observando sempre o seu estado de conservação (se não tem mofo, insetos, etc);
Procure conhecer o modo de preparo das plantas utilizadas como remédio (infusão, cozimento, etc);
Estar atento a indicação de uso da planta, se é para uso interno (beber) ou externo (compressa, cataplasma, etc);
Não substitua imediatamente o remédio dado pelo seu médico por plantas indicadas por amigos. Procure antes conversar com seu médico.
Após estas ressalvas, passaremos a tratar sobre o cultivo do Coentro.
O cultivo do Coentro
Nome científico
Coriandrum sativum L.
DESCRIÇÃO E ORIGEM
Planta herbácea anual, pertencente a família das Umbelíferas. É nativa em países da Europa.
Altura
Média de 25 a 60 cm.
Caule
Cilíndrico, estriado, um pouco ramificado.
Folhas
Coloração verde-brilhante, alternadas, pinadas ou bipinadas.
Floração
Ocorre entre a primavera e o verão.
Frutos (ou sementes)
Possuem diâmetro entre 1,5 a 5 mm.
Variedade
Branca e roxa.
Finalidade
P lanta de uso medicinal e aromática.
Partes das plantas utilizadas
Uso aromático
Frutos (sementes) bem maduros e secos. As folhas verdes e frescas são também empregadas na culinária.
As folhas do coentro só podem ser conservadas sob refrigeração. As folhas e frutos verdes exalam um odor forte e desagradável característico desta planta (se assemelha ao odor de percevejo "esmagado").
Uso medicinal
Frutos.
CULTIVO
Clima
O coentro é uma planta que tolera bem tanto o frio como o calor, assim como curtos períodos de seca.
Plantio
Através de seus frutos ou sementes.
Solo
São preferidos os solos férteis, profundos, bem drenados e com boa exposição à radiação solar. Devem ser evitados solos ácidos e os que retêm muita umidade.
Fertilidade do solo e adubação
Solos ricos em nitrogênio e adubações nitrogenadas intensas devem ser evitadas, pois o excesso de nitrogênio atrasa o amadurecimento das sementes ou prolonga o período de progressivo amadurecimento e reduz a produção. Adubações com fósforo e potássio no mesmo ano do plantio produzem sementes mais aromáticas.
Preparo do solo
Aração e gradagem.
Quantidade de sementes por hectare
15 a 25 kg.
Semeadura
Semear em local definitivo.
Época da semeadura
Cada região tem sua época mais adequada, mas recomenda-se que seja feita no início da primavera. A semeadura deve ser programada de forma que a colheita não coincida com épocas de chuvas intensas, o que prejudica a colheita.
Deve-se evitar a semeadura no período de inverno, devido principalmente ao risco de ocorrência de geadas. Para culturas em escala comercial, devido ao rápido amadurecimento dos frutos, sugere-se que a semeadura seja realizada aos poucos, em etapas, para evitar que a colheita de toda a área cultivada seja realizada de uma única vez, o que poderia gerar perdas durante a colheita, pois as sementes maduras e secas caem facilmente no solo, reduzindo o rendimento.
Espaçamento entre linhas
Usar espaçamento de 30 cm, para solos livres ou com pouca ocorrência de plantas daninhas. Para solos onde é freqüente a infestação por invasoras, o espaçamento é feito de acordo com a largura do cultivador que será utilizado.
Profundidade de semeadura
As sementes devem ser semeadas nos sulcos das linhas a uma profundidade de 2 a 2,5 cm, e cobertas com 1 a 2 cm de terra.
Utilizar espaçamento de 2 a 5 cm, entre as sementes na linha.
Germinação
Ocorre no período de 7 a 14 dias. Deve-se então realizar o desbaste, eliminando as plantas fracas e determinando-se o espaçamento final entre uma planta e outra na linha, de 15 a 25 cm.
Tratos culturais
Realizar controle e combate de ervas daninhas. Irrigar ou drenar o solo, e adubar, sempre que necessário.
