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domingo, 25 de novembro de 2012

Doenças neurovasculares para galera da TR54N da Radiotec




Prof. Djalma Neto: Eu estava assistindo um dos meus seriados prediletos, o The Mob Doctor, e a doutora lembrou que um paciente tinha um MAV... não lembrava mais e fui atrás como bom curioso. Tai o material do assunto para vocês da minha turma de Fisiologia II da Radiotec TR54N. 


Malformações Vasculares Cerebrais
 
- Malformações artério-venosas cerebrais
- Fístulas artério-venosas cerebrais
- Fístulas artério-venosas durais
- Malformações capilares(Telangiectasias)
- Malformações Venosas
        * Anomalia Venosa do desenvolvimento
        * Variz venosa
- Malformação Cavernosa
Malformação Artério-Venosa Cerebral(MAVc)
Definida como um conjunto de artérias e veias malformadas no cerebro que estão interligados de maneira indireta, ou seja formando um plexo(rede de pequenos vasos) ou de maneira direita, formando uma fístula, quer dizer, a comunicação direta e abrupta entre uma artéria e uma veia malformada sem a existência de uma rede de capilares entre ambos, o que resultaria numa mudança mais natural e hogênea da fase arterial para a venosa.
Incidência
0.04% até 0.52% na população geral.
Causa
A etiologia da MAVc deve-se à um defeito durante a formação e diferenciação dos vasos encefálicos no período embrionário intra-útero.
Localizações
A vasta maioria das  MAV está localizada nos hemisférios cerebrais e apenas 15% situam-se na fossa posterior.
Sintomas
Aproximadamente 50% dos pacientes com MAV apresentam sintomas ocasionados por hemorragia cerebral
O tipo de hemorragia mais comum é a Hemorragia Subaracnóidea(30%), depois há a parenquimatosa ou intracerebral(23%) e a intraventricular(16%).
Outros sintomas são as convulsões( “ataques epilépticos”), dores de cabeça e isquemia( Falta de irrigação sangüínea para uma área do cérebro).
Risco de Ruptura
O risco de ruptura de uma MAV é estimado em 2 a 4% ao ano, cumulativo. A morbidade e mortalidade combinadas  são de 3% ao ano.
Diagnóstico

O diagnóstico das MAVs pode ser realizado por meio de métodos radiológicos não invasivos como tomografia  convencional ou angiotomografia do crânio, ressonância magnética ou angiorressonância do crânio, mas o exame que melhor demonstra a existência e as características de uma MAV é a angiografia cerebral por catéter(arteriografia).

Tratamento

O tratamento de uma malformação artério-venosa cerebral depende de alguns fatores, tais como tamanho, sintomas, localização e caraterísticas da arquitetura vascular(Como a MAV é formada), idade do paciente e em muitos casos do domínio do arsenal de materiais disponíveis para o tratamento  pela equipe médica.
As principais modalidades de tratamento são descritas a seguir:
  • Embolização primária: Quando toda a MAV pode ser ocluída por uma embolização, ou seja, através de um catéter que é introduzido na verilha, consegue-se atingir a MAV cerebral e ocluir  todos os vasos malformados, sem a necessidade de cirugia.
  • Embolização adjuvante: Para preparação para neurocirurgia ou radiocirurgia.Nestes casos há a  existência de MAVs muito grandes, com vasos muito finos no cérebro, nos quais a navegação de microcatéteres torna-se muito difícil e arriscada.
  • Embolização Paliativa: O objetivo desta embolização é aliviar ou reduzir os sintomas apresentados pelo paciente os quais afetam a sua qualidade de vida, como por exemplo), redução do déficit neurológico do paciente(Perda de força, alterações da sensibilidade, distúrbios visuais, etc.) devido aos efeitos de” roubo” arterial(quando o sangue é desviado para a MAV e não irrriga o tecido cerebral normal) ou à hipertensão venosa,  para reduzir dores de cabeça,e crises convulsivas intratáveis.

    Fonte: http://saudeneurovascular.com.br/faq1_det.php?cod=13
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