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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Doenças Novas

O que são Doenças Novas?

São aquelas que aparecem em algum momento na população sem terem nunca antes noticiadas. Como exemplos temos a AIDS, o Ebola, o vírus Sabiá, entre outras moléstias. Explicaremos melhor estas três doenças para que possamos entender o surgimento dessas novas moléstias.

Sabiá
O mortal vírus Sabiá, isolado em 1994, recebeu esse nome porque a primeira pessoa infectada no mundo foi uma moça que contraiu o vírus na casa de seus pais, no bairro Jardim Sabiá, município de Cotia [Brasil], situado a cerca de 20 km da cidade de São Paulo, capital do Estado. Cotia é conhecida como uma cidade-dormitório, isto é, uma cidade tão próxima à capital que se pode morar nela e viajar todos os dias para trabalhar em São Paulo. Trata-se de uma região povoada há mais de dois séculos. Não é um lugar perdido no meio da selva, onde se pudesse estar invadindo uma região inóspita com risco de libertar um vírus mortal latente.


AIDS

Uma estimativa de dezembro de 1996 dava conta de 64 milhões de mortes. É a mais grave dos 42 tipos de imunodeficiências catalogados pela OMS.
Os primeiros casos de AIDS conhecidos surgiram no início da década de 80. Pesquisas recentes, no entanto, sugerem que alguns casos esporádicos de mortes misteriosas ocorridos em décadas passadas foram devidos à AIDS. O mais antigo deles remonta a 1959.

AIDS é a sigla em inglês de "Acquired Immune Deficiency Syndrome" — Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. É causada por um vírus, o HIV, que ataca os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa do organismo. O organismo debilitado fica então suscetível ao ataque de germes oportunistas, que provocam vários tipos de infecções. É muito freqüente também o aparecimento de lesões cancerosas até então consideradas raras, como o sarcoma de Kaposi e o linfoma cerebral. A vítima acaba morrendo das doenças que se instalam em seu organismo.
As drogas antivirais desenvolvidas até agora conseguem retardar um pouco os sintomas da AIDS, mas produzem efeitos colaterais e também são, mais cedo ou mais tarde, dribladas pelo vírus. Além disso, já foram identificados (até o presente) nove subtipos do vírus HIV. Uma vacina que fosse eficaz para um desses subtipos não o seria para os outros.
O total estimado de pessoas infectadas no mundo em 1993 era de aproximadamente 15 milhões. Um ano depois, em julho de 1994, a OMS avaliava que 17 milhões de pessoas no planeta eram portadoras do vírus HIV7. Em 1995, de acordo com a Organização, já eram 20 milhões de portadores do vírus no mundo e 6 mil pessoas eram infectadas todos os dias. Em 1996 os números eram: 22,6 milhões de portadores do HIV e 7.500 novos casos ocorrendo a cada dia; em 1997: 30,6 milhões de infectados e 16 mil novos casos por dia. Aproximadamente 2,3 milhões de pessoas no mundo morreram de AIDS em 1997, com um total acumulado de 11,7 milhões de mortos.

Ebola


O Ebola é apenas mais um dos vírus emergentes descoberto recentemente. Ganhou notoriedade mundial com o surto da doença ocorrido no Zaire em maio de 1995. O Ebola mata 90% de suas vítimas e a morte ocorre em poucos dias.
A morte é tão horrorosa que parece roteiro de um filme do gênero terror-ficção: o vírus ataca todos os órgão e tecidos do corpo humano, com exceção dos ossos e alguns músculos. O colágeno, tecido responsável pela unidade da pele e que mantém os órgãos juntos transforma-se numa pasta disforme. A pessoa infectada expele sangue por todos os orifícios do corpo, inclusive pelos olhos e rachaduras espontâneas que surgem na pele. O globo ocular fica cheio de sangue, o que causa cegueira. A hemorragia interna não cessa porque o sangue não coagula. A superfície da língua se desfaz, o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha e pode descer para os pulmões. Surgem hemorragias no coração e o músculo fica flácido. O fígado incha, apodrece e se liquefaz. A medula se desfaz aos pedaços. Os rins, repletos de células mortas, deixam de funcionar e a urina se mistura com o sangue. O baço incha e endurece. A pessoa vomita pedaços do intestino com sangue. O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.
A primeira aparição do Ebola se deu em julho de 1976, no Sudão. Essa variedade do vírus tinha um índice de letalidade de 50% e recebeu o nome de Ebola-Sudão. Matou centenas de pessoas. Em setembro do mesmo ano o vírus surgiu simultaneamente em 55 aldeias do Zaire com um efeito devastador, já com um índice de letalidade de 90%. Essa variedade do vírus foi chamada Ebola-Zaire.


As epidemias do Ebola até agora iniciaram e findaram de modo abrupto, sem nenhuma causa aparente. "Ele aparece do meio do nada e desaparece do mesmo jeito" , desabafou um virologista.

Fonte: Virtual

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