Colheita dos frutos
É realizada a partir do momento em que 50 a 60% dos frutos, apresentam cor amarelo-dourado ou marrom-claro-amarelado, ou pardo, conforme a variedade. A colheita é feita, cortando-se os ramos com as umbelas (extremidades dos ramos onde estão os frutos). As umbelas cortadas podem ser colocadas em recipientes sem furos, para serem transportados para o local de secagem.
Mão-de-obra
Treinada para reconhecer o período ideal da colheita e realizar todos os procedimentos relacionados à mesma.
Colheita das folhas
É feita a partir do momento em que a planta possui folhas suficientes que possam ser colhidas, sem prejudicar o seu desenvolvimento, encerrando a colheita quando surgirem os primeiros órgãos que originarão as flores.
Bibliografia
COSTA, M.A. (et al). Plantas e Saúde - guia introdutório à Fitoterapia. Governo do Distrito Federal, 1992. 88 p.
MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.; CASTELLANI, D.C.; DIAS, J.E. Plantas Medicinais. Universidade Federal de Viçosa. 1994. 220p.
VON HERTWIG, I.F. Plantas aromáticas e medicinais: plantio, colheita, secagem, comercialização. 2a ed. - São Paulo: Icone, 1991. 414 p.
Fonte: www.agrov.com
Coentro |
O coentro provém da família Umbelliferae, e é parente da salsinha, o que explica o fato dele também ser conhecido por salsinha chinesa. Apesar disso, as duas ervas são bem diferentes. O coentro é natural do sul da Europa e da região mediterrânea, apesar de ter sido cultivado no Egito Antigo para fins culinários e medicinais. Suas sementes eram usadas como especiarias desde tempos remotos e atualmente o coentro é utilizado em larga escala na Europa. Em contraste, as folhas de coentro não são muito populares no continente europeu, com a exceção de Portugal, mas são bastante utilizadas na América Latina e no Sudeste Asiático. No Oriente Médio, as folhas de coentro são tão populares que passaram a ser chamadas de “Salsinha árabe”. O nome coentro deriva do grego koris, que significa percevejo. As folhas e as sementes ainda verdes possuem um cheiro semelhante àquele encontrado nas roupas de cama infestadas pelo inseto; porém, uma vez que as sementes amadurecem perdem este odor característico; no entanto as folhas não, infelizmente. As sementes de coentro sempre foram conhecidas como especiarias de caráter curativo. Na Europa elas são chamadas de “planta anti-diabética”; na Índia elas são utilizadas por suas propriedades antiinflamatórias; e atualmente nos EUA as sementes estão sendo estudadas pela sua capacidade de reduzirem o colesterol. As sementes de coentro também funcionam como um estimulante para o estômago e o intestino, o que faz delas uma iguaria para ser consumida como aperitivo antes das refeições. Para completar, elas também são consideradas um excelente afrodisíaco. Na Ásia, as ervas e o óleo da semente de coentro são conhecidos por sua habilidade em curar hemorróidas, dores de cabeça, inchaços, conjuntivites, reumatismos, úlceras na boca, além de também serem usadas em compressas. Os herbalistas chineses garantem ainda conseguir curar vários tipos de problemas de bexiga, halitose e ainda complicações gástrico-digestivas com a ajuda do coentro. O óleo das sementes pode ser utilizado em perfumes, licores e até mesmo no gim. Outro nome menos conhecido do coentro é “milho tonto”, pois supostamente quando uma pessoa inala o aroma de uma semente recém esmagada, isto pode causar tontura. O coentro também é uma excelente fonte de fibras dietéticas, ferro, magnésio e manganês. |
Autor |
Chef Patrick Martin |
Vice-Presidente de Desenvolvimento Educacional em Culinária, é o Embaixador Internacional do Instituto "Le Cordon Bleu". Com mais de 25 anos de experiência trabalhou no Le Doyen, Dalloyau e Flo Prestige na França. Ganhador de vários prêmios internacionais, supervisionou o desenvolvimento técnico e a abertura da escola de Tóquio e ajudou a estabelecer o nível profissional das escolas da França, Londres e Tóquio. |
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