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terça-feira, 1 de maio de 2012

Diga não aos casacos de pele de mustelídeos

Peles
É muito aconchegante e elegante usar um casaco de pele de animais. Porém, lembre-se! Para que esses casacos sejam feitos, muitos animais são mortos de forma quase sempre brutal: são eletrocutados, asfixiados ou têm seus pescoços quebrados. Antes disto, são capturados em armadilhas, mantidos em cativeiros e sofrem muito no isolamento à espera de que atinjam as condições necessárias e exigidas para que suas peles se tornem valiosas o suficiente para serem negociadas no mercado de peles.

Nos dias atuais já existem grandes coleções de materiais sintéticos que imitam perfeitamente a pele dos animais e que aquecem da mesma forma. Deste modo, não faz sentido e nem é justo o uso da pele de um animal para aquecer outra pele, no caso a do homem.

Entretanto, a obsessão por ter um casaco de pele legítimo "esquenta" este debate. De um lado estão os ambientalistas, os defensores dos animais, provando que por trás de cada um desses casacos existe uma história de sofrimento e morte. Eles defendem que os casacos feitos com fibras sintéticas não necessitam do sacrifício de nenhum animal. Além do mais, argumentam que o material é lavável à mão, resistente, leve e mais barato. Por todas estas qualidades, os defensores dos animais consideram que a "pele ecológica" representa uma alternativa.

Porém, os fabricantes que usam peles de animais em suas peças de vestuário combatem as acusações e garantem que seguem as normas do decreto 98/58 sobre o bem-estar dos animais e do decreto 93/119 sobre o sacrifício de animais, ao pé da letra. Além do mais, contra-atacam, dizendo que o material de "pele sintética" é uma enganação, pois a lei de 1966 proíbe utilizar essa denominação para algo que não seja realmente pele de um animal. Dizem que é uma mentira para o consumidor, já que a "pressuposta pele" é de plástico, não é biodegradável, não é ecológica e, portanto, não pode ser denominada de "pele".

Enquanto isso, a indústria da moda continua alheia a este debate ambiental. A cada ano, quase todos os estilistas mais famosos do mundo criam uma coleção de abrigos de pele, que inclui casacos, estolas, jaquetas, jalecos e carteiras. Em suas coleções, as peles também se combinam com outros materiais, como jeans ou plumas no pescoço e nas mangas. Para aumentar a indignação dos defensores dos direitos da saúde, da vida e da liberdade dos animais, o último "grito" da moda é o casaco... reversível. Ou seja: pele por fora e por dentro!

São animais que fazem parte de uma mesma "família" muito disputada no mercado das peles. É a família dos mustelídeos, composta por pequenos mamíferos que se alimentam de carne e, geralmente, têm pernas curtas, unhas afiadas e possuem glândulas odoríferas que podem exalar cheiro forte. As peles destes animais são muito valiosas por serem macias, aconchegantes e possuírem várias tonalidades.

Fonte: Edukbr
